O massacre de 7 de outubro de 2023 e uma proposta de paz para o Oriente Médio – Senador Lindsey Graham

(22/11/2024)

Esta é uma votação com consequências. Todos sabemos como ela vai terminar. Deixem-me dizer por que ela é importante.

Muitas pessoas estão observando o que estamos fazendo aqui hoje e estão tentando perceber um sinal, entender, por exemplo, qual é o ponto de vista de todos nós. Vou lhes dizer qual é o meu ponto de vista. Estou partindo da ideia de que, se quisermos acabar com a guerra entre Israel e os palestinos, precisamos substituir o Hamas por alguém que não queira matar todos os judeus. O Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, assassinando mais judeus do que em qualquer outro momento desde o Holocausto.

O que eles estavam tramando?

Sua promessa de destruir o Estado judeu. Eles são religiosos nazistas. Se você não acredita em mim, ouça o que eles têm dito. Foi uma barbárie. Eles assassinaram famílias inteiras. Deceparam cabeças de crianças. Estupraram mulheres na frente de suas próprias famílias. E filmaram tudo aquilo para criar temor nos corações em todo o mundo e na região. [Leia a nota no final]

Os nazistas esconderam os crimes que cometeram. O Hamas os filmou para que você pudesse vê-los.

Por quê?

O dia 7 de outubro, em grande parte, não completamente, foi criado para interromper os esforços para que a Arábia Saudita e Israel se reconhecessem mutuamente e praticamente encerrassem o conflito árabe-israelense.

Estive na região 7 ou 8 vezes desde 7 de outubro de 2023. Fui com um grupo de 5 senadores republicanos e 5 democratas logo após o dia 7 de outubro, para entregar 2 mensagens. Fui à Arábia Saudita, a maior potência do mundo islâmico e fui a Israel. E aos nossos amigos em Israel, eu disse: nós lhes daremos, pelo menos do meu ponto de vista, a capacidade de garantir que não haja um segundo holocausto. E as armas que fornecemos a Israel resultaram na destruição do Hamas.

Não há caminho a seguir para os palestinos, até que reformem seu parlamento, que é dirigido por um bando de corruptos idosos e garantam que o Hamas nunca mais volte. A população mais radicalizada do planeta são os jovens de Gaza. Desde o momento em que nascem até o momento em que morrem, eles são ensinados a odiar e matar os judeus. Olhe para o sistema educacional deles.

Como podemos mudar isso?

Alguém, que não seja Israel, precisa entrar em Gaza e assumir o controle e reformar a Margem Ocidental, para dar aos palestinos uma vida melhor. Não serão os Estados Unidos. Não podemos fazer isso. Certamente não será Israel.

Bem, quem seria?

Seria o mundo árabe. O príncipe herdeiro da Arábia Saudita tem uma visão para seu país e a região, na qual eu acredito. Tivemos nossos problemas no passado, com certeza, mas agora as mulheres já podem dirigir lá, o que é uma grande coisa, embora não pareça. As mulheres já podem sair para jantar sem um acompanhante masculino. Não parece ser algo importante, mas realmente é.

38% das pessoas que trabalham na Arábia Saudita são mulheres jovens. Portanto, ele tem uma visão para mudar seu país e desenvolver os “Acordos de Abrahão”, no qual o presidente Trump e sua equipe conseguiram fazer com que 6 nações árabes reconhecessem Israel, os Emirados Árabes Unidos e outros, o que foi um grande feito. E temos a chance de aproveitar isso.

Portanto, nos últimos dois anos e meio, tenho ido à Arábia Saudita e a Israel, trabalhando com o governo Biden para tentar desenvolver os “Acordos de Abrahão”. E o grande prêmio seria a Arábia Saudita fazer a paz com Israel, assumir o controle de Gaza e da Margem Ocidental, com outros povos da região e dar aos palestinos uma vida melhor. Reconstruir Gaza, criar um governo honesto para substituir o governo corrupto, dar-lhes soberania, autogoverno, a capacidade de viver vidas dignas e dar segurança a Israel. O ataque de 7 de outubro foi planejado pelo Hamas para impedir o que era iminente.

Estou aqui para lhes dizer que antes de 6 de outubro, a propósito, houve discussões sobre como implementar o acordo de normalização. Então, aconteceu o ataque dia 7 de outubro. Desde aquele dia, estamos lidando com essa situação horrível. O estupro, a tortura e a destruição de 1.200 pessoas judias. A resposta de Israel que resultou em milhares de pessoas mortas, muitos terroristas, mas também muitas crianças, muitas pessoas inocentes, muitas fotos sendo apresentadas.

Quero apresentar duas fotos. Com seu consentimento, se me permitem. Esta é uma foto de Hiroshima. Duas fotos, na verdade. Isso é o que acontece quando você lança uma arma nuclear sobre as pessoas. Não é bom.

Por que fizemos isso?

Depois do ataque a Pearl Harbor, nós e o mundo civilizado entramos em guerra contra os nazistas e o Japão imperial. Milhões de pessoas perderam suas vidas. Mas o objetivo dos Estados Unidos era derrotar a Alemanha nazista e o Japão imperial. E conseguimos fazer isso.

A partir das cinzas daquela guerra terrível e horrível, agora temos duas democracias. O Japão e a Alemanha são bons aliados dos Estados Unidos. Eles são membros produtivos da comunidade internacional. Foi preciso mais de uma geração para mudar a radicalização da população alemã realizada pelos nazistas e o mesmo aconteceu no Japão Imperial.

O que acontecerá é que se pudermos encontrar uma normalização entre a Arábia Saudita e Israel, haverá esperança para os palestinos, que nunca vimos antes. Aqueles que querem uma solução de “Dois Estados”. Temos de nos sentar e conversar sobre como fazer isso depois do ataque de 7 de outubro. Mas acredito que, sem resolver a questão palestina, onde o povo palestino possa ter uma vida de esperança versus uma morte gloriosa, nunca avançaremos. Eu realmente acredito que depois do 7 de outubro, Israel precisa de segurança, mais do que nunca.

Qual é a chave?

A chave são os próprios árabes!

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, a MBT e os Emirados Árabes Unidos, creio eu, têm a chave para isso. Se pudermos criar um horizonte político ao longo do tempo para os palestinos, de que terão autogoverno e serão independentes e convencer os israelenses de que essa nova entidade não os ameaçará e que nunca mais haverá outro 7 de outubro, então estaremos no caminho certo para uma nova região.

Essa resolução de hoje, não importa o quanto seja sincera, enfraquece tudo isso.

Israel teve que responder a um ataque, que foi o mais cruel desde a Segunda Guerra Mundial, contra o povo judeu. Eu culpo o Hamas, mais do que qualquer outro grupo, pela perda de vidas em Gaza, porque eles usam seu próprio povo como escudos humanos. Esse compromisso dos Estados Unidos de dar a Israel o que precisa para vencer uma guerra, à qual não pode sobreviver se perder, tem de ser intransigente. Mas o que não é intransigente é o dia seguinte.

Estamos chegando a um ponto agora, em que, com a destruição do Hamas, temos que pensar em como podemos evitar que eles voltem. Israel não pode ocupar Gaza. A Margem Ocidental precisa ser reformada, mas isso deve ser feito com o mundo árabe liderando o processo. Assim, o que eu gostaria de fazer com o presidente Biden, antes dele deixar o cargo, é trabalhar com o presidente Trump, o presidente que vai assumir e o presidente Biden, o presidente que está deixando o cargo, encontrar uma solução.

Podemos fechar um acordo de normalização entre a Arábia Saudita e Israel, que proteja a Arábia Saudita, um acordo de defesa com os Estados Unidos, de modo que eles estejam do nosso lado e tenham um antídoto para a agressão iraniana?

E será que podemos, como parte disso, criar um horizonte político, para que os palestinos tenham esperança onde há desespero?

Sim, podemos.

Mas agora não é o momento de enviar esse sinal. Esse sinal será visto pelos inimigos de Israel e pelos inimigos da paz, como que se eles simplesmente continuarem com isso, vencerão.

Se você quer paz, tem que destruir aqueles que odeiam a paz. Esse não é um problema de “Bibi” Netanyahu. Esse é um problema em que os terroristas islâmicos, o Hamas, o Hezbollah e o Irã, querem matar todos os judeus, não apenas “Bibi”.

 Por que eles querem fazer isso?

Eles são religiosos nazistas. Não sei por que Hitler queria matar todos os judeus, mas ele fez isso. Portanto, o aiatolá tem algumas coisas em mente. A purificação do Islã. O que significa que o Islã sunita se submeterá à sua vontade. Se não acredita em mim, pergunte ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita.

O outro objetivo é destruir o Estado judeu e nos expulsar do Oriente Médio. A doutrina religiosa dos xiitas no comando os compele a matar todos os judeus. É um “mandamento de Allah“.

Isso não é o que o Islã ensina à maioria dos muçulmanos, mas eles acreditam nisso. [Leia nota no final]

E quando ignoramos Hitler, nós o ignoramos, não só a nosso risco, mas ao risco de milhões de pessoas.

O que aprendi com essa história?

Quando alguém ameaça matar você, porque você é de uma determinada raça ou religião, você deve levar isso a sério.

Então, como podemos encerrar esse conflito?

Terminamos esse conflito com a completa dizimação do Hamas. Um plano para o dia seguinte, que substitua o Hamas em Gaza, reformará o parlamento, tentará obter um cessar-fogo no Líbano e reduz o impacto que o Hezbollah tem sobre o povo libanês.

Todas as milícias xiitas apoiadas pelo Irã têm como objetivo a desorganização, a revolta e a tirania. Eles querem controlar a região e refazê-la à sua própria imagem. Veja o que estão fazendo na Síria. Veja o que estão fazendo no Iêmen. Veja o que estão fazendo no Líbano.

Temos aqui uma oportunidade histórica de dar a Israel o que eles precisam para terminar a guerra, à qual não podem sobreviver se perder. Venha com um plano para o dia seguinte, que substitua o Hamas por uma vida melhor. Tentar colocar o Líbano em um espaço melhor e aproveitar os “Acordos de Abrahão”.

Esse esforço de meus colegas prejudica tudo isso. Os senhores têm todo o direito de dizer o que quiserem dizer neste órgão. Mas eu já estive lá muitas vezes e nenhum de vocês foi comigo. Fazer as pazes é difícil. Não fizemos isso juntos. Estive com o senador Van Holland em Israel. Já estive com o senador Van Holland antes na região. Acho que ele quer ajudar os palestinos e não acho que ele seja antissemita. Apenas acho que há uma oportunidade aqui. E não se trata de “Bibi”, pessoal. Trata-se de um grupo do Islã, que quer matar todos os judeus, inclusive “Bibi” e virá atrás de nós, a menos que seja derrotado.

Portanto, meu objetivo não é apenas rejeitar essa ideia, mas trabalhar com o Presidente Biden e o Presidente Trump e suas equipes, antes que o próximo presidente assuma o cargo, para ter um plano para o dia seguinte, que permita que Israel se retire e não haja mais 7 de outubro, permita que Gaza e a Margem Ocidental sem reconstruídos com dignidade e esperança. Esse é o meu objetivo. Essa resolução prejudica meu objetivo.

Peço que votem não.

E voltarei na próxima semana para a Arábia Saudita. E continuarei trabalhando com o governo Biden e o novo governo Trump, até a última hora, até o último minuto do último dia para encontrar uma solução.

E eu concluirei com isso.

Se não conseguirmos encontrar um plano “do dia seguinte”, que permita que Israel se retire e fique em segurança e consiga oferecer um horizonte político para os palestinos, que Deus nos ajude a todos, pois isso se repetirá.

O Irã vai voltar. O Hezbollah e o Hamas ressurgirão.

Temos um momento no tempo para mudar a região e mudar o mundo. E eu pediria a todos nós que aproveitemos esse momento, nessa resolução, como algo contrário ao que estou tentando alcançar.

Portanto, peço que votem “não”.

Porque a paz e uma vida digna para os palestinos dependem de um plano viável para o dia seguinte.

E qual é a resposta adequada a pessoas que querem matar você e sua família e destruir seu modo de vida?

Posso lhe dizer o que os Estados Unidos fizeram. Entramos em guerra. Lançamos duas bombas atômicas para acabar com uma guerra, que não podíamos perder.

Qual é a resposta certa para aqueles que querem matar todos os judeus?

Garantir que eles não tenham a capacidade de fazer isso.

Obrigado.

Lindsey Graham

Senador dos EUA

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute, no qual o senador americano se manifesta contra uma proposta do esquerdista Bernie Sanders de embargo ao fornecimento de armas a Israel, o que favoreceria muito os terroristas palestinos que atacaram Israel e ainda mantém 101 reféns em Gaza. Felizmente a proposta foi derrotada.

Quando o senador cita que as ações terroristas do dia 7 de outubro de 2023 foram feitas para infundir temor no coração das pessoas, deixou de mencionar que isso faz parte da doutrina muçulmana, constando em diversos de seus livros sagrados.

“Infundiremos terror nos corações dos infiéis”. (Corão 3:151)

“Causem terror nos corações dos Kafirs (não muçulmanos), cortem as cabeças deles e também as pontas dos dedos deles!” (Corão 8:12)

O senador também diz que o Islã não determina a matança de Judeus, o que também está nos livros sagrados deles.

“Façam Guerra contra aqueles que receberam as Escrituras [Judeus e Cristãos] mas não acreditam em Allah ou no Último Dia. Eles não proíbem o que Allah e Seu Mensageiro proibiram. Os Cristãos e Judeus não seguem a religião da verdade até que eles se submetam e paguem a taxa [jizya] e eles se sintam humilhados”. (Corão 9:29)

“A hora do julgamento não chegará enquanto os muçulmanos estiverem combatendo os judeus e terminem por exterminá-los e mesmo que os judeus se abriguem por detrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: Oh! Muçulmano, Oh! Servo de Allah, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o.” –  Sahih Bukhari, volume 4, livro 52, número 176

Neste artigo o estudioso Robert Spencer explica detalhadamente as raízes da perseguição implacável dos muçulmanos aos judeus, cristãos, hindus, ateus e outros.

O vídeo da entrevista, na qual o príncipe saudita fala que está modernizando o Islã, pode ser acessado neste link.

Luigi Benesilvi

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