Como é que a ONU Virou Mera Promotora da Agenda Socialista?
(05/05/2018)

Em 1945, ao final de segunda grande guerra mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), com a finalidade de servir de palco para debates entre as nações, reduzindo assim o risco de novos conflitos armados entre nações ou grupos beligerantes.

ONU Comunista 2Assim como aconteceu com sua antecessora, a Liga das Nações, a ONU vem fracassando sistematicamente na mediação de conflitos entre as nações, em razão da perda de credibilidade perante a maioria das maiores economias do mundo.

A perda de credibilidade deve-se principalmente ao forte viés político de seus organismos internacionais, que vêm atuando fortemente apenas na promoção de programas da agenda de países e partidos socialistas.

Da missão original de sua criação, a “manutenção da paz entre as nações”, a ONU expandiu sua atuação em outras áreas, como a UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância, FAO – Agricultura e Alimentação, UNESCO – Educação, Ciência e Cultura, UNWRA – Agência de Assistência a Refugiados.

Em 1945 a ONU foi fundada e tinha 51 países membros. Em 2018 conta com 193 países, sendo que 82 deles são regimes não democráticos e desses, 57 são teocracias muçulmanas.

Possui várias Comissões e Conselhos para tratar dos mais variados assuntos, entre os quais encontram-se o Conselho de Direitos Humanos e a Comissão dos Direitos das Mulheres. A composição das Comissões e Conselhos é feita por votação entre os 193 países membros.

A única exceção é a do Conselho de Segurança, onde apenas 10 membros são eleitos. Os outros cinco membros permanentes, com poder de veto, são os Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, China e França. Qualquer assunto submetido ao Conselho de Segurança só é aprovado se nenhum membro permanente se opuser.

No caso do Conselho de Direitos Humanos, entre os 47 membros eleitos, fazem parte o Afeganistão (islâmico), Arábia Saudita (islâmico), Catar (islâmico), China (ditadura), Cuba (ditadura), Egito (islâmico), Emirados Árabes Unidos (islâmico), Iraque (islâmico), Paquistão (islâmico), Tunísia (islâmico), Venezuela (ditadura).

Ditaduras sanguinárias fazerem parte do Conselho de Direitos Humanos é uma coisa difícil de aceitar, mas pior ainda é ter países islâmicos fazendo parte desse Conselho. Em países islâmicos vigora a Lei Islâmica “Sharia”, que considera os não muçulmanos como cidadãos de 2ª classe e estabelece punições inaceitáveis pela cultura ocidental.

Para ter uma ideia de quanto a ONU desviou-se de sua finalidade original, basta dizer que a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), está financiando programas relacionados à “Formação, Saúde e Educação de Jovens e Adolescentes”, o que nada tem a ver com a mediação de conflitos, agricultura ou alimentação.

A explicação é que o Diretor-Geral da FAO é o socialista petista brasileiro José Graziano. Em 2016 saiu nos jornais que “Luleco”, filho de Lula, estaria atuando no Uruguai por conta desse Programa da FAO.

Desde a década de 1990 o posicionamento da ONU em conflitos internacionais, tem sido quase sempre em apoio às partes socialistas, anticapitalistas, antiocidentais, anticristãs ou antissemitas. Basta ver quantas Resoluções foram aprovadas em desfavor de atuações desumanas de ditaduras socialistas ou islâmicas e quantas foram aprovadas contra Israel.

Só em 2017 foram aprovadas 21 Resoluções contra Israel e só 6 contra todos os outros países do mundo (Irã, Síria, Coreia do Norte, Crimeia, Myanmar e Estados Unidos). Nenhuma Resolução foi aprovada condenando a conduta de qualquer outro país. E olha que existe um bocado de ditaduras sanguinárias no mundo, que nãos respeitam direitos humanos, discriminam mulheres e assassinam homossexuais.

Na faixa de Gaza, os voluntários que trabalham lá, pagos pela ONU são, naturalmente, simpatizantes do Hamas, grupo terrorista islâmico que domina Gaza, ajudando-o a esconder foguetes dentro de hospitais e escolas administradas pela ONU.

Oriente MédioSegundo os serviços de inteligência israelenses, o principal esconderijo subterrâneo onde se abrigam os dirigentes do Hamas fica debaixo de um dos maiores hospitais da faixa, sob as vistas dos representantes da ONU.

O Hamas é muito conhecido pelos métodos brutais que usa para combater seus adversários, dentro e fora da faixa de Gaza.

No longo conflito entre os Estados Unidos e Cuba, iniciado em 1959, quando a ditadura comunista foi implantada naquela ilha, a ONU tem se posicionado sistematicamente a favor da ditadura dos irmãos Castro, seja quanto às violações dos direitos humanos pelo governo cubano, seja contra o embargo imposto pelos EUA e aliados.

Quando o Iraque invadiu o Kuwait, em 1991, a ONU patrocinou a liberação daquele pequeno país do Golfo e em 2003 apoiou a própria invasão do Iraque pelas forças aliadas ocidentais, porém retirou o apoio tão logo não foram apresentadas provas da existência das tais “armas de destruição em massa”, um dos argumentos a favor da derrubada do ditador Sadam Hussein.

Voltaram-se todos contra os EUA e Inglaterra, sem cogitar da possibilidade que o sanguinário ditador poderia ter se livrado das armas com ajuda de alguns dos vários vizinhos muçulmanos. Foi comprovado o uso de armas químicas contra rebeldes Curdos, em várias ocasiões, mas isso não foi considerado como justificativa válida.

Os ditadores Hugo Chávez e Nicolas Maduro violaram todas a regras de direitos humanos repetida e sistematicamente, mas a ONU nunca aprovou qualquer Resolução condenando a conduta da ditadura venezuelana.

A ”Ideologia de Gênero”, tão defendida pela esquerda socialista mundial, teve boa acolhida na ONU, que patrocina painéis, encontros e reuniões para implantação da ideologia, em todos os países ocidentais, ampliando o conceito de família com a inclusão de uniões homossexuais.

UnescoA ideologia pretende também remover as palavras “pais e mães”, substituindo-as por “cuidadores” e introduzir a educação sexual nas escolas para crianças menores de 10 anos, entre outras coisas. Isso só vale para países democráticos ocidentais, pois nos país de maioria muçulmana a ONU não se intromete.

Nunca entendi direito, quais as vantagens de UNESCO declarar alguma coisa como “Patrimônio da Humanidade”, a não ser tirar parte da autonomia dos países em dispor de suas riquezas como melhor convier a seus próprios interesses nacionais.

Nada encontrei na internet indicando que a UNESCO ajude financeiramente na manutenção daqueles “patrimônios”. Seria só propaganda para promoção de turismo?

Outra coisa que a ONU faz é privilegiar “minorias” em países ocidentais. Essas minorias são os negros, mulheres, muçulmanos, homossexuais, deficientes físicos e outros.

Faz isso apenas em países ocidentais, porque não percebo o mesmo empenho na proteção das mesmas minorias em países do oriente médio e Ásia, exceto em Israel, onde seguidamente a ONU lança protestos veementes quando aquele pequeno país se defende de ataques terroristas dos vizinhos muçulmanos.

Também não vejo a ONU defender os Cristãos perseguidos e dizimados pelos governos muçulmanos do Chade, Sudão, Mali e outros países africanos.

Refugiados SudãoIlude também as pessoas menos avisadas com suas campanhas publicitárias em favor das crianças, igualdade de gênero, contra a fome e outras semelhantes, muitas vezes aproveitadas por inescrupulosos proprietários de veículos de comunicação para ganhar mais dinheiro às custas de seus crédulos e ingênuos telespectadores, como é o caso do programa “Criança Esperança”, da rede Globo.

Visando obter mais apoio financeiro para seus programas, a UNICEF também costuma designar artistas, futebolistas e figuras públicas famosas (geralmente socialistas), como “embaixadores” dos programas daquela agência, mas com certa frequência temos visto dela ter que remover o título por causa da descoberta de condutas impróprias de vários desses “embaixadores”.

Resumindo: a ONU não consegue cumprir sua missão original de criação, a mediação de conflitos entre nações ou grupos beligerantes, mas faz uma porção e coisas acessórias para atender programas de partidos socialistas, iludindo-se estar fazendo muito pela humanidade.

                                                  Luigi Bene Silvi

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