Ex-muçulmanos revelam as profundas raízes religiosas no conflito do Oriente Médio

(21/12/2024)

O ex-muçulmano Ridvan Aydemir entrevistou recentemente o também ex-muçulmano Mosab Hassan Yousef, filho de um dos fundadores do grupo terrorista Hamas.

Na entrevista debateram a situação do conflito no Oriente Médio, que resumo a seguir.

Ridvan começou a entrevista mencionando algo que considerava muito importante e que está faltando na maior parte das conversas sobre todo esse conflito.

Disse que havia crescido ouvindo e tem certeza de que num futuro próximo pode acontecer o que disse o profeta Maomé:

“A hora do julgamento não chegará enquanto os muçulmanos estiverem combatendo os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem por detrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: Ó! Muçulmano, Ó! Servo de Allah, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o; exceto se for a árvore Gharqad, porque ela é uma árvore dos judeus.” – ( Sahih Bukhari, volume 4, livro 52, número 176)

Disse que ouviu isso muitas vezes quando era criança e que falou a seus amigos na Alemanha, onde viveu algum tempo, sobre esse hadith e eles ficaram muito chocados.

Mosab acrescentou que esse hadith significa que o “Fim dos Tempos” não virá até que os muçulmanos matem todo os Judeus. Portanto, essa é uma condição que os muçulmanos precisam alcançar para chegarem ao ponto do dia do julgamento. O dia do julgamento significa o fim desta vida como a conhecemos e, então, será o início do reino do paraíso deles, onde Allah estará sentado num trono e decidirá quem vai para o Inferno e quem vai para o Paraíso. E, é claro, os muçulmanos, os verdadeiros muçulmanos irão para o Paraíso e todos os não muçulmanos serão condenados ao fogo eterno.

Para que os muçulmanos cheguem a esse ponto, eles precisam matar os judeus primeiro. Essa é uma obrigação em nome de Allah. Portanto, isso é muito perigoso e está na fonte islâmica mais confiável. Mas não está apenas no Hadith, está também no Corão. E também na Constituição do Hamas. E isso tem sido parte do conflito o tempo todo.

Ridvan acrescentou que o chamado movimento islâmico “Fatah razoável”, por exemplo, na Judeia e Samaria, tem pregado esse Hadith para os muçulmanos na mesquita apenas algumas semanas depois do massacre de judeus em 7 de outubro de 2023. Durante as preces da sexta-feira, os imãs foram instruídos a falar ao povo esse hadith novamente e que ele vai se tornar realidade independente do que acontecer agora.

Então, o que é muito perturbador é que há um ódio muito profundo aos judeus, que está profundamente arraigado na religião e que é possivelmente a principal razão de todo esse conflito.

Mas muitas pessoas não percebem isso, nem mesmo em Israel, onde parece que a maioria dos israelenses não vê e não concorda que o problema seja o Islã.

Disse que achou isso muito estranho, porque foi criado aprendendo que os israelenses são demônios e as piores pessoas e que teriam que matá-los e assim por diante. E há israelenses dizendo,

“Ó, não, o Islã não é o problema”.

Luigi Benesilvi

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NOTA

O texto acima foi extraído de algumas partes das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Luigi

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