Jihad, a luta pela causa de Allah no século 21 – Robert Spencer
(19/01/2025)
Você pode estar se perguntando, no meio a toda a empolgação e todas as coisas sobre as quais falamos neste fim de semana, Trump, a fronteira, China e a economia e de repente surge essa conversa sobre a jihad.

Como isso se tornou um problema hoje em dia, quando ninguém está pensando nisso?
Então, eu queria alertá-los para o fato, que, infelizmente, ela não desapareceu. E estamos na posição paradoxal agora de ter mais jihad, mais abertamente jihad em todo o mundo hoje e menos discussão sobre o que ela é e porque tudo isso está acontecendo do que nunca.
Assim, embora haja muito mais disso, ninguém parece estar ciente ou interessado nesse fato. – Exceto os jihadistas que ainda estão nela – Isso foi apenas em 8 de novembro de 2024. Um xeique do Iraque, Yusuf En-Nesyri, falou na televisão “Rússia Hoje” e disse:
“Nossa guerra na Palestina não é só uma guerra sionista palestina, é uma guerra global.”
Essa me parece ser uma declaração perfeitamente clara, porque a guerra contra Israel é de fato uma guerra global, pois a única razão pela qual nunca houve paz, a única razão pela qual todos os acordos negociados fracassam é devido ao princípio da jihad, que qualquer terra que já tenha pertencido ao Islã, que já tenha sido governada pela lei islâmica, pertence ao Islã para sempre. O Corão diz:
“Expulsem-nos de onde eles os expulsaram”. (Corão 2:191)
Portanto, se a terra era governada pelo Islã e não é mais, então os muçulmanos têm uma responsabilidade perante Allah, tão forte quanto os Dez Mandamentos para judeus e cristãos, de expulsar aqueles que agora governam a terra. Assim, a guerra contra Israel é uma jihad clássica e isso é realmente tudo o que ela é.

Paradoxalmente, se lermos as declarações do Hamas, da Jihad Islâmica Palestina, do Hezbollah e até mesmo da Autoridade Palestina, que tem a reputação de ser moderada, todas elas enquadram o conflito em termos de jihad e o Islã. E se você ler nos EUA, na União Europeia e nas Nações Unidas, nenhum deles, num único documento considera por um segundo as implicações do fato de que se trata de uma jihad islâmica.
Portanto, quando ele diz que não se trata de um conflito local, essa é uma guerra global, o que ele quer dizer é que isso faz parte da jihad, que também está sendo travada em todos os outros lugares do mundo. E, no entanto, essa é a única declaração, essa simples declaração, de que a guerra sionista palestina, como ele a chamou, é uma guerra global. Isso não faria sentido para ninguém no Departamento de Estado dos EUA.
Eles não têm qualquer aparato intelectual para entender o que essa declaração significa ou para compreender suas implicações, porque estão dogmaticamente comprometidos com a ideia de que o Islã é pacífico, que a jihad é essa luta espiritual interior e que, consequentemente, se houver retórica sobre a jihad por parte, por exemplo, da Autoridade Palestina ou do Hamas ou de quem quer que seja, isso é apenas uma tela retórica para o problema real, que é geográfico ou econômico ou alguma combinação de ambos, de modo que se os israelenses simplesmente entregarem terra suficiente e permitirem um Estado palestino, então haverá paz.
E que esse conflito nada tem a ver com o conflito no Afeganistão ou com o conflito entre a Índia e o Paquistão, na Caxemira ou com o genocídio de cristãos na Nigéria ou com qualquer uma das outras jihads ao redor do mundo.

Mas esse cara e seus colegas entendem muito bem quais são as implicações do fato de que a guerra contra Israel é apenas um teatro de uma guerra mundial, que é a Jihad islâmica, para
“Lutar até que a religião seja toda por Allah, como diz o Corão 8:39
Portanto, o mesmo xeique, disse,
“Para nós, é tudo a mesma coisa, quer seja Donald Trump, Camala Harris, ou qualquer outro que ganhe as eleições”.
Na verdade, isso foi logo após a eleição. Mas foi isso que ele disse:
“Não há diferença entre os republicanos e os democratas quando se trata de política externa. Eles são todos iguais. A única diferença é que Trump não é um hipócrita. Trump é um infiel manifesto”.
Agora, o que isso significa?
Veja, essas declarações são todas muito importantes e cheias de implicações. Ele está dizendo que Kamala Harris é uma hipócrita.
O que é um hipócrita?
É dizer uma coisa, mas realmente acreditar em algo diferente.
Essa é uma categoria muito importante no Islã. Se você ler o Corão, ele está repleto de castigos contra os hipócritas, pessoas que dizem estar do seu lado, mas na verdade não estão. Esse é um conceito teológico muito importante. Não é tangencial ou incidental. E o que ele está dizendo é que a esquerda finge estar do nosso lado, mas não está. Donald Trump, obviamente, não está do nosso lado. Ele é um infiel manifesto. E repare no termo “infiel” que ele está colocando isso mais uma vez, na linguagem de um conflito religioso.
O problema dele com Trump é que Trump não é muçulmano. O problema dele com a Kamala Harris é que ela finge ser amigável com ele, mas não é de fato. Ela não está realmente falando sério. Isso é, de fato, um reflexo da grande aliança da esquerda com o islã, que discuti muitas vezes neste mesmo local ao longo dos anos. Alguns devem se lembrar de que discutimos como a esquerda ama o Islã, porque quando estamos falando de internacionalistas socialistas, eles são autoritários e odeiam os estados-nação, porque, obviamente, se você tem um programa internacionalista, então você quer entrar em guerra contra o principal estado-nação do mundo, que são os Estados Unidos.

Então, digamos que tenha sabotadores socialistas internacionalistas e um deles se torne presidente dos Estados Unidos, uma coisa que ele poderia fazer seria extinguir a fronteira sul e deixar entrar milhões de pessoas. Assim, vocês diluem o caráter nacional, destroem a cultura nacional e criam uma base eleitoral para si mesmos para sempre, com todos os casos de assistência social que trouxeram e destroem o principal estado-nação do mundo, a serviço de sua agenda internacionalista.
A agenda internacionalista é autoritária. Eles querem estabelecer, não uma democracia global, como falam constantemente, mas, na verdade, o regime de Joe Biden, como vimos muitas vezes, fez muitos movimentos contra a liberdade de expressão. Eles tentaram criar o Conselho de Governança de Desinformação e foram derrotados. Mas eles trabalharam com os gigantes da mídia social para sufocar a dissidência e bloquear os dissidentes das plataformas. Eles fizeram uma série de outras coisas para mostrar que não são amigos de uma sociedade livre.
No Islã, há um hadith, um relato sobre as palavras de Maomé, em que ele diz:
“Obedeça ao seu governante, mesmo que ele seja um etíope com a cabeça igual a uma passa de uva preta”.
Agora, as pessoas citam isso para dizer, veja como Maomé era racista. E esse é um argumento perfeitamente razoável. Mas acho que o ponto mais importante é que ele é um autoritário. Ele está dizendo: obedeça ao governante, não importa o que aconteça. Isso é música para os ouvidos da esquerda, porque eles querem inculcar esse tipo de obediência cega à sua agenda e à criminalização da dissidência. É por isso que eles trombeteiam, por assim dizer, todas essas acusações contra o presidente Donald Trump.

Portanto, temos essa aliança entre a esquerda e o Islã. A esquerda tem incentivado o Islã no Ocidente, especialmente na Europa, porque quer inculcar esse tipo de obediência à autoridade e ao internacionalismo do Islã. O Islã diz que sua obediência, sua lealdade à comunidade global, supera todas as outras lealdades, sobrepõe-se à sua lealdade nacional, à sua lealdade étnica, a qualquer outra coisa. Por isso, a esquerda adora o Islã. Ao mesmo tempo, o Islã não está tão feliz com essa aliança. Ele a usará, mas não gosta de abraçar o desvio sexual, a loucura, o delírio de homens pensando que são mulheres. Portanto, é uma aliança instável.
Então ele diz que Harris é uma hipócrita, mas Trump não é. Em seguida, ele diz que o dólar americano e a economia americana têm que ser destruídos. Agora você pode se perguntar: por que um xeique iraquiano, que está falando sobre Israel, fala que o dólar americano e a economia americana precisam ser destruídos?
Porque aqui, mais uma vez, ele está pensando nesse conflito como uma luta global, não como uma luta local e no entanto, todas as autoridades, todos os analistas que estão fazendo política em Washington, pensam no conflito entre Israel e palestinos, como uma luta local, sem implicações internacionais, além das relações no Oriente Médio. Eles nem sequer param para pensar, espere um minuto, o Irã odeia Israel.
Mas por que o Irã odeia Israel?
Israel não tem reivindicações territoriais sobre o Irã. Israel nunca ameaçou invadir o Irã. Israel não tem concorrência econômica com o Irã.

O que na terra faz o Irã odiar Israel?
É a Jihad Islâmica. Esse é o único motivo. Se o Irã não fosse uma república islâmica, então Irã e Israel poderiam ser amigos, como eram na época do Xá. Mas como o Islã ensina esse, expulsem-nos de onde eles expulsaram vocês, que é o Corão, e, portanto, não há autoridade superior, então o Irã tem Israel como seu principal inimigo. Assim, essas coisas são completamente desconsideradas pelas autoridades da política externa.
E, no entanto, essas coisas são a chave do conflito.
Agora, há outro imã que eu gostaria de citar para vocês, e ele é Tarek Alam, que está na Sociedade Muçulmana Americana, do “Staten Island Center”, na cidade de Nova York. Em 25 de outubro, ele pregou um sermão na sexta-feira e estava falando sobre a jihad. Ele disse: não é preciso fazer a jihad com armas,
mas lembrem-se de que haverá imensas bênçãos, se vocês desejarem, se quiserem e se aproveitarem a oportunidade quando ela surgir.
E ele disse:
Vocês estão vivendo em segurança hoje nos Estados Unidos. Quem pode dizer que sua situação não mudará nos próximos 10 anos, que você não viverá em uma circunstância ou situação em que a jihad se aplicará a vocês?
E pensem no que vimos nos últimos anos, que sabemos que a esquerda controla os campi universitários há décadas. David Wood e muitos outros se manifestaram contra isso, conscientizando as pessoas a respeito. Mas agora estamos vendo isso chegar a um novo nível, com os acampamentos e com as crescentes ameaças contra estudantes judeus e pró-Israel nos campi. E agora isso chegou a um nível ainda mais ameaçador e perigoso. Temos um apoio aberto ao Hamas, expresso livremente nos campi universitários. Lembrem que o Hamas ainda é um grupo terrorista, designado pelo Departamento de Estado dos EUA.

Temos na Universidade Concórdia, no Canadá, ontem mesmo, tivemos pessoas fazendo a saudação de Hitler e clamando por uma solução final.
Portanto, o verdadeiro problema aqui é que os administradores da universidade nada fazem a respeito, exceto alguns gestos simbólicos aqui e ali, porque, é claro, eles simpatizam amplamente com esse ponto de vista e porque têm medo. Portanto, já estamos vendo o passo que antecede a violência ativa nos campi universitários e em outros lugares.
Vimos uma multidão a favor do Hamas marchando num bairro judeu no Brooklyn, no outro dia. Isso também é uma ameaça muito clara.
Por que eles não podem marchar em outro lugar?
Eles querem assustar as pessoas. Eles querem fazer de fato o que aqui, novamente, o que o Corão diz,
“causar terror nos inimigos de Allah”. (Corão 3:151)
Qual a melhor maneira de causar terror do que estar marchando?
Sabe, você está em sua casa e passando uma noite tranquila e há pessoas do lado de fora gritando por sua cabeça. E digo isso literalmente porque eles cantam
“Khaibar, Khaibar, ó, judeus, o exército de Maomé está retornando”.
Essa é uma referência ao oásis de Khaibar, no norte da Arábia, onde Maomé realizou um ataque surpresa e um massacre dos judeus, de acordo com a tradição islâmica. Portanto, quando dizem, “Khaibar, Khaibar, a yahud”, as pessoas não entendem. Pensam, ó, estão dizendo alguma coisa em árabe e que é um canto antigo. Sim, claro, são todas essas coisas, mas Khaibar significa que, nós vamos chegar e massacrar vocês. E aqui, novamente, a falta de conhecimento sobre o que estamos lidando ainda está prejudicando nossa capacidade de lidar com isso.
Tariq Alam também disse:
“O Profeta afirmou que Allah espalhará essa questão do Islã por todos os cantos da Terra e Allah não deixará uma única casa que entrar, que não seja dessa religião. Entrará nela honrando aqueles que merecem honra por meio do Islã ou humilhando aqueles que merecem humilhação por meio da descrença. Assim, Allah fez essa promessa, de que essa religião reinará suprema sobre todas as religiões”.
Esse cara está falando em Staten Island. Nova York, Estados Unidos.

Vocês acham que existe alguma possibilidade de que ele possa ser responsável por algum conflito civil, que poderíamos muito bem ver em Staten Island ou em seus arredores num futuro próximo?
Enquanto isso, o Reino Unido, a Espanha, a Alemanha, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia e outros países do Ocidente recentemente iniciaram processos criminais contra pessoas que criticam o Islã, porque dizem que ele prejudica a coesão social.
O problema com isso é que você pode dizer, bem, essas pessoas, todas elas eram odiosas, todas elas eram intolerantes e saíram com beligerância e dizendo coisas malucas. Bem, esse nem sempre é o caso. Infelizmente, a situação que temos são 20 anos de doutrinação na ideia de que qualquer crítica ao Islã é islamofóbica e intolerante e, consequentemente, deve ser calada.
Então, por exemplo, outro dia um cara me escreveu. Ele era professor em Warren, Michigan. Ele tem 82 anos de idade e me contou sua história de que é uma espécie de historiador local da cidade e escreve sobre o que acontece lá, qual é a história da cidade. Mas ele também esteve no exército, estudou o Islã e, por isso, escreveu algumas coisas em seu Facebook há uns 10 anos que criticavam o Islã. Então, recentemente, a prefeita de Warren, Laurie Stone, o nomeou, esse idoso gentil, para a comissão histórica da cidade.
O que pode ser mais inofensivo e inócuo do que estar na comissão histórica em Warren, Michigan? Quem poderia se opor?
Bem, alguém desenterrou suas citações no Facebook de 10 anos atrás que criticam o Islã e iniciou uma petição de revogação para tirar a prefeita Laurie Stone do cargo, porque ela havia nomeado esse homem para a comissão histórica.
Eu poderia ficar aqui e contar a vocês uma história após a outra de autoridades locais em todos os Estados Unidos, que foram forçadas a renunciar, forçadas a pedir desculpas, porque disseram coisas absolutamente verdadeiras sobre o Islã e a jihad, e foram obrigadas a deixar seus cargos, sob pressão, porque qualquer coisa remotamente negativa em relação ao Islã, agora é proibida.
“Esta é a terra dos homens livres e o lar dos corajosos”.

E temos a liberdade de expressão. Mas quando se trata da prática, há muitas restrições nela. E uma das mais importantes é que temos falado sobre a cultura do cancelamento aqui, neste fim de semana e como ela está retrocedendo um pouco, e isso é muito bom. Mas uma das primeiras vítimas da cultura do cancelamento foram as pessoas que estavam falando honestamente sobre o que são o Islã e a jihad. E isso tem sido uma vitória total para os canceladores.
Eles conseguiram levar o dia de tal forma que agora as pessoas internalizaram a ideia de que se você falar criticamente sobre o Islã, então você fez algo que está muito, muito fora dos limites e você não pode mais estar em companhia bem educada. E isso prevalece tanto em pessoas da direita quanto da esquerda.
Eu estava dando uma palestra na Califórnia e havia um candidato – isso foi no verão passado – havia um candidato local falando antes de mim e ele falou para a multidão sobre como ele tinha ido a Culver City, na mesquita Rei Fahad. que é uma mesquita saudita, que tem inúmeras conexões com terrorismo. Ele nada falou sobre aquilo. Ele apenas disse ser muito importante que nós nos dirijamos à comunidade muçulmana.
Eu fui o primeiro candidato republicano a discursar na mesquita Rei Fahad, porque, é claro, essas pessoas são cidadãos e eleitores americanos, eleitores e há muitas pessoas lá que nada têm a ver com a jihad, nunca farão a jihad e não têm interesse na jihad.
Consequentemente, é perfeitamente razoável, que ele queira ir até lá. Ao mesmo tempo, se você mencionar o passado da mesquita Rei Fahad e se mencionar as dificuldades que podem estar envolvidas em não querer desafiar isso, porque você não quer ofender essa possível fonte de eleitores, bem, então, você vê, torna-se um território muito difícil. E acho que muitas pessoas da direita, assim como da esquerda, têm se mostrado dispostas a pensar,
“Bem, podemos simplesmente abraçar os moderados e tudo ficará bem, porque os moderados, afinal, são a grande maioria”.
Aqui novamente, é muito importante ter uma compreensão precisa com o que estamos lidando. Há muitos muçulmanos, e de fato a maioria deles, nunca vão explodir qualquer coisa. E isso é muito bom. Mas quando estamos falando de ensinamentos islâmicos, não existe uma versão do Corão, não há qualquer forma de Islã que não ensine a guerra contra os não crentes.
Este é do Corão, capítulo 8, verso 39,
“Lutem até que a religião seja toda para Allah”.

Isso não significa que todos os muçulmanos farão isso, mas significa que está presente nas comunidades muçulmanas, que têm alguns que estão trabalhando nessa direção e eles vão estar trabalhando e entre aqueles que não estão fazendo essas coisas. E precisamos ter um olhar constante e sóbrio para a realidade da situação. Mas, neste momento, isso foi completamente obscurecido.
Em 2011, o governo Obama instituiu o que chamou de Programa de Combate ao Extremismo Violento. E isso removeu cuidadosamente todas as menções ao Islã e à jihad do treinamento contra o terrorismo. Assim, desde então – o primeiro governo de Trump não corrigiu isso – Desde então, não há qualquer setor do governo dos Estados Unidos, nenhuma agência do governo dos Estados Unidos, nada no governo dos Estados Unidos, que esteja estudando o Islã e a jihad para entender o que são nossos inimigos.
Isso é sensato?
A primeira regra da guerra não é conhecer seu inimigo?
E, no entanto, todo o problema tem sido obscurecido por gente dizendo,
Bem, ofenderemos nossos aliados muçulmanos, ofenderemos os muçulmanos moderados.
Bem, digo a vocês, vamos falar sobre os moderados. Há cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos no mundo e o 11 de setembro de 2001 aconteceu e muitos outros ataques da jihad aconteceram desde então. O mais notório recentemente foi o 7 de outubro de 2023 foi realizado pelo grupo terrorista Hamas contra civis israelenses.
Onde vocês viram as principais organizações muçulmanas “moderadas” dizendo que isso é terrível, que rejeitam o que aconteceu e estamos lutando contra isso? Onde vocês viram marchas e manifestações de repúdio a esse brutal ataque contra civis israelenses?
Você vê uma pessoa aqui, uma pessoa ali, indivíduos, que têm muito poucos seguidores nas comunidades islâmicas reais. E ainda assim é atraente. E, infelizmente, muitos de nós caímos na tentação de colocar toda a nossa esperança de que essas pessoas “moderadas” vão mudar as coisas.
Bem, não se pode mudar o que está no livro perfeito, que foi dado do paraíso a Maomé por meio do anjo Gabriel. O que ele diz acontece. E, infelizmente, ainda há muçulmanos, que estão trabalhando para isso nos Estados Unidos.
Portanto, espero, para concluir e é uma esperança, que o novo governo Trump, dê uma olhada realista nesse problema, que não existe em Washington desde 2011, quando Obama instituiu o programa CVE. E, aliás, pensem nisso. Que antes disso, tivemos a guerra contra o terrorismo. A guerra contra o terrorismo já acabou há muito tempo. E a guerra ao terror também nada tinha a ver com o Islã. Mas estava intimamente associada na mente popular. O combate ao extremismo violento foi uma tentativa explícita de desassociar o Islã do terrorismo.
Mas o que é um extremista violento?
Você pode me apontar um?
Sei que pode apontar para mim. Mas o fato é que se trata de um termo que não significa nada. Não significa nada.
O que é um extremista violento?
É o que você quiser que seja. E esse é o ponto.
Quem o governo Biden apontou como extremistas violentos?
Sim, vocês.
E vocês acham que estou brincando?

Sabe, eles enviaram pessoas de combate ao terrorismo para igrejas católicas em busca de pessoas pró-vida. Iniciaram investigações de terrorismo contra pais revoltados, que protestavam contra a teoria da crítica racial, em reuniões do conselho escolar.
O combate ao extremismo violento é um excelente veículo para os autoritários, porque você pode virá-lo contra qualquer pessoa que você queira eliminar em busca de sua agenda autoritária.
Assim, acho que é imperativo que o governo Trump reveja isso, acabe com o programa CVE de uma vez por todas e fale de forma realista sobre o Islã e a jihad. E isso significa uma abordagem abrangente e realista que leve em conta o fato de que existem muitos muçulmanos em diferentes estágios de fervor e conhecimento de sua fé.
Não se trata de demonizar toda uma população ou qualquer uma das retóricas que a esquerda tem usado com tanto sucesso nos últimos 20 anos, mas sim de lidar com o fato de que esses ensinamentos islâmicos são fontes inesgotáveis de recrutamento para o terrorismo. E isso não vai mudar, principalmente se continuarmos ignorando e fingindo que não é assim.
E então, o estado da Jihad hoje, em 2024, é que ela está mais sobre nós do que nunca antes e não estamos prestando atenção a esse fato.
Mas temos esperança, porque temos uma administração que estará repleta de pessoas corajosas que se apegam à realidade, dizendo que homens são homens e mulheres são mulheres e que um não pode se tornar o outro e assim por diante.
Então, espero também que esse realismo seja levado para esse campo tão importante e que possamos ver uma abordagem melhor nos próximos 4 anos.
Muito obrigado.
Robert Spencer
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NOTA
O texto acima é uma transcrição de uma palestra proferida pelo Dr. Robert Spencer, em novembro de 2024, alguns dias após a eleição de Trump. O vídeo, legendado, pode ser assistido neste vídeo do Bitchute.
As imagens são apenas ilustrativas e foram inseridas apenas para facilitar a percepção do progresso da leitura. Não foram apresentadas na palestra.
Luigi Benesilvi
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