Descobertas arqueológicas mostram que a origem do Islã pode não ter sido como está escrito nos seus livros sagrados – Luigi Benesilvi

(18/01/2024)

Imagine que você cresceu sendo ensinado nos livros sagrados que o fundador de sua religião nasceu e cresceu numa determinada cidade e depois descobre que isso não aconteceu. Seria um choque brutal em sua crença nessa religião.

Pois é exatamente isso que o arqueólogo Dan Gibson afirma em seu livro chamado “Let The Stone Speak” (Deixe a pedra falar), que pode ser lido ou baixado gratuitamente neste link.

Dan Gibson também fez um vídeo resumindo as descobertas descritas no livro. O documentário se chama “The Sacred City – Arqueology and Islam” e pode ser assistido neste link, com legendas em portuguêsz

Ele afirma que investigou mais de 100 mesquitas construídas entre o ano de 610 até 750 e elas apontavam seus “Qiblas” para a cidade de Petra, no sul da Jordânia e não para Mecca, como as mesquitas construídas depois do ano 750. “Qibla” é a direção para a qual os muçulmanos devem se voltar ao realizar suas preces. Ela é indicada pela parede mais larga das mesquitas, onde está o “miḥrāb” (nicho), indicativo da direção da cidade sagrada do Islã.

O calendário islâmico tem seu ano zero na data equivalente ao ano 622 depois de Cristo, quando aconteceu a “Hijra” (emigração) para Medina e é indicada como “AH” (Ano da Hijra), nos documentos publicados por Dan Gibson.

Dan Gibson, aponta vários outros eventos, que indicam Petra como cidade onde Maomé teria nascido, crescido e iniciado a criação do Islã.

Por exemplo, na página 118, ele mostra a imagem da existência de uma Kaaba (cubo) em Petra, com as dimensões compatíveis com as da Kaaba de Mecca.

Resumidamente, ele descreve ter havido uma revolta liderada por um cara chamado Ibn al-Zubayr, contra o rei de Damasco, que enviou seu exército à Petra, onde houve uma luta, na qual os revoltosos foram derrotados e então, pegaram a pedra sagrada e fugiram para Mecca, onde pregaram a nova religião a partir de então.

A Kaaba de Petra e os demais templos foram destruídos pelas tropas do rei de Damasco e posteriormente toda a cidade foi arrasada por grande terremoto, tendo sido então abandonada completamente.

Imagine que lhe foi ensinado que o livro mais sagrado de sua religião é perfeito e foi perfeitamente preservado desde sua revelação e descobre haver dezenas de versões diferentes dele, inclusiva nas primeiras versões originais em árabe.

Pois, neste vídeo, o estudioso Bernie Power, mostra as diversas versões do Corão, passadas oralmente, durante o século sétimo, das quais foram transcritas as versões editadas a partir do século oitavo e em diante.

Imagine se você foi ensinado que Allah é o único deus e que Maomé é seu único mensageiro e descobre que o nome de Maomé (Muhammad) não é Muhammad e sim Outham.

Muhammad é apenas um título e significa “o venerado” ou “o apreciado”, como se pode ver neste vídeo, no qual o pesquisador mostra ter havido vários dignitários chamados Muhammad.

Agora apareceu uma nova versão sobre a origem do nome Allah. Segundo Jay Smith, neste vídeo, o nome teria se originado do deus pagão dos nabateus, da cidade de Petra, cujo nome próprio é Dushara e seu nome genérico seria Ilaha, dando origem ao nome próprio do deus Allah.

Achei um pouco exagerado essa do nome de Allah, mas enfim, o próprio Dan Gibson menciona o fato em seu livro Let The Stone Speak” (Deixe a pedra falar), já mencionado acima.

Esses contestadores do Islã referenciados acima, dão uma nova abordagem para as origens do Islã, questionando o local da cidade sagrada, o livro e o próprio profeta, usando fontes não islâmicas.

Além desses, tem um ex-muçulmano, chamado Al Fadi, que também tem abordagens parecidas. Ele tem uma organização chamada “CIRA International, para alavancar suas ações.

Quando iniciei a pesquisar o islamismo, os autores clássicos aceitavam integralmente a narrativa das fontes do próprio Islã e a partir delas fazem suas críticas, usando as contradições, as chamadas à violência contra os não muçulmanos e outros atributos negativos daquela religião.

Se pesquisar na internet os nomes a seguir, vai encontrar muitos artigos e vídeos, geralmente em inglês, tratando do assunto. São eles:

Bill Warner, Peter Townsend, William Dipuccio, Robert Spencer, Raymond Ibrahim, Ridvan Aidemyr (ex-muçulmano), Ayaan Hirsi Ali (ex-muçulmana), David Wood, Brigitte Gabriel (Cristã libanesa refugiada nos EUA).

Se pesquisar também “Luigi Benesilvi” no google vai encontrar bastante vídeos e artigos sobre esse assunto. Também pode acessar meu blog e meu canal no Youtube, cujos endereços estão no final deste artigo.

No Brasil, conheço apenas dois sites que tratam extensivamente do Islã. Um é o Infielatento.org e o outro éMulheres Brasileiras contra a Sharia.

Aproveitando um discurso de Brigitte Gabriel, escrevi um texto chamado “Uma Breve História do Islã”, usando a narrativa das fontes islâmicas, no qual é mostrada uma visão geral do islamismo.

Tudo dito e feito, se tudo ou parte do que os novos contestadores estão publicando, o Islã mostra ter pés de barro.

Seria como se, de repente, os cristãos descobrissem que o criador do cristianismo não se chama Jesus Cristo, não nasceu em Belém, não cresceu em Nazareth e não começou sua pregação na Galileia e sim em Damasco, na Síria.

Luigi Benesilvi

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NOTA

Um vídeo de Jay Smith, no qual ele dá uma ideia geral bem realista de tudo o que foi tratado acima, citando várias vezes o próprio Dan Gibson, pode ser assistido neste link do Bitchute ou neste link do youtube.

Luigi Benesilvi

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