Histórico discurso de Bill Whittle sobre violência, desarmamento e direito à autodefesa

(30/08/2023)

E agora devemos nos voltar para a questão da violência armada nos Estados Unidos hoje, porque o tiroteio em Newtown, no estado de Connecticut, onde houve um massacre de crianças numa escola onde eram proibidas armas de fogo, deixaram todos nós, liberais e conservadores, republicanos e democratas, chocados e enojados com a carnificina.

Agora, algumas pessoas, inclusive alguns de vocês nesta sala, esta noite, querem colocar a culpa por esse horror em coisas como carregadores de 30 cartuchos ou rifles semiautomáticos. Queremos culpar algo, qualquer coisa, que possamos controlar.

Mas o que realmente queremos banir é a violência, o assassinato e a insanidade.

Mas não falamos sobre isso, porque, no fundo de nossos corações, cada um de nós sabe que a violência, o assassinato e a insanidade estão embutidos na condição humana e provavelmente sempre estarão.

Vocês sabem, há dois tipos de animais neste mundo: predadores e presas. Ninguém observa um leopardo perseguindo uma gazela e nega que a gazela tenha o direito de usar seus cascos e chifres para se proteger do predador.

Mas há pessoas nesta sala, nesta noite e em todo o país que negariam esse mesmo direito de autodefesa a outros seres humanos.

Essas pessoas parecem pensar que a maneira de deter o leopardo é cortar os chifres da gazela. Que, de alguma forma, ao facilitar a vida do predador, o predador simplesmente irá embora.

Meus amigos, isso é loucura. Quando você facilita as coisas para o predador, você terá mais predadores.

Então, vamos começar com as chamadas “armas de assalto”, mais propriamente conhecidas como rifles semiautomáticos.

Em 2011, o total de assassinatos com armas de fogo nos EUA foi de 8.583 pessoas, de acordo com o FBI. Durante esse período, o total de assassinatos cometidos por rifles, todos os rifles, não apenas rifles semiautomáticos, foi de 323. Isso representa 3% de todos os assassinatos.

Martelos e porretes matam a metade disso. Mãos e pés matam o dobro. E facas matam cinco vezes mais americano do que todos os rifles juntos.

Erros médicos evitáveis matam cerca de 98.000 pessoas por ano. A negligência médica mata mais de doze vezes mais pessoas do as que são assassinadas nos EUA. A cada ano. Isso é mais de 300 vezes o número de mortos por todos os rifles, não apenas os chamados rifles de assalto.

E, no entanto, ninguém fala sobre limites para martelos, facas, médicos ou hospitais. Ninguém fala. Isso porque o bem que percebemos nos martelos, facas e médicos superam em muito os danos que percebemos.

E, no entanto, estudos mostram que as armas de fogo evitam de 800.000 a mais de 2 milhões de crimes violentos todos os anos.

A estimativa mais baixa significa que 100 vezes mais crimes violentos são evitados com armas de fogo do que o total de assassinatos cometidos com elas. Isso é 100 vezes mais.

Em outubro de 2007, Amanda Collins estava caminhando para seu carro após uma aula noturna na Universidade de Nevada, na cidade de Reno. Amanda tinha licença de porte oculto para sua Glock 9 mm, que ela podia portar para defesa pessoal.

Infelizmente para Amanda, essa universidade é, como a maioria das áreas das universidades, uma zona livre de armas. Portanto, como cidadã cumpridora da lei que é, ela não estava com sua arma nessa zona livre de armas, quando foi atacada por James Biela.

Biela a estuprou no campus da Universidade de Nevada, a menos de 300 metros do escritório da polícia do campus.

Em seguida, o estuprador foi embora e alguns meses depois, esse predador humano assassinou Brianna Denison, de 19 anos.

Amanda Collins disse que

“eu sei, por ter sido a primeira vítima, que Brianna Denison ainda estaria viva se eu tivesse sido capaz de me defender naquela noite”.

Portanto, estou instruindo o procurador-geral virtual para contestar agressivamente quaisquer leis de controle de armas que violem o direito de Amanda Collins de não ser estuprada e o direito de Brianna Denison de não ser assassinada.

Você não deveria ser forçado a abandonar seus direitos da Primeira Emenda da Constituição (Liberdade de Expressão), quando entra em Chicago ou Nova York ou seus direitos da Quinta Emenda (Direito de Defesa), quando entra em um campus universitário.

Como presidente virtual, vetarei na hora, sem hesitação, mas com muito prazer, toda e qualquer tentativa de destruir qualquer parte da Declaração de Direitos da Constituição dos Estados Unidos da América.

Porque, quando tudo estiver dito e feito, a Segunda Emenda da Constituição não existe para nos proteger contra criminosos. E as pessoas que pedem o controle de armas sabem disso. É por isso que elas querem o controle de armas em vez de controle do crime. É por isso que querem leis que, com o toque de uma caneta, transformam cidadãos cumpridores da lei em criminosos.

A Segunda Emenda (Direito de portar armas) existe para proteger o povo americano da tirania. A Segunda Emenda existe para proteger o povo americano dos políticos. A Segunda Emenda existe para proteger o povo americano de nós.

Agora, alguns políticos afirmam que a América merece uma votação sobre essa questão. Muito bem, vamos votar.

Aqueles de vocês que defendem a violação do direito do povo de manter e portar armas precisam se dirigir ao povo americano com uma nova Emenda, que diria simplesmente que a Segunda Emenda da Constituição é revogada. Isso lhe daria, pela primeira vez, a autoridade legal para fazer o que vocês têm feito e o que estão tentando fazer agora, em violação direta de juramento de defender toda a Constituição dos Estados Unidos, não apenas as partes que vocês aprovam.

Portanto, vão em frente. Vão até o povo americano e digam a eles que o poder supremo não deve mais ser investido em pessoas a quem não se pode confiar esse poder, de acordo com vocês. Digam a eles que somente o governo pode ter esse poder.

Agora, vocês têm que ir lá tentar convencer as pessoas dos 38 estados que vocês precisarão deles para aprovar essa emenda para concordar com sua opinião a respeito deles em relação à opinião deles a respeito de vocês.

Eu o desafio.

12 milhões de homens, mulheres e crianças desarmados foram incapazes de resistir ao assassinato por seu próprio governo nacional-socialista, na Alemanha. Talvez uns 50 milhões de homens desarmados, mulheres e crianças foram assassinados por sua própria União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Mais de 50 milhões de chineses foram assassinados por seu próprio governo sob o comando de Mao Tze Tung, que também antes desarmou seu povo.

E em Cuba e no Vietnã, e nos campos de extermínio do Camboja.

Agora, vocês dizem que isso não pode acontecer aqui. Os senhores dizem que estamos protegidos.

Protegidos pelo quê?

Pela Constituição que os senhores estão querendo destruir?

Os senhores estão violando seu juramento de posse ao apresentarem essa legislação, quanto mais ao aprová-la.

Meus compatriotas americanos, os ocupantes anteriores desta câmara, assistiram ao assassinato de mais de 100 milhões de pessoas, depois de serem desarmadas por seus próprios governos.

Cada um desses homens, mulheres e crianças eram tão reais e preciosos e insubstituíveis como as crianças de Newtow.

E eu lhes digo aqui e agora que serei amaldiçoado se eu permitir que isso aconteça com o povo americano.

Bill Whittle

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

O discurso histórico de Bill Whittle foi realizado em 2013, numa audiência do Congresso virtual dos EUA.

Luigi Benesilvi

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