A peregrinação à Mecca é uma cerimônia pagã – Ridvan Aydemir

(21/02/2024)

Durante a temporada do “Haji”, milhões de muçulmanos viajam para Mecca para realizar a peregrinação islâmica, obrigatória para todos os muçulmanos.

Todo seguidor do Islã deve realizar essa peregrinação, pelo menos uma vez em sua vida, se tiver condições. Esse é um dos 5 pilares do Islã, o que significa que faz parte da base da religião e da vida islâmica. Isso mostra o quão fundamental e importante é essa prática.

De fato, Maomé certa vez listou as 3 melhores ações que um muçulmano pode fazer:

1 – Acreditar em Allah e Seu Mensageiro,

2 – Fazer a jihad pela causa de Allah,

3 – A peregrinação (Haji).

Mas quais são as origens dessa peregrinação?

É aqui que enfrentamos um sério problema.

Islã afirma que o Haji remonta a Abraão e que o mesmo Deus que enviou os livros dos cristãos e judeus também instruiu os humanos a realizar essa peregrinação.

Se analisarmos a história do Haji e as fontes islâmicas de um ponto de vista não islâmico, no entanto, parece que o Islã adotou o Haji e muitas de suas práticas dos politeístas árabes pré-islâmicos e depois alegou que se baseava em Abraão e no monoteísmo.

Se um dos conceitos centrais do Islã, for, de fato, uma mistura de práticas pagãs árabes, então isso prejudica muito a credibilidade do Islã, que afirma ser A religião monoteísta pura.

De acordo com fontes islâmicas, a peregrinação teria sido instituída pela primeira vez por Abraão sob as ordens de Allah.

Certa vez, Abraão foi ao deserto de Mecca para deixar sua esposa Hagar e seu filho Ismael, no deserto com pouca comida e pouca bebida. Abraão foi embora e Hagar ficou desesperada. Mas então Allah, por milagre, fez jorrar água da terra. A água de Zamzam.

Essa água é sagrada. Ela não apenas o mantém hidratado, ela também sacia sua fome e o alimenta. Ouço você perguntar,

“Então, posso sobreviver bebendo apenas a água de Zamzam?”

Bem, somente se você a beber com fé.

Então, basicamente, é besteira.

De qualquer forma, por causa dessa água, formaram-se tribos ao redor do poço de Zamzam, e Ismael cresceu e casou-se numa dessas tribos. Mais tarde, Abraão voltou e disse:

 “Ei, o que aconteceu? Faz tempo que não nos vemos.”

E então Allah instruiu Abraão e Ismael a construir esse cubo, a Kaaba, para Allah e para que Abraão saísse pelo mundo e informasse ao povo que, a partir de então, eles deveriam visitar a Kaaba em peregrinação.

Essa é uma história muito estranha.

Em primeiro lugar, Abraão nunca esteve perto de Mecca.

De acordo com qualquer relato, antes do Islã, Abraão viveu bem ao norte, onde o povo hebreu vivia e construiu templos lá. E viajou pelo deserto bem lá no alto e teve sua família lá. Hagar era a concubina de Abraão, não esposa dele.

Foram deixados e encontraram água no deserto de Berseba, que é lá em cima, não aqui embaixo. Eles se estabeleceram nas proximidades, num lugar chamado Deserto de Paran, que fica lá em cima. E Ismael se casou com uma mulher do Egito, não de alguma tribo distante no sul, num lugar onde nunca esteve.

Além disso, nunca, em qualquer registro, Abraão instruiu o povo a fazer uma peregrinação a algum lugar no centro ou no sul da Arábia.

É por isso que nenhum judeu ou cristão jamais realizou qualquer peregrinação como aquela a Mecca ou à Kaaba. De fato, ninguém jamais, exceto os árabes da Arábia, costumava ir a Mecca para fazer uma peregrinação, embora o Islã insinue que Abraão foi enviado para informar o mundo a fazer isso.

Essa prática é completamente estranha aos judeus e cristãos e não tem lugar em seus livros sagrados ou em sua história.

É claro que os muçulmanos dizem que ela é estranha aos judeus e cristãos, porque eles corromperam seus livros em algum momento. Mas ninguém pode provar isso.

Por que eles corromperiam suas próprias escrituras e removeriam algo de seus textos, que supostamente era tão central para sua religião e sua tradição?

Em primeiro lugar, ninguém faz isso.

Pessoas querem acreditar naquilo em que acreditam. Acreditam porque acreditam na vida após a morte e querem ser recompensadas. Elas querem ir para um lugar bom. As pessoas não se jogam no fogo e na aniquilação por vontade própria.

Em segundo lugar, é praticamente impossível que isso tenha acontecido. E a Kaaba e Mecca e essa peregrinação foram totalmente removidas de uma religião e desaparecerem das escrituras judaicas, história e da prática judaica completamente, sem qualquer vestígio.

Isso seria como se os cristãos removessem Jesus do cristianismo completamente e nenhum cristão hoje tivesse qualquer coisa a ver com Jesus.

Nenhum vestígio. Imagine.

Ou os muçulmanos removerem completamente Maomé e nenhum muçulmano hoje soubesse quem ou o que foi Maomé. Isso é impossível.

Em terceiro lugar, considerando a alegação do Islã de que foi também Allah que enviou Jesus com uma mensagem sagrada, isso significaria que os cristãos, que, evidentemente, nunca tiveram nada a ver com a Kaaba e Mecca, adotaram uma religião errada e corrompida dos judeus e que todos os cristãos sempre foram incompletos e enganados, o que significaria que Allah e suas ações falharam completamente, quando se trata de cristãos, que, comprovadamente, nunca souberam da Kaaba ou realizaram qualquer peregrinação como essa.

O que isso mostra para mim é muito claro. A Kaaba como um conceito abraâmico e a peregrinação islâmica é uma invenção islâmica. O que torna isso mais evidente é o fato de que a Kaaba nunca foi mencionada nos escritos de qualquer judeu, cristão ou outro, por exemplo, historiadores gregos, especialmente não como um artefato abraâmico.

Você consegue imaginar?

Pelo Islã, a Kaaba era supostamente tão importante para os judeus, era uma parte central de sua religião, mas a deixaram completamente sozinha, lá embaixo, na Arábia. Se a Kaaba tivesse sido fundamental para a tradição judaica e, de acordo com o Islã, deve ter sido assim, então os judeus a reconheceriam como sagrada. Eles a protegeriam por todos os meios. Eles residiriam ao redor da Kaaba, em massa.

Judeus ainda permaneceram em Jerusalém por centenas e milhares de anos. Não havia judeus em Mecca, quando Maomé vivia lá, embora os politeístas locais fossem comerciantes fracos, totalmente tolerantes com as crenças religiosas de outras pessoas.

Agora, quando olhamos para a história, a primeira vez que ouvimos falar de algo como a Kaaba é nas fontes de Claudius Ptolemaeus, Agatharchides e Siculus. Mas eles mencionam apenas um templo na Arábia, reverenciado pelos árabes, pagãos árabes. E, embora seja identificado por alguns como a Kaaba, essa pode ser uma identificação errônea, muito provavelmente se refere a um templo de Thamud, uma civilização antiga, que residia bem ao norte, em Mada’in Saleh, mais proeminentemente ao redor do Monte Athlab, onde eles tinham seus templos e artefatos sagrados. Então, mesmo essa fonte antiga, não menciona de fato a Kaaba de Mecca.

Nesse ponto, ela ainda era desconhecida.

O que se supõe é que, “Bem, é muito nebuloso.”

Muitas fontes diferentes, islâmicas ou não islâmicas, dizem coisas completamente diferentes. Mas uma visão provável é que a Kaaba foi inicialmente estabelecida por tribos politeístas árabes, provavelmente do Iêmen. E em algum momento da história, não muito antes de Maomé, ela foi conquistada pelos ancestrais da tribo Quraysh, da qual Maomé era um descendente.

Não está claro a qual divindade ou divindades, ela era dedicada antes de ser tomada pelos Quraysh. Mas a tribo dos Quraysh colocou seu amado ídolo Hubal na Kaaba. A Kaaba foi declarada um santuário, onde todos, independentemente de suas crenças, estavam seguros e nenhuma luta podia lá acontecer.

É interessante notar, que o Islã continuou essa prática de santuário e até a incluiu no Corão. Os pagãos também tinham meses sagrados, nos quais a guerra era proibida e o Islã adotou essa prática e a inseriu no Corão.

Mas notoriamente, ele diz aos muçulmanos, que após o término dos meses sagrados, eles devem caçar, emboscar e massacrar os politeístas, onde quer que eles sejam encontrados.

Por que o Islã adota algo como os meses sagrados dos pagãos?

Isso não tem nada a ver com a religião abraâmica.

De fato, no Iêmen havia outra Kaaba, conhecida como Dhul Khalassa.

E adivinhe o quê?

Quando Maomé conquistou Mecca e a Kaaba, ordenou que seu povo fosse ao Iêmen e destruísse a outra Kaaba. Seu exército encontrou resistência e provocou um massacre, destruiu a Kaaba do Iêmen e retornou a Maomé em louvor. Então, além da Kaaba em Mecca, que na época, era um templo politeísta, havia outra Kaaba no Iêmen, que também era um templo politeísta.

Então, havia outra Kaaba no Iêmen, que Maomé queria destruir. Como isso pode ser mais claro?

Muçulmanos atualmente, se voltam para a Kaaba. Mas, inicialmente, eles rezavam para Jerusalém, de acordo com a tradição islâmica. E Allah anunciou no Corão, que eles deviam orar para a Kaaba, o que deixou Maomé feliz.

O pano de fundo disso parece ser o fato que os judeus costumavam zombar dos muçulmanos por imitá-los ao rezarem em direção a Jerusalém, como fazem os judeus.

Por isso, Maomé queria mudar a direção para a Kaaba. Mas, para fazer isso, tinha de tornar a Kaaba sagrada no Islã. O Corão então explicou como a Kaaba era a casa sagrada de Allah, o primeiro edifício construído para ele e que ela é o centro das atenções, para onde os fiéis devem se voltar ao orar e ir para a peregrinação e circular em torno dela durante a peregrinação.

Falando em circulação a torno da Kaaba, não é interessante que os muçulmanos circulem em torno da Kaaba em sua peregrinação?

Por que eles fazem isso?

Na religião abraâmica, não existe essa prática de todos se reunirem e darem voltas em torno de um cubo, 7 vezes, enquanto apontam para uma pedra preta em seu canto reverenciando essa pedra.

Isso é algo que os pagãos árabes costumavam fazer.

Mesmo de acordo com fontes muçulmanas, biógrafos de Maomé, tradições e outros relatos de fora, os pagãos costumavam reverenciar pedras como a pedra negra. Eles a reverenciavam e oravam com ela. A pedra negra que está atualmente lá e que foi reverenciada pelos muçulmanos por algum motivo, foi colocada na Kaaba por pagãos árabes.

Maomé adotou essa prática, reverenciou e beijou a pedra.

Atualmente, os muçulmanos fazem o mesmo, quando vão à peregrinação. Isso faz parte da peregrinação. Eles a reverenciam, a tocam, beijam e esperam sua intercessão no além. Essa é uma prática muito pagã e nada tem a ver com uma religião abraâmica.

Um dos companheiros mais importantes de Maomé, o segundo califa, Umar, chegou a dizer,

“Na verdade, eu sei que você é apenas uma pedra sem poder de me prejudicar ou beneficiar. Se não fosse o fato de eu ter visto o profeta, – que a paz e as bênçãos estejam com ele – beijá-la eu não a teria beijado.” (Sahih Bukhari 2:26:667)

Assim falou um dos mais importantes companheiros de Maomé.

Mais tarde, o líder dos muçulmanos, chegou a dizer que não espera nada da pedra e que só a beijou porque Maomé a beijou. E Maomé provavelmente só a beijou, porque os politeístas costumavam fazer o mesmo. E ele adotou a prática deles para apaziguá-los e atraí-los para o Islã ou apenas para estabelecer uma religião mista, adotando diferentes elementos de diferentes religiões, porque isso faz muito sentido.

De fato, se você perguntar aos muçulmanos por que eles fazem isso, eles provavelmente dirão, porque é uma “sunnah”, uma tradição de Maomé, porque Maomé costumava fazer isso. Não há sentido nisso, nenhuma explicação.

De acordo com os mesmos relatos, pagãos costumavam fazer a peregrinação e ir à Kaaba todos os anos e a circundavam. Pela tradição muçulmana, depois que Maomé conquistou Mecca e assumiu o controle da Kaaba, os politeístas ainda costumavam ir à Kaaba e circundá-la nus ou parcialmente vestidos.

Maomé então baniu os politeístas de visitarem a Kaaba. Essa ordem está até mesmo no Corão, que diz às pessoas para manterem os politeístas longe da Kaaba porque eles são imundos. Isso é muito óbvio, um fato inegável, até mesmo pelos padrões islâmicos, que os politeístas árabes costumavam circundar a Kaaba e ninguém mais.

Se quisermos dar uma olhada em outras culturas que praticam o circundamento, encontramos a prática entre os hindus e budistas que circundam altares para honrar divindades. O hinduísmo é um importante sistema de crenças não abraâmicas que compartilha muitas semelhanças com o politeísmo e talvez até tenha influenciado o politeísmo árabe. Isso nada tem a ver com a religião monoteísta abraâmica.

Também é relatado que os politeístas costumavam usar pedaços de tecido durante sua peregrinação, uma vestimenta exigida dos peregrinos muçulmanos durante a peregrinação e é chamada “Ihram”. Os muçulmanos devem usá-lo durante toda a peregrinação. Essa prática foi adotada dos pagãos.

Muçulmanos sacrificam animais durante a peregrinação, assim como os politeístas.

Muçulmanos raspam a cabeça para a peregrinação, assim como os politeístas.

Muçulmanos cantam durante sua peregrinação, assim como os politeístas.

Os muçulmanos caminham entre essas duas colinas, conhecidas como Safa e Marwa, durante a peregrinação.

Explicam que isso é feito para imitar Hagar caminhando entre as duas colinas em busca de ajuda quando seu filho Ismael estava com fome e sede. Essa explicação é muito provavelmente uma invenção islâmica.

De acordo com um bem autêntico “hadith” islâmico, os primeiros muçulmanos não gostavam dessa prática porque era uma cerimônia que os pagãos árabes costumavam praticar, durante período de ignorância pré-islâmico, até que Maomé revelou um versículo misterioso do Corão.

 “De fato, Safa e Marwa estão entre os símbolos de Allah. Então, quem fizer a peregrinação à Casa ou realizar a pequena peregrinação, não há culpa sobre ele por andar entre elas.” – (Sahih Bukhari 2:26710)

Observe que os muçulmanos não tinham qualquer razoável explicação abraâmica ou islâmica para essa prática. Só a conheciam como uma prática ignorante dos politeístas, e então Maomé a adotou. Tudo isso se parece muito como uma confirmação do que as pessoas dizem cada vez mais.

Que o Islã é uma mistura de completamente não relacionadas e incompatíveis práticas religiosas. Ele se baseou na religião abraâmica, alega ser a mais pura religião abraâmica, pegou muitos elementos do paganismo árabe e os tornou essenciais para sua própria religião. E até mesmo tomou elementos de outras religiões e tradições, além dessas.

E hoje, muçulmanos andam por aí afirmando que essa era a única verdade absoluta vinda do único e todo poderoso criador, Allah.

É realmente incrível, como Maomé vendeu tudo isso.

Na verdade, não vendeu muito bem e é por isso que tiveram que erradicar culturas e forçá-las a aceitá-lo.

O Islã não é uma religião abraâmica e o Haji não é uma prática abraâmica. É um semi-abraâmico culto pagão, criado por ignorantes árabes no século sétimo.

Se você não acredita no paganismo árabe pré-islâmico, provavelmente também deve rejeitar o Islã. Quero dizer, a peregrinação pagã revela tudo.

Ridvan Aydemir

O Profeta Apóstata

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NOTA

Este texto foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Luigi Benesilvi

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