Os muitos nomes do Islã que os apologistas costumam usar – Luigi Benesilvi

(08/07/2025)

Todas as ações dos muçulmanos devotos devem atender esse comando de seu profeta.

Infelizmente a maioria dos ocidentais, inclusive diversos que tratam de assuntos relacionados ao Islã, não percebem a importância desse comando para todos os muçulmanos do mundo.

Acabei de legendar um documentário chamado “O Grande Cerco de Malta de 1565, no qual dá para perceber como tratam com certo rigor os cristãos e são lenientes e até apologistas dos muçulmanos.

O documentário trata da vitoriosa resistência heroica de um pequeno contingente de 560 Cavaleiros Templários, 450 soldados sicilianos, com ajuda de uma pequena milícia civil de malteses, contra um exército de mais de 30 mil experientes soldados muçulmanos.

No documentário é citada 25 vezes a palavra “Cristão”, 5 vezes “cristianismo” e 6 vezes “Deus”.

Por outro lado a palavra “otomano” é citada 47 vezes, a expressão “Suleiman, o Magnífico” é citada 8 vezes, as palavras “Islã” e “Sultão” são citadas 3 vezes cada e “Allahu Akbar” 1 única vez.

“Allahu Akbar” é ouvida apenas ao fundo, gritada pelos atacantes muçulmanos durante o primeiro assalto ao Forte São Elmo. A expressão “Allahu Akbar”, significa que “Allah é o deus supremo” e é frequentemente usada como “grito de guerra” pelos guerreiros e terroristas muçulmanos.

A primeira menção ao Islã só aparece aos 13 minutos do vídeo e assim mesmo citada “de passagem”, por uma mulher cristã, que expressa ter muito medo de ser violentada, morta ou obrigada a se converter ao Islã.

Também não entendo a razão das repetidas menções ao líder muçulmano Suleiman, chamando-o de “Magnífico”.

No documentário é citada a participação de guerreiros norteafricanos chamados de “piratas bárbaros”, como aliados dos muçulmanos. A menção é a seguinte:

‘”O século 16 viu uma explosão de atividade de corsários no Mediterrâneo Ocidental, com os piratas bárbaros, os otomanos e os Cavaleiros Hospitalários, combatendo numa implacável guerra comercial e religiosa. Os Cavaleiros Hospitalários, atacam regularmente e saqueiam navios otomanos, carregados de produtos de luxo do Extremo Oriente.

Os hospitalários e os bárbaros são, de certa forma, dependentes um do outro. Ambos são vassalos de impérios, extremamente bons no mar e muito ativos como corsários. Mas é o fervor religioso que move Dragut. Ele não tolera a abordagem de navios que transportam peregrinos e considera que atacar dessa forma, homens, mulheres e crianças, indo em peregrinação, é uma ofensa ao Islã.”

Os autores fazem uma falsa equivalência moral entre os Cavaleiros Templários e os piratas bárbaros do norte da África, citando a ira do chefe deles, um tal de Dragut, que acha ofensivos os ataques dos cavaleiros a navios com muçulmanos em peregrinação.

Esqueceram de mencionar que esses “piratas bárbaros” eram muçulmanos e costumavam devastavar as cidades costeiras da Europa, pilhando, estuprando, assassinando e escravizando milhares de pessoas. Segundo historiadores, esses piratas chegaram a atacar até a Irlanda, de onde levaram milhares de pessoas como escravas para suas cidades no norte da África. Um relato sobre esses piratas pode ser lido neste artigo.

Algum tempo atrás legendei outro vídeo sobre o mesmo assunto e o autor não menciona uma vez sequer as palavras “Islã” ou “Muçulmano”, a luta, para ele, era só entre “Cristãos” e “Otomanos”. O vídeo de 7 minutos pode ser assistido neste link.

Se lembrarem como são anunciadas e comentadas as “cavalhadas” do interior do Brasil, principalmente na região centro-oeste, vão notar tratar-se de encenações de batalhas entre “Cristãos” contra “Mouros”, que dominavam a península ibérica, até serem expulsos pelos reis Cristãos Fernando e Isabel, em 1492.

Muito raramente é mencionado o fato de que os tais “mouros” são muçulmanos que perseguem e assassinam Cristãos, Judeus e outros “infiéis”. Você não vai encontrar as palavras “muçulmano” ou “Islã” na definição de “Cavalhadas“, na Wikipédia.

Nenhuma vez!

É sempre apenas “Cristãos” contra “Mouros”. A palavra “mouro” ou “moro”, em espanhol, significa apenas “moreno”, pessoa de pele escura, já que eles eram originários do norte da África.

Para evitar “ofender” os muçulmanos ou para se resguardarem, autores ocidentais preferem se referir a eles, na maioria das vezes, como Otomanos, Mouros, Asiáticos, imigrantes, Tropas do Sultão, ISIS, Al-Qaeda, Boko Haram, Taliban, Al-Shabaab, Hezbollah, Hamas, Abu Sayyaf e outros nomes, que fazem parecer serem apenas gente que não gosta das pessoas do ocidente.

Muito raramente citam especificamente o Islã ou os muçulmanos.

Dessa forma, sempre parece que os ataques terroristas são perpetrados por algum tipo de grupo violento que odeia os ocidentais e não como parte de ações organizadas para destruir a cultura ocidental e assim expandir a maligna ideologia islâmica.

Luigi Benesilvi

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NOTA

Há algum tempo escrevi um artigo, que pode ser lido neste link, sobre o mesmo assunto, citando diversas passagens descritas pelo estudioso Bill Warner.

Luigi Benesilvi

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