Não encontrei na história referências a uma nação chamada Palestina – Luigi Benesilvi
(01/11/2023)
Recentemente muitos apologistas do Hamas argumentavam que esse grupo de muçulmanos radicais que atacou civis israelenses dia 7 de outubro, estariam apenas tentando chamar a atenção do mundo sobre o fato de Israel estar ocupando o país deles.

Atualmente temos naquela região o Egito, a Jordânia, a Síria, o Líbano e Israel.
Além desses países, existe a localidade semiautônoma chamada “West Bank” (margem oeste do rio Jordão), na fronteira com a Jordânia, administrada pelo grupo muçulmano “moderado” Al-Fatah.
Existe outra região, quase completamente autônoma, na fronteira com o Egito, chamada “Gaza Strip” (faixa de Gaza), administrada pelo grupo radical muçulmano Hamas. Nesta localidade inclusive estão presentes agentes da ONU, para ajudar os Hamas a administrar a área.
Os habitantes dessas duas regiões, se proclamam “palestinos” e descendentes de refugiados da época da criação do Estado de Israel, em 1947, mas a maior parte deles, na verdade, é descendente de gente oriunda de outros países, principalmente do Egito e Jordânia, que estimularam essa gente a ir para Gaza e Cisjordânia.
Parece que muita gente tem pena deles e os apoia, mas ninguém os quer em seus próprios países.
Seriam já 3 gerações de “refugiados”. Só que Israel não expulsou moradores que já estavam no país, tanto é que existem em Israel cerca de 2 milhões de muçulmanos, descendentes dos habitantes da localidade em 1947.
Um historiador árabe chegou a escrever artigos sobre a origem desses “palestinos”. Ele inclusive escreve que quando o Egito construiu a represa de Assuã, na década de 1950, estimulou as pessoas desalojadas pelo Lago Nasser, criado pela represa, a irem para Gaza.
Muita gente das duas regiões trabalha em Israel.
Vamos ver como é a história de Israel e dessas duas localidades.
Durante a segunda guerra mundial, muitos Judeus fugiram da Europa, ocupada pelos nazistas, que os perseguiam e emigraram para vários país ocidentais, principalmente a Inglaterra e Estados Unidos. Boa parte deles acabou indo para o Oriente Médio, então sob domínio da Inglaterra, onde, desde o final do século 19, muitos Judeus já tinham ido para lá, fugindo de perseguições na Rússia e em outros países, principalmente os de maioria muçulmana.

Era uma terra tão inóspita, que os antigos proprietários estranhavam que alguém as quisesse comprar e as venderam pensando estarem passando para trás os ingênuos judeus, só que para estes, aquelas terras significavam a volta à sua antiga “terra prometida”.
Havia tantos Judeus lá, que em 1947, a ONU acabou criando oficialmente um país chamado Israel. O Presidente da Assembleia Geral da ONU, naquela época, era o brasileiro Oswaldo Aranha, a quem os Judeus sempre têm mostrado agradecimento.
A criação do Estado de Israel não foi aceita pelos vizinhos árabes, que logo o atacaram e como não conseguiram, tentaram novamente em 1967 (Guerra dos 6 dias) e 1973 (Guerra do Yon Kippur).
Depois dessas guerras, Israel até aumentou seu território, ocupando as colinas de Golan, no norte e a Península do Sinai, no sul. Ocupou também a Cisjordânia e a faixa de Gaza.
Em vários acordos de paz, Israel acabou devolvendo o Sinai ao Egito e concedeu autonomia à Cisjordânia e à Faixa de Gaza, como está no mapa acima.

O domínio da Inglaterra na região começou no final da primeira guerra mundial, em 1919, quando os vencedores aliados ocidentais ocuparam o território antes dominado pelo Império Otomano Turco e dividiram seus domínios, ficando sob domínio da Inglaterra a região onde estão Israel e Jordânia.
Toda aquela região havia ficado sob domínio do Império Otomano desde o século 14 até o fim da primeira guerra mundial, em 1919.

Antes do Império Otomano, a região estava sob domínio do Império Islâmico do Egito.
Em 1099, os Cruzados Cristãos reconquistaram aquela região, até serem expulsos pelo muçulmano Califa Saladino, em 1291.
Antes do Califa Saladino, a região estava sob domínio do Cristão Império Bizantino e antes dele do Império Romano.

Antes do Império Romano, às margens do mar Mediterrâneo, no sul da região, vivia um povo chamado de “Filisteus”.
Os romanos, que não gostavam do povo rebelde de toda aquela região, passou a chamar todos, pejorativamente, de “filistinos” e depois de “palestinos”. Daí é que veio a palavra Palestina.
Descobertas arqueológicas recentes indicam que os filisteus teriam vindo do ocidente lá pelo século 12 antes de Cristo e desapareceram copletamente durante o século sexto a.C.
Antes do Império Romano, a região esteve sob domínio dos gregos e persas.
Antes dos gregos e persas, os babilônios, durante o reinado de Nabucodonosor, conquistaram toda aquela região, inclusive Israel e levaram muitos Judeus das classes nobres para a Babilônia, no que foi conhecido como “O Exílio na Babilônia”. Isso foi lá pelo ano de 500 antes de Cristo.

Antes dos babilônios, existiam tribos de cananeus, que teriam sido as primeiras tribos de Judeus, que surgiram na região cerca de 40 anos depois que deixaram a escravidão do Egito, lá pelo ano de 1446 antes de Cristo, o chamado Êxodo, descrito na Bíblia, a respeito do qual, algumas recentes descobertas arqueológicas teriam encontrado vestígios da presença dos hebreus no Egito e em Israel, originados na época do Êxodo.
Bem, fui retrocedendo na história do Oriente Médio e não encontrei quaisquer referências a uma nação chamada Palestina. O mais perto disso que encontrei foi a existência de um povo denominado “filisteus”, perto de onde está hoje a faixa de Gaza, que deu origem ao termo “Palestina”, adotada pelos romanos para designar toda região onde estão Israel, Líbano, Síria e Jordânia.
Toda a “história”, que encontrei sobre um “povo palestino” é bastante recente, todas surgida depois da criação do Estado de Israel.

Encontrei sim, muitas referências a um povo chamado de Judeus e reinos de Judeia e Israel, até os tempos em que os Romanos dominaram a região e destruíram a cidade de Jerusalém e dispersaram o povo Judeu.
Neste link da Wikipédia encontrei esse mapa do oitavo século antes de Cristo, mostrando a existência dos reinos de Israel e de Judah.

Depois de tudo aquilo que li e assisti neste vídeo de membros do Hamas, estou chegando à conclusão que esse miserável grupo de pessoas, principalmente as que vivem em Gaza, está sendo usado para alcançar uma agenda maior, relacionada à expansão do Islã e não à criação de um país chamado Palestina.
O apêlo à “libertação” de Gaza está sendo usado apenas para criar uma zona de atrito permanente, pois, como escreveu um integrante do Estado Islâmico:
O Islã não tem fronteiras, apenas frentes de combate”.
Como dá para ver neste artigo, de Peter Towsend.
Neste artigo está a resposta da pergunta “por que não existe um país chamado Palestina?”
Luigi Benesilvi
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