Terra do Islã e Terra da Espada – Peter Townsend
(15/12/2024)
Em 2014 surgiu uma fotografia de um edifício numa área sob controle do Estado Islâmico (ISIS). Na parede está escrito em spray a declaração:
“O Estado Islâmico não tem fronteiras, somente frentes de combate!”

Isso captura sucintamente a ideia islâmica venerável de que o mundo é dividido em duas regiões:
“A Terra do Islã” (Dar al-Islã) e a “Terra da Espada” (Dar al-Harb).
Diferentemente das outras palavras e conceitos neste livro, a frase “Terra da Espada” não pode ser ligada diretamente ao Corão e Hadith.
Ela é, em vez disso, uma tentativa feita por gerações posteriores de estudiosos para definir e codificar a atitude dos residentes da “Terra do Islã” em relação aos que ainda não foram subjugados pela mensagem de Maomé (veja, por exemplo, o proeminente manual sunita de jurisprudência, “O Guia do Viajante”). Ele se tornou a principal maneira pela qual milhões de muçulmanos veem o mundo.
O ponto principal de diferenciação da “Terra do Islã/Terra da Espada” é o fato que as terras muçulmanas não devem ficar satisfeitas em viver em paz duradoura com países e territórios fronteiriços.
As regiões em verde mais claro são as ocupadas por países predominantemente muçulmanos e as mais escuras são as regiões onde há lutas internas ou contra países vizinhos.

Tréguas temporárias podem ser celebradas, mas “O Guia do Viajante” deixa claro que governantes muçulmanos e indivíduos vivendo em territórios fronteiriços com descrentes, devem esforçar-se bastante para estender geograficamente o domínio do Islã. Essa é a razão da existência do grafite do Estado Islâmico declarando só ter “frentes de combate” e não fronteiras.
Seria a divisão “Terra do Islã/Terra da Espada” uma simples e antiquada curiosidade da história da jurisprudência islâmica? Certamente que não! Uma simples vista ao mapa do mundo demonstra claramente que é perigoso viver num país de maioria não-muçulmana fazendo fronteira com um país dominado por muçulmanos.

Como Samuel Huntingdon estabeleceu em seu livro “Conflito de Civilizações e a Chegada da Nova Ordem Mundial”, o Islã só tem fronteiras sangrentas.
A seguinte é apenas uma breve explanação de áreas onde o Islã faz fronteiras com países de maioria de seguidores de outras religiões ou ideologias e os conflitos existentes:
Islã fronteiriço com Cristãos e Religiões Tribais na África: Insurgência por “Boko Haram” na Nigéria, décadas de jihad no Sudão do Sul, repetidos ataques por “Al-Shabab” no Quênia.
Islã fronteiriço com Hinduísmo: Décadas de conflito na fronteira da Índia e Paquistão e em Jammu e Kashmira.
Islã fronteiriço com Cristãos Orientais Ortodoxos: Sangrenta revolução no Cáucaso (e.g. Chechênia)
Islã fronteiriço com a Civilização Chinesa: Contínua campanha dos muçulmanos na província ocidental de Xinjiang, na China.
Islã fronteiriço com Budismo no Sudeste da Ásia: Sangrenta insurgência no sul da Tailândia, lançada por aqueles que desejam criar um Estado Islâmico no sul.
Islã fronteiriço com Judaísmo: Décadas de intifadas, com fortes tonalidades religiosas. Os grupos terroristas Hamas e Hezbollah negam o direito de existência de Israel, com argumentos do Corão e Hadith.
Islã fronteiriço com Catolicismo no Sudeste da Ásia: Intratável e sangrento conflito nas Filipinas, novamente com objetivo de criação de um Estado Islâmico no sul do país.

Esta breve e incompleta explanação deixa claro que Huntingdon está inteiramente correto em sua afirmação que o “Islã só tem fronteiras sangrentas”. A ideia da “Terra da Espada” é, assim, ainda viva e muito bem.
De fato, uma das mais confiáveis previsões é da existência de conflitos em países com vizinhos de maioria muçulmana. Esse poder da ideia da “Terra da Espada” de inspirar tais conflitos, deveria ser honestamente reconhecida por aqueles que têm a responsabilidade de combater e administrar tais conflitos.
Peter Townsend
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NOTAS:
O texto acima foi traduzido de uma “News Letter” de Peter Townsend, recebida por e-mail.
É uma atualização de um texto do livreto “Árabe para Descrentes – 8 palavras que todo o não-muçulmano deve conhecer”, que pode ser obtido gratuitamente em pdf de 50 páginas neste link.
Luigi Benesilvi
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