Raízes da guerra implacável dos muçulmanos contra judeus, cristãos e todos os outros não muçulmanos do mundo – Robert Spencer

(15/10/2024)

Você deve ter ouvido falar que Israel é um projeto de assentamento colonialista, uma manifestação do imperialismo ocidental e talvez até da supremacia branca.

Então, a realidade é, porém, que as pessoas que estão se posicionando contra Israel e a favor do Hamas hoje nos campus são os mais recentes expoentes e, muitas vezes, os idiotas úteis do projeto de assentamento colonialista mais duradouro da história.

E são eles que estão clamando pelo imperialismo e pela conquista. Não é o contrário. Agora, a prova disso, em primeiro lugar, é simplesmente a incidência de falantes de arábico naquela região. Desde o Iraque até o Marrocos, em todo o Oriente Médio e Norte da África, eles falam arábico.

O que é o arábico? O arábico é o idioma originário da Arábia.

A Arábia não é o Marrocos, Argélia, Líbia, Sudão, Egito, Síria, Líbano, Jordânia ou o Iraque. Arábia é Arábia (atual Arábia Saudita).

Por que todos esses países falam arábico? Por que muitos deles têm idiomas nativos que estão praticamente mortos agora? Você sabe?

Você já ouviu falar do copta, no Egito? Você sabe o que significa copta? Copta significa egípcio. Essa é a palavra Egito. Copta e Egito, são a mesma coisa. São duas variações de como traduzir a palavra do idioma egípcio ou copta original.

No Egito, quando os árabes o conquistaram no século sétimo, a classe dominante falava arábico e o povo conquistado falava copta ou egípcio. E, finalmente, com o passar do tempo, porque os colonialistas eram tão opressivos e criaram regras que oprimiam muito os nativos. Mas tudo o que os nativos tinham de fazer para se livrar da opressão era se converterem ao islã e se tornarem falantes de arábico.

O copta começou a desaparecer e, em 1501, foi de fato banido. Foi proibido por lei falar o idioma nativo da terra. Portanto, atualmente quase ninguém fala egípcio ou copta, nem mesmo os cristãos coptas, que representam cerca de 10% da população do Egito.

Há línguas bérberes na parte ocidental do norte da África, ao redor do Marrocos e da Argélia, que desapareceram. Há pessoas tentando reavivá-las agora, mas elas foram obliteradas pelo projeto colonialista de assentamento maciço que é o Islã.

O Islã é uma religião agressiva e imperialista e é a chave para entender o conflito entre Israel e Hamas. O Islã ensina isso no capítulo 8, verso 39. Se você abrir o Corão, no capítulo 8, verso 39, você lerá,

 “Combatam contra eles até que a perseguição não exista mais e a religião seja toda para Allah.”

Agora, vamos pensar sobre isso por um minuto. Em primeiro lugar, o texto diz para combatê-los. Portanto, essa deve ser a palavra perfeita do ser supremo, que sempre existiu no paraíso, até que ele decidiu enviá-la por meio de um anjo a um profeta, um homem chamado Maomé, na Arábia, no século sétimo. Essa é a história. E assim, “lutar contra eles” se torna um ato sagrado. Não se trata apenas de guerra para fins de defesa ou para fins de conquista ou qualquer outro motivo. É uma guerra, porque é uma ordem de deus.

Se você é judeu ou cristão, ou se está familiarizado com o judaísmo ou o cristianismo, talvez tenha ouvido falar dos dez mandamentos: não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, etc. Essas coisas são consideradas ordens divinas, que não são negociáveis.

É a mesma coisa, se Corão diz para combatê-los, então esse é um comando divino. Isso não é negociável. Em seguida, ele diz “até que a perseguição não exista mais“. Então você tem a ideia de que a luta é em defesa, porque você está sendo perseguido. E isso é razoável, certo? Se as pessoas estão lhe perseguindo, você pode lutar contra elas. Mas não é aí que isso termina. O texto diz:

“Combatam contra eles até que a perseguição não exista mais e a religião é toda para Allah“. Allah sendo o ser supremo.

No Islã, geralmente se considera que Allah é a palavra árabe para deus. Mas na verdade é “O Deus”, como o deus que é designado no Corão, o livro sagrado do Islã. E é por isso que a profissão de fé no Islã diz que,

“Não há outro deus além de Allah”. “La ilaha illa Allah”. “Não há outro deus além de Allah”.

Allah é um deus muito específico, que é o deus do Islã. E a religião tem que ser toda para ele. Assim, se você é judeu ou cristão ou qualquer outra coisa, se você é hindu ou budista, se você é ateu, sua religião não é toda para Allah. Isso significa que eles têm uma ordem divina para lutar contra você.

Você pode estar cuidando da sua vida, sem prestar atenção neles. Você não tem qualquer má vontade com eles. Certamente não está lutando contra eles. Você não se importa com eles. Você está vivendo sua vida e eles têm uma ordem divina para lutar contra você.

Isso significa que todo muçulmano vai lutar contra você e o odeia?  Não. Mas significa que aqueles lutam entendem isso como um comando divino, uma luta sagrada, e isso não acaba.

Você não senta numa mesa de negociações e diz que vai negociar um mandamento divino. Deus disse nos Dez Mandamentos, não roubarás, mas vamos fazer esse acordo e assiná-lo, dizendo que não há problema em roubar. Isso não vai acontecer. E é a mesma coisa. No Islã, não é possível deixar de lado essa ordem.

Portanto, a guerra contra Israel nunca será resolvida por algum tipo de acordo ou solução negociada. Isso nunca acontecerá, porque a religião dos judeus não é toda para Allah e, portanto, eles têm de ser combatidos.

E há mais. A terra onde está Israel, tem sido a terra dos judeus desde tempos imemoriais. Há muitas evidências arqueológicas disso. Há evidências históricas disso. A propósito, você já ouviu falar da “Margem Ocidental” (do Rio Jordão), atualmente chamada de Cisjordânia? Sabe que a “Margem Ocidental” tem sido chamada de Cisjordânia somente desde 1950? Como era chamada antes de 1950?

Judeia e Samaria.

Os jordanianos estavam ocupando a Cisjordânia (Margem Ocidental) ou Judeia e Samaria em 1950. E mudaram o nome de Judeia e Samaria para Cisjordânia. Por que fizeram isso? Porque Cisjordânia não se parece com qualquer coisa. Sabe, o que significa? Poderia ser “Margem TD”. Não significa nada. Mas Judeia e Samaria significam. Judeia significa “terra dos judeus”. É isso que significa. Portanto, eles não podiam chamá-la assim, enquanto estavam dizendo que não era isso. Você está entendendo? Mas a Judeia sempre foi a terra dos judeus. É por isso que era chamada assim.

Em 134 depois de Cristo, os romanos tinham esse recalcitrante povo, que haviam conquistado e que continuava a se rebelar contra eles, os judeus. Assim, os romanos expulsaram os judeus da área da Judeia no ano 134. E pensaram que, para realmente dar uma lição, a fim de fazê-los se sentirem ainda piores,

“Nós não apenas os exilaremos de sua terra natal, mas mudaremos o nome de sua terra natal para o nome de seu antigo inimigo de seu livro sagrado”.

Então, consultaram a Bíblia, para ver contra quem os israelitas estiveram lutando e encontraram na Bíblia o nome de um povo há muito extinto, contra o qual os israelitas estiveram lutando. Como eles se chamavam? Os filisteus.

Assim, deram ao lugar o nome em seu próprio idioma, Palestina, em 134. Palestina nunca foi o nome de uma etnia, nunca foi o nome de um povo, nunca foi o nome de uma nação.

Então, agora esses idiotas vêm até você no campus e dizem

“Estamos lutando para libertar a Palestina”.

Bem, libertando a Palestina do que exatamente? A Palestina é a Judeia, a terra dos judeus. E ela foi renomeada, para enfatizar que ela não pertencia mais aos judeus. Mas se os judeus retornassem à sua terra natal, a Judeia, seria para lá que eles iriam.

Assim, o problema aqui está no Islã. Quando os árabes conquistaram a Palestina no século sétimo, ela se tornou parte do califado abássida e mais tarde, dos otomanos turcos. Agora, os califados consideram que são a terra perfeita onde a lei de Allah está em vigor, a terra onde a lei perfeita de Allah está implementada. E há uma coisa muito simples no Corão, uma declaração muito simples, no capítulo 2, verso 191,

“Expulse-os de onde eles expulsaram você”.

Agora, o que isso significa na prática? “expulse-os de onde eles expulsaram você”, é que qualquer terra que eles tiveram como parte do califado é parte da terra islâmica para sempre, porque eles têm outro comando divino para expulsar qualquer um que possa vir a viver lá depois deles.

Assim, a Espanha fazia parte do califado islâmico, e eles a perderam na reconquista. Portanto, há muçulmanos que acreditam que têm uma ordem divina de lutar para retomar a Espanha.

A terra que hoje é Israel fazia parte dos califados. Portanto, há muçulmanos que acreditam ter uma ordem divina para retomar essa terra. Mas quando a retomam, estão reafirmando o projeto imperialista original colonialista que a conquistou, em primeiro lugar. Portanto, essa não é uma tentativa de libertar um povo oprimido. Isso é uma mentira.

Essa se trata de uma tentativa de reafirmar uma vitória colonialista, que fez parte da expulsão e da tentativa de obliteração dos povos nativos. Portanto, é preciso estar ciente dessas coisas e desafiá-las, e absolutamente não se intimidar e não ter medo de desafiar a narrativa deles no campus em todos os detalhes.

Assim, mesmo quando lhe disserem que “estamos lutando pelos palestinos“, você sabe, “estamos lutando porque os palestinos são oprimido nós somos contra a opressão“. E isso soa bem, superficialmente.

Certo, então pergunte a eles:

Onde estavam os palestinos antes da década de 1960? Dê-me uma única evidência de 1948, quando o Estado de Israel foi fundado ou 1938 ou 1928 ou 2018 ou 1808 ou 1708 ou 1650 ou 1550 ou qualquer período anterior. Qualquer menção aos palestinos em qualquer lugar.

Quando os romanos estabeleceram a Palestina, renomeando a Judeia. Encontre uma menção aos palestinos. Não há uma menção qualquer. Você não consegue encontrar uma.

É mais impressionante quando você vai para as controvérsias de 1948 sobre a fundação do moderno Estado de Israel e olha para as deliberações das Nações Unidas nas quais as Nações Unidas estabeleceram o mandato para a Palestina, para o estabelecimento de uma nação nacional judaica, que é o Estado de Israel, eles o cortaram pela metade, porque os árabes continuaram matando judeus reivindicando toda a terra para eles. Assim, eles cortaram esse pequeno pedaço de território ao meio para estabelecer um Estado judeu e um Estado árabe. Os árabes disseram:

“Não, nós não queremos isso. Queremos a coisa toda. E vamos travar uma guerra para destruir Israel agora mesmo”.

Mas durante todo esse tempo, em todas essas deliberações da ONU e na guerra subsequente entre Israel e os 5 estados árabes vizinhos, não houve sequer uma única menção aos palestinos. E quando essa guerra terminou em 1949, os jordanianos tinham controle sobre a Judeia e Samaria. Isso é o que eles renomearam de Cisjordânia no ano seguinte. Os egípcios tinham o controle de Gaza. E essa ocupação continuou até 1967, quando Israel reconquistou esses territórios, que faziam parte do mandato original para o território nacional judaico e os reivindicou como parte do Estado de Israel e terminou com a ocupação dos jordanianos e egípcios.

Mas de 1949 a 1967, tente encontrar uma única palavra sobre ocupação, sobre Gaza e a Cisjordânia como territórios ocupados. Embora a Jordânia fosse uma potência ocupadora e Egito fosse uma potência ocupadora. Ninguém disse uma palavra sobre os “pobres palestinos” ou disse uma palavra sobre como eles foram ocupados.

Por que não? Porque eles não estavam lá.

Porque os egípcios e os jordanianos eram muçulmanos e os árabes palestinos eram muçulmanos. Portanto, no que lhes dizia respeito, eram novamente, parte da “Umma”, a comunidade islâmica global. E os infiéis haviam sido expulsos. Lembre-se, “expulse-os de onde eles o expulsaram“. Consequentemente, não havia nada do que se queixar. Ninguém nada disse sobre a autodeterminação dos palestinos, ou independência ou a condição de Estado. Nada, porque os palestinos ainda não existiam.

O que aconteceu foi que os palestinos foram estabelecidos em 1960. Essa foi a maior vitória ou sucesso de propaganda da história da propaganda. A KGB, da União Soviética. A União Soviética, apoiava as pessoas que tentavam destruir Israel, por um motivo muito simples. Os Estados Unidos apoiavam Israel. Durante os anos da Guerra Fria, ou você estava com os Estados Unidos ou com os soviéticos.

Os soviéticos apoiavam os árabes. Então, os soviéticos se reuniram com o egípcio Yasser Arafat, o líder da Organização para Libertação da Palestina, em 1964 e conseguiram que ele mudasse o nome da organização para Organização para a Libertação dos Palestinos. Quase ninguém notou. Parecia a mesma coisa. Qual é o problema? Palestina, Palestinos. Bem, havia uma Palestina. Era apenas o nome do território. Mudá-lo para “palestinos” era afirmar a existência desse povo, do qual ninguém jamais tinha ouvido falar antes e que nunca existiu antes. Inventaram esse povo ainda menor, para contrapor a narrativa de Israel, como esse grande azarão enfrentando 22 Estados árabes gigantes e outros Estados não árabes muçulmanos, como o Irã, que queriam destruí-lo. Agora você tinha esse povo ainda menor enfrentando a poderosa Força de Defesa de Israel (IDF). Mas tudo isso é falso.

Não existe povo palestino. Eles são árabes. Etnicamente, linguisticamente, culturalmente e religiosamente, exatamente iguais aos árabes do Líbano, Síria e Jordânia. Então, por que eles simplesmente não se mudaram para o Líbano, a Síria e a Jordânia, quando foram exilados de Israel?

Porque eles não foram exilados de Israel. Os israelenses pediram que eles ficassem. O comitê árabe disse a eles:

 “É melhor vocês irem embora, porque vamos destruir Israel. Não queremos que vocês estejam na linha de fogo”.

E então eles foram embora. Depois, todos os Estados árabes perderam a guerra e, portanto, as coisas não deram certo para que eles pudessem voltar tão facilmente quanto pensavam. Mas então os libaneses, sírios e jordanianos disseram,

 “Não, não, não, vocês não podem se tornar nossos cidadãos”.

Por que não?

Sabe, houve transferências populacionais depois da segunda guerra mundial em grande escala. Já olhou para um mapa da Europa antes da Segunda Guerra Mundial e o comparou com o de depois da Segunda Guerra Mundial e viu como a Alemanha ficou muito menor?

Por quê?

Porque a Alemanha iniciou uma guerra mundial e perdeu. Então, os estados vizinhos pensaram:

“Precisamos nos proteger contra essa gente e garantir que não façam isso novamente. Vamos tomar partes do seu território. Será uma ação punitiva e de autodefesa.”

Esse tem sido um direito de guerra reconhecido ao longo da história. Os alemães saíram do que hoje é a Polônia e o que hoje é a Rússia e voltaram para o que restou da Alemanha. Ninguém disse uma palavra contra isso. Ninguém protestou. Todos entenderam. Isso é o que acontece nas guerras.

Assim, os jordanianos, os egípcios e os outros estados árabes perderam uma série de guerras agressivas contra Israel, mas já Israel agora não tem permissão para recuperar o território que fazia parte do mandato original…

Existe esse mito de que há esse território “ocupado” e que Israel não tem nenhuma reivindicação genuína sobre a região. O que está realmente acontecendo é um reforço desse projeto colonialista maciço de 1400 anos, para conquistar e islamizar todos os territórios não muçulmanos do mundo inteiro. Não há limite para lutar contra eles até que a perseguição não exista mais e a religião seja toda por Allah. Continuará existindo enquanto houver alguém cuja religião não seja por Allah. Então chegará aqui também, no final…

Mas se eles sofrerem uma derrota em Israel agora, então recuarão por algum tempo, porque eles entendem o mundo em termos de “força e fraqueza”. Então, isso pode ser uma grande bênção para todo o mundo livre.

Mas agora, está tudo aqui com vocês, seus amigos e colegas no campus, que isso não aconteça e que a “jihad” não seja capaz e audaciosa de atacar aqui e em outros lugares Então, entrego isso a vocês, que estão na linha de frente.

 Espero que achem isso informativo…

Robert Spencer

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Luigi Benesilvi

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