Significado da tatuagem da palavra Kafir e porque muçulmanos estão indignados – Raymond Ibrahim

(03/05/2025)

As tatuagens do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, voltaram a ser notícia.

Há alguns meses, falei sobre suas tatuagens dos Cruzados Cristãos, mas agora é sua tatuagem de uma palavra árabe “KAFIR”, que aparentemente está gerando muita indignação entre os muçulmanos.

Antes de prosseguir, vamos primeiro definir a palavra “Kafir”, pois ela é, de fato, uma palavra importante, embora seja muito mal compreendida e, portanto, algo que você deve estar ciente do significado dela.

A palavra Kafir, na forma singular ou Kuffar ou Kafara, no plural, é quase inteiramente conhecida por suas conotações, todas elas negativas, em vez de sua denotação ou significado literal.

A raiz trilateral da palavra Kafarah e seus derivados, no árabe pré-islâmico antigo, significam literalmente “cobrir” ou “esconder algo”. No uso islâmico, um Kafir passou a significar alguém que, depois de ser convidado ou exposto às verdades do Islã, ainda as rejeita, ainda as encobre ou esconde. Portanto, atualmente, um Kafir é alguém que rejeita o Islã ou, na linguagem moderna, um “não muçulmano”.

No entanto, ao traduzir a palavra para “não muçulmano” ou “descrente”, como fazem quase todos os Corões modernos, perde-se completamente as importantes e decididamente negativas conotações associadas à palavra. Aliás, é por isso que as traduções mais antigas traduziram a palavra Kafir como “infiel”, como eu também faço com frequência.

Embora ainda seja uma tradução imperfeita, ela procura capturar o sentido pejorativo do idioma árabe com uma palavra no nosso idioma.

Para os ouvidos muçulmanos, Kafir e Kuffar, são praticamente sinônimos de malfeitores e inimigos. De fato, praticamente todas as características humanas vis e não poucas ligadas a animais, estão associadas à palavra Kafir.

Como de costume, vamos nos voltar para o Corão. Ele se refere aos Kuffar como a pior das bestas, como gado e igualmente burros. Os Kuffar são inerentemente culpados, injustos e criminosos. Eles são os inimigos jurados dos muçulmanos e do Islã. Eles são depreciados e são amaldiçoados por Allah. A própria divindade islâmica é seu inimigo declarado, que exige que o terror seja lançado nos corações deles.

Nas notas ao final deste texto estão as referências sobre os versos que correspondem a essas características pouco lisonjeiras.

Novamente, é assim que o Corão descreve todos os não muçulmanos, mesmo que eles nunca tenham falado contra ele ou prejudicado o Islã.

Não é de surpreender, portanto, que a lei islâmica exija hostilidade contra os Kuffar, um combate incessante com toda a morte e destruição que sempre a acompanhou, pelo menos quando os seguidores de Maomé são fortes. No entanto, quando estão fracos e precisam aguardar um momento mais oportuno, é permitido enganar e fazer gestos amigáveis com o Kafir, a “Taqiyya” (mentira, fingimento) é permitida.

Então, de acordo com o Corão 9:5, os muçulmanos devem matar aqueles que rejeitam o Islã,

 “Onde quer que os encontrem, capturem-nos, cerquem-nos e preparem-se para emboscá-los”.

Se isso soa familiar, talvez seja porque o embaixador muçulmano da Barbária, do norte de África, parafraseou esse verso ao explicar a Thomas Jefferson e John Adams, porque seus compatriotas muçulmanos atacavam navios americanos, matando e escravizando seus marinheiros Kafir.

Como Jefferson escreveu em uma carta ao Congresso em 1786,

 “O embaixador respondeu que estava fundamentado nas leis de seu Profeta, que estava escrito em seu Corão, que era seu direito e dever fazer guerra contra eles, os não muçulmanos, os Kuffar, onde quer que pudessem ser encontrados e fazer escravos todos os que pudessem tomar como prisioneiros.”

Mas e quanto ao “Ahl al-Kitab”, o chamado “Povo da Bíblia”, uma frase que o Corão, às vezes aplica a judeus e cristãos?

Eles são Kuffar ou não?

Embora os apologistas do Islã argumentem regularmente a favor do último, os “Ahl al-Kitab”, embora marginalmente melhores, são em última análise, uma subcategoria de kafir. O próprio Corão deixa isso bem claro.

Por exemplo, ele diz que aqueles que acreditam na Trindade Divina ou que acreditam que Cristo é o Filho de Deus, duas coisas que todos os cristãos acreditam, cometeram “kufr”, ou seja, são Kuffar, conforme consta no Corão 5:72-73.

São blasfemos aqueles que dizem: Allah é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Allah Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles. Por que não se voltam para Allah e imploram o Seu perdão, uma vez que Ele é Indulgente, Misericordiosíssimo?

A propósito, como os kuffar são essencialmente animais, como subumanos em comparação com os muçulmanos, a Lei Islâmica Sharia proíbe a execução de muçulmanos por todo e qualquer crime, inclusive assassinato, que muçulmanos possam cometer contra não muçulmanos, de acordo com as próprias palavras de Maomé,

“Que nenhum muçulmano seja morto por causa de um kafir”.

Conforme está registrado no Hadith de Sahih Bukhari e em outras coleções canônicas, esse ensinamento é constantemente invocado no mundo muçulmano, embora no ocidente pouco ouvimos falar dele, o que significa que a mídia ocidental raramente o relata.

Por exemplo, vários eruditos e institutos muçulmanos argumentaram em 2008 que um assassino muçulmano condenado não deveria ser executado, porque sua vítima, John Granville, um diplomata americano, era um kafir e, portanto, suas vidas não poderiam ser tratadas como iguais.

Numa declaração em árabe intitulada “Que nenhum muçulmano seja morto por causa de um kafir” – que é literalmente de Maomé – a Legitima Liga de Eruditos e Pregadores do Sudão, um corpo influente de clérigos muçulmanos iniciou sua “Fatwa” (sentença), afirmando que

“Allah honrou os seres humanos acima da criação e multiplicou a honra dos muçulmanos sobre os kafirs, porque o Islã eleva e nada é elevado acima dele. O valor do sangue dos muçulmanos é igual, ou deveria ser um para o outro, mas não é assim o valor do sangue dos outros.”

Da mesma forma, durante um sermão gravado em vídeo, o clérigo egípcio Sameer Hashish explicou certa vez, que o Profeta disse:

“Que nenhum muçulmano seja morto por causa de um kafir”.

Por quê?

Porque o sangue deles não é igual. O sangue do muçulmano é superior. Chame isso de racismo ou do que quiser, mas é claro que o sangue do muçulmano é superior. Isso não está aberto a debate.

Voltemos agora a Pete Hegseth e vejamos o motivo de todo esse burburinho. Muçulmanos, de acordo com vários relatos da mídia, estão simplesmente indignados com o fato dele ter ousado tatuar a palavra kafir em seu braço.

Mas por quê?

É exatamente isso que ele é, de acordo com as próprias definições e usos do Islã. Como vimos, todos os não muçulmanos são, por padrão, kuffar. Ou seja, todos os não muçulmanos são os piores dos animais, gado, burros, culpados, injustos, criminosos, inimigos jurados do Islã e amaldiçoados por Allah, de acordo com o Corão.

O problema, em última análise, é de propriedade. Uma palavra altamente ofensiva, Kafir, destina-se apenas a ser usada de forma depreciativa pelos próprios muçulmanos para descrever os não muçulmanos. Assim, quando um não muçulmano se apropria dela por vontade própria e a usa como uma tatuagem, que é como um distintivo de honra, então ela se torna o ato supremo de desafio contra o Islã. Torna-se uma declaração:

“Sim, não apenas não sou muçulmano, mas também sou todas as coisas feias que vocês muçulmanos dizem sobre nós e muito mais. E daí?”

Resumindo: A raiva dos muçulmanos não tem nada a ver com o fato de Pete Hegseth ser um kafir, o que o Islã faz com que ele seja; tudo tem a ver com o fato de ele estar desafiadoramente orgulhoso disso

Raymond Ibrahim

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Versos do Corão descrevendo kuffar como “o pior dos animais” (8:55, 98:6); gado, e igualmente burro (47:12, 8:65); “culpado”, “injusto” e “criminoso” (10:17, 45:31, 68:35; 39:32); “inimigos jurados” dos muçulmanos e do islã (4:101); “desapreciado” e “amaldiçoado” por Allah (2:89, 3:32, 33:64). A divindade islâmica é ela própria seu inimigo declarado (2:98), que exige que “o terror seja lançado em seus corações dos infiéis” (3:151).

Clérigos muçulmanos argumentando contra a execução de um assassino muçulmano do diplomata americano John Granville — porque o sangue de um muçulmano é superior ao de um kafir — aqui: https://www.raymondibrahim.com/2013/11/18/islamic-racism-muslim-blood-superior-to-infidel-blood/

Xeque egípcio Hashish explicando que “é claro que o sangue do muçulmano é superior. Isso não está aberto a debate”, aqui: https://www.raymondibrahim.com/2019/03/14/islamic-apologias-straining-at-gnats-while-swallowing-camels/

Luigi Benesilvi

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