O verdadeiro motivo de Israel ter tantos inimigos – Luigi Benesilvi

(22/07/2025)

O motivo  do ódio dos muçulmanos aos Judeus e Cristãos vem da época de Maomé e tem explicação histórica e religiosa. Nada tem a ver com disputa de territórios.

Basicamente é consequência de vários textos dos livros sagrados do Islã.

O seguinte verso do Corão estipula que Maomé é o exemplo perfeito a ser seguido por toda a humanidade.

“E, de fato, você (Maomé) é o modelo exaltado de caráter.” (Corão 68:4)

Esse verso do Corão compele todos os muçulmanos devotos a seguirem o exemplo de vida de Maomé, o que ele fez, o que ele disse e o que ele comandou.

Maomé disse: “Fui comandado a combater as pessoas até que todas elas digam: ‘La ilaha illallah’ (ninguém tem o direito de adorar outros deuses a não ser Allah); e quem disser ‘La ilaha illallah’, Allah protegerá sua vida.”  – (Sahih al-Bukhari 6924)

Esse hadith (tradição) afirma que Allah comandou Maomé a combater todos os não muçulmanos, até que todos eles se convertam ao Islã.

É comum ver terroristas exibindo um exemplar do Corão, juntamente com suas armas de terror. É porque eles lutam pela causa de Allah.

Como os muçulmanos são compelidos a seguirem o exemplo de vida de Maomé, todos os muçulmanos devotos devem combater os não muçulmanos até que todos eles se convertam ao Islã e, caso não se convertam, devem ser mortos.

Especificamente em relação aos Judeus, existe um hadith que exorta a perseguição deles até que todos sejam mortos.

“A hora do julgamento não chegará enquanto os muçulmanos estiverem combatendo os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem detrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: Oh! Muçulmano, Oh! Servo de Allah, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o; exceto se for a árvore Gharqad, porque ela é uma árvore dos judeus.” –  Sahih Bukhari, volume 4, livro 52, número 176

O artigo sétimo do Estatuto de Fundação do Hamas cita especificamente esse hadith para justificar a perseguição e assassinato dos judeus. O estatuto do grupo terrorista pode ser lido neste link.

O hadith seguinte explica porque os judeus e cristãos precisam ser perseguidos.

“Façam Guerra contra aqueles que receberam as Escrituras [Judeus e Cristãos] mas não acreditam em Allah ou no Último Dia. Eles não proíbem o que Allah e Seu Mensageiro proibiram. Os Cristãos e Judeus não seguem a religião da verdade até que eles se submetam e paguem a Jizya (taxa de vassalagem) e eles se sintam humilhados”. (Corão 9:29)

Existem muitos outros textos nos livros sagrados que tratam do combate aos não muçulmanos.

Em relação aos Judeus e Cristãos, a rivalidade começou quando Maomé chegou à cidade de Medina, lá pelo ano de 622 depois de Cristo, após ter sido compelido a sair de Mecca pelos politeístas da cidade, que não o toleravam.

Maomé tentou converter os Judeus de Medina, com a conversa que a religião que ele recém tinha criado seria uma evolução do judaísmo, tendo Abraão como primeiro muçulmano e assim por diante.

Os Judeus não aceitaram a conversa de Maomé e ele os combateu, subjugou, expulsou ou assassinou.

Maomé tentou cooptar os Cristãos da região, mas eles também não aceitaram a oferta, então ele fez com eles o mesmo que fez com os Judeus.

Na época atual, quando os muçulmanos de Gaza cantam “From the river to the sea, palestina will be free” (Do rio até o mar, a palestina será livre), na verdade estão dizendo que querem destruir Israel, pois o país está exatamente entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo.

Nada ter a ver com a criação de um país chamado Palestina, proposta que foi feita várias vezes, que Israel aceitou, mas os “palestinos” recusaram.

De 1948 a 1967 a faixa de Gaza pertenceu ao Egito, um país também muçulmano, mas naquela época os moradores de Gaza não pediam sua independência. Só começaram a pedi-la depois da “Guerra dos seis dias”, em 1967, quando Israel foi atacado e derrotou o Egito, Síria, Iraque e Jordânia e Gaza passou a ser administrada por Israel.

Houve outra guerra em 1973, chamada de “Guerra do Yom Kippur”, na qual Israel foi atacado e venceu novamente a coalizão muçulmana do Egito, Síria e Iraque.

Em 2005 houve um acordo de “troca de terra pela paz”, no qual Israel saiu da faixa de Gaza, concedendo autonomia administrativa e política aos moradores da faixa.

Logo depois dos israelenses sairem de Gaza, os moradores elegeram o grupo terrorista Hamas como seu governo e começaram a construir túneis e armar-se, culminando com a invasão a Israel em 7 de outubro de 2023, na qual assassinaram cerca de 1200 civis israelenses e levaram uns 250 reféns para a Faixa de Gaza.

Depois de muitas negociações para libertação dos reféns, com vários sucessos e fracassos, o exército de Israel acabou invadindo Gaza e está destruindo tudo lá. Ainda existem mais de 50 reféns israelenses em poder do Hamas.

Cabe lembrar que além do mar Mediterrâneo e Israel, a Faixa de Gaza faz fronteira com o Egito, que construiu uma muralha gigante para não permitir a passagem dos moradores para o Egito.

Então, quando os antissemitas falam que Israel está confinando os moradores de Gaza, “esquecem” de mencionar a fronteira com o Egito, que impede a saída dos irmãos muçulmanos de Gaza.

Muralha do Egito na fronteira com Gaza

Para os muçulmanos, o mundo está dividido em duas partes: a Terra do Islã e a Terra da Guerra. A Terra do Islã e onde os muçulmanos dominam e a Terra da Guerra é a parte dominada pelos não muçulmanos.

Resumindo: os conflitos entre muçulmanos e não muçulmanos do Oriente Médio e de diversas outras partes do mundo, não é por posse de terras, mas sim para cumprir o comando de conquistar para o Islã todos os habitantes do planeta.

Luigi Benesilvi

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