Verdadeiro motivo da obsessão dos muçulmanos por Israel – Oren Israel

(06/12/2024)

Há uma verdadeira obsessão por Israel no mundo muçulmano. E não, isso não começou com a guerra em Gaza. E não, isso tem muito pouco a ver com os palestinos. Pense nisso.

O Irã está a 2.000 km de distância de Israel. Há dois países entre o Irã e Israel. Os iranianos nem sequer são árabes e seus líderes vêm publicamente pedindo a destruição de Israel há décadas. E se você acha que eles se preocupam com os palestinos, não poderia estar mais errado. Os iranianos mataram mais de um milhão de árabes nos últimos 40 anos, em conflitos com o Iraque, Síria e o Iêmen.

E por falar em Iêmen, um país que está a mais de 1.000 quilômetros longe de Israel. O que os terroristas “Houthis” do Iêmen têm escrito na bandeira deles?

“Morte para Israel e morte aos judeus”.

Um dos maiores conflitos no Oriente Médio atualmente é a guerra no Iêmen. Cerca de meio milhão de pessoas já morreram lá. Mas você não vê qualquer manifestação em países muçulmanos e comunidades muçulmanas.

De acordo com a rede de televisão Al Jazeera, a única coisa que está acontecendo no mundo é Israel “matando civis”.

Às vezes me pergunto quantos iemenitas precisam morrer para que os estudantes pró-árabes nos EUA comecem a protestar? Meio milhão de mortos não é suficiente? Será que um milhão ou dois milhões os levariam às ruas? Quantos muçulmanos precisam ser mortos por outros muçulmanos para que os muçulmanos comecem a falar sobre isso a metade do que eles falam sobre Israel?

Não é preciso ir muito longe para verificar se estou certo ou não. Dê uma olhada nos canais do Youtube de comentaristas muçulmanos como Muhammad Hijab, Mahdi Hasan, Bassem Yusuf, o mais cético muçulmano e Smail Tujana. Todos eles são obcecados por Israel e pelos judeus. Mas 0% deles estão falando sobre os maiores conflitos hoje no Oriente Médio, no Iêmen e na Síria. Se você acompanha a mídia árabe e muçulmana, será perdoado pensar que Israel é do tamanho da Ásia. Agora, este não é o primeiro vídeo político que faço, portanto já sei quais serão alguns dos comentários.

“Dois erros não fazem um acerto”. “Israel deve interromper o genocídio”.

Em primeiro lugar, não há genocídio. E eu o convido a verificar os números. O número de árabes em Gaza e na Margem Oeste do Jordão e “Do rio até o mar”, aumentou.

Se quiser falar sobre genocídio, dê uma olhada nos números de judeus, cristãos, hindus e todas as outras minorias em todos os países muçulmanos. É aí que vai encontrar os números do genocídio. Mas não acredite apenas em minha palavra. Afinal, sou apenas um sionista radical, com um forte sotaque hebraico. Verifique o número de cristãos e judeus que vivem no Líbano, Síria, Iraque ou Irã hoje, em comparação com 50 anos atrás. Verifique o número de hindus que vivem no Paquistão.

Dezenas de milhares de cristãos negros foram assassinados na Nigéria por muçulmanos nos últimos anos e “tudo está calmo na frente ocidental”. Professores nas universidades não ensinam esse assunto. Estudantes não protestam a respeito disso. E a mídia não faz reportagens sobre o assunto.

Se houver um acidente e uma pessoa morrer e as pessoas ficarem indignadas, participarem de manifestações ou até mesmo de tumultos e houver outro acidente do outro lado da estrada e cem pessoas morrerem e ninguém falar sobre isso, então surge uma pergunta interessante.

Por quê?

Por que os palestinos recebem 100 vezes ou mil vezes mais atenção do que qualquer outra gente? Permita-me solucionar esse mistério.

A resposta é que não tem nada a ver com os palestinos e tudo a ver com Israel e os judeus. Neste vídeo, explicarei o que está por trás dessa obsessão. Começarei com religião e história.

A sociedade muçulmana é altamente religiosa. No Ocidente, a religião não desempenha qualquer papel na política. Mas só porque você vive em um estado secular, não significa que todos os outros vivam assim. Aqui está um exemplo rápido.

O Hamas é o principal movimento político da sociedade palestina. A constituição do Hamas afirma que “Israel existirá até que o Islã o elimine”.

A propósito, o Islã é mencionado 136 vezes em seu documento e as palavras “Estado Palestino” são mencionadas, no total, zero vezes.

E para aqueles que dizem que toda religião tem seus extremistas, convido-os a participar de um desafio. Irei às comunidades de judeus mais extremistas e às comunidades ultra ortodoxas, onde ficarei na praça principal e gritarei que não existe Deus, que a Bíblia não faz sentido e que o rei Davi é uma piada

E vocês farão o mesmo, mas nas comunidades muçulmanas, vão gritar contra o Islã, o Corão e Maomé. Propus o mesmo desafio a Hasan Abi, proeminente influenciador, que fez um vídeo tentando refutar um dos meus. Mas ele não respondeu.

Eu me pergunto por quê?

Não me pergunto por quê. Eu sei, como vocês também sabem, que a sociedade muçulmana é muito mais religiosa e muito mais violenta. Portanto, na visão do mundo muçulmana, o Islã veio para substituir o judaísmo e o cristianismo. E isso pode ser visto em todos os aspectos da religião deles.

Bem, os judeus tinham um templo em Jerusalém, os muçulmanos chegaram e disseram que não, este é, na verdade, o lugar onde Maomé subiu e desceu do céu. Embora Jerusalém não seja sequer mencionada no Corão. Esse não é meu ponto de vista judaico. Os “Basf”, as autoridades muçulmanas , confirmaram esse fato. Muitas histórias no Corão foram tiradas da Bíblia Judaica. Adão, Noé, Abraão, Moisés. Os muçulmanos fizeram o mesmo com Jesus e muitas igrejas foram transformadas em mesquitas. Essa foi uma forma de demonstrar a superioridade do Islã.

Na visão de mundo muçulmano. todo o mundo deve ser muçulmano e por enquanto ele está dividido em dois:

“Dar el Islam”, a Casa do Islã e

“Dar el Harb”, a Casa da Guerra.

“Dar al Islam” são todos os países muçulmanos. Judeus e cristãos podem ter permissão para permanecer vivos neles, mas são tratados como “dhimmis” ou cidadãos de segunda classe e precisam pagar um imposto extra chamado “Jizya”.

Em geral, aqueles que não são muçulmanos são chamados de “kafir”, que pode ser traduzido como “infiel”. Aqueles que não acreditam devem se converter ou serão executados. Se der uma panorâmica e observar todos os países muçulmanos como um todo, verá que não há uma única minoria, religiosa ou étnica, que não esteja sofrendo sob o domínio muçulmano. Mostre-me um país muçulmano onde a população cristã esteja crescendo ou a população judaica ou hindu.

“Dar el Harb”, a terra da guerra, são todas as partes do mundo, que ainda não são muçulmanas.

Se o que estou dizendo é novo para você, se você nunca ouviu os termos “Dar el Islam”, “Dar el Harb”, “Dhimmi”, “Kafir”, “Jizya”, então você sabe muito pouco. Mas isso não é culpa sua. Você pode assistir a milhares de reportagens na CNN e na BBC e não ouvir esses termos islâmicos básicos.

Vamos dar uma olhada na história. A partir do século 7, o Islã se expandiu muito rapidamente, colonizando vastas partes da Ásia e da África e estava perto de fazer o mesmo na Europa. Judeus e cristãos viveram como “Dhimmis” e pagaram a “jizya” por mais de mil anos.

Em diferentes lugares, os judeus eram submetidos a diferentes regras humilhantes. No Marrocos, os judeus tinham de viver em “guetos”, chamados “Malach” e, em algumas cidades, não lhes era permitido entrar na praça principal ou andar a cavalo. Judeus sofreram massacres no Marrocos, Iêmen e Irã. Muitas vezes, eram forçados a se converter ao Islã ou ir embora.

Muçulmanos viam isso como um sinal de superioridade. Um sinal que o Islã tinha derrotado miseráveis judeus. Mas, depois de 1.200 anos, os judeus, o povo inferior, reivindicaram sua soberania. E não apenas reivindicaram, mas o fizeram em sua terra ancestral, um lugar que estava sob o domínio muçulmano.

De acordo com o Islã, qualquer terra que eles conquistarem pertence a eles para sempre.

A propósito, eles veem a Espanha como uma terra islâmica, porque a colonizaram no século 8. Para todos os meus amigos espanhóis, o Ocidente é o próximo e vocês são os primeiros da fila.

Assim, os judeus não reivindicaram uma terra qualquer, mas voltaram para sua terra ancestral, onde os muçulmanos haviam imposto sua própria nova tradição. Portanto, como eles disseram, aqueles que eles já tinham derrotado estão voltando, o que gera essa obsessão.

O maior símbolo dessa obsessão é o Domo da Rocha e o complexo de Al Aqsa. Os judeus tinham seu templo lá e depois os muçulmanos disseram,

“Não, este é na verdade o lugar onde Maomé subiu e desceu do céu.

E agora os judeus estão de volta. O que acontece com o lugar sagrado deles?”

Os judeus não danificaram o Monte do Templo. E como um gesto de boa vontade, os israelenses permitiram que o “Waqf”, as autoridades muçulmanas, permaneçam no local. Mas muitos muçulmanos temem que os judeus façam como eles o que haviam feito e estão fazendo com outros, conquistando-os e destruindo-os.

Nos 19 anos em que os jordanianos governaram a Cidade Velha de Jerusalém, não permitiram que os judeus visitassem o Muro Ocidental ou o Monte do Templo.

Muitos muçulmanos têm medo de que os judeus se comportem da mesma forma que eles se comportam. E esse é o cerne de sua obsessão. E a isso é preciso acrescentar que os judeus, os “Dhimmis”, que consideram ser cidadãos de segunda classe são bem-sucedidos, ao passo que o mundo muçulmano, bem, não está num bom lugar, digamos assim. Não há democracia, há muitos conflitos internos, pobreza e falta de inovação. Até mesmo Qatar e Dubai são ricos, porque possuem enormes reservas de petróleo. Então, construíram o edifício mais alto, o maior Centro Comercial e um hotel oito estrelas. Uau! Mas todos eles são ditaduras muçulmanas radicais.

O que eu acho espantoso não é apenas a obsessão que eles têm com Israel, mas também a maneira como culpam o Ocidente por todos os seus problemas. Todos os Youtubers muçulmanos que mencionei, estão vivendo no Ocidente, é claro e estão acusando Israel de genocídio, confinamento e limpeza étnica.

Todas as coisas que eles estão fazendo com judeus e cristãos. E eles estão acusando o Ocidente de islamofobia, extremismo de direita e colonialismo, é claro.

No entanto, eles não tiram um momento para dar uma boa olhada em suas próprias sociedades doentias. Eles odeiam o Ocidente e seus valores, mas todos querem viver no Ocidente. Se você quer a lei da Sharia, vá para, onde ela é implementada e divirta-se. O Afeganistão está chamando…

Oren Israel

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Mais detalhes sobre a “Terra do Islã e a Terra da Guerra” podem ser lidos neste link.

Na verdade a obsessão dos muçulmanos é bem mais profunda do que o autor expôs, conforme pode ser visto no que está escrito em muitos textos dos “livros sagrados deles”.

“Lutem contra eles até que a perseguição não exista mais e a religião seja toda para Allah.” –  (Corão 8:39)

“A hora do julgamento não chegará enquanto os muçulmanos estiverem combatendo os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem por detrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: Oh! Muçulmano, Oh! Servo de Allah, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o; exceto se for a árvore Gharkad, porque ela é uma árvore dos judeus.” –  (Sahih Bukhari, volume 4, livro 52, número 176)

Luigi Benesilvi

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