Um Servo de Allah nas Forças de Defesa de Israel – Luigi Benesilvi

(09/12/2024)

Estava legendando este vídeo para publicar no Bitchute, quando deparei com o Coronel Abdullah Halabi, do Exército Israelense, coordenador da logística do envio da ajuda ao povo de Gaza.

Estranhei porque o nome Abdullah quer dizer “Servo de Allah”, em árabe e o sobrenome Halabi significa “de Aleppo”, uma região predominantemente muçulmana do norte da Síria.

Então, a tradução completa do nome do coronel é “Servo de Allah de Aleppo”, um nome tipicamente muçulmano.

Assim, temos um “Servo de Allah de Aleppo”, servindo nas Forças de Defesa de Israel (IDF), num posto de alta patente militar.

Pesquisando um pouco mais, descobri existirem mais de 2 milhões de árabes vivendo em Israel e a maior parte deles é composta por muçulmanos. Eles são quase 20% da população do país de 9,6 milhões de habitantes.

As Forças de Defesa de Israel, assim como os poderes legislativo e judiciário, têm também representantes muçulmanos, cristãos e drusos, uma antiga dissidência do Islã.

Acho muito difícil a existência de integrantes dos governos de países de forte maioria muçulmana, como a Arábia Saudita e Irã, de agentes com nomes como Levy, Cohen, Rosenberg e outros tipicamente judeus.

Aliás, em países de maioria muçulmana, a população de Judeus têm decrescido drasticamente nos últimos 100 anos, tendo sido zerada em alguns deles. Segue adiante uma estatística comparativa, a partir da criação do Estado de Israel, em 1948.

Mesmo cristãos, que ainda são em números significativos em países de maioria muçulmana, têm pouquíssimas chances de fazer parte dos governos muçulmanos. Dificilmente vai ver neles nomes como Christian, Jesus, Joseph ou Maria.

Antes do século sétimo, todos esses países eram compostos por Judeus, Cristãos e Pagãos.

A partir do século oitavo foram sendo conquistados pelos jihadistas muçulmanos no fio da espada, com judeus e pagãos sendo praticamente extintos e os cristãos passando a viver como “Dhimmis”, cidadãos de segunda classe, com sérias restrições de posicionamento social, negócios e empregos.

No caso dos cristãos cooptas do Egito, por exemplo, eles são proibidos de trabalhar em organizações públicas, forças armadas e em vários ramos de negócios. Eles só conseguem trabalhar em áreas consideradas “impuras”, como a coleta de lixo, limpeza de esgotos e outras atividades de baixa remuneração.

Eles são discriminados, perseguidos e massacrados pelos muçulmanos mais fundamentalistas, como podemos ver neste artigo, estando em franco declínio.

Luigi Benesilvi

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