Crença na predestinação faz uma grande diferença – Luigi Benesilvi
(13/08/2025)
Numa cena do filme “Laurence da Arábia”, de 1962, Laurence está com uma expedição de guerreiros árabes atravessando o deserto. Ao montarem o acampamento, notaram que um dos companheiros não tinha chegado.

Laurence sugeriu que alguns homens fossem procurá-lo, com o que ninguém concordou, dizendo que Allah havia determinado a morte dele e ninguém podia evitar isso.
Inconformado, Laurence decidiu ir procurar o companheiro perdido. Depois de muitas horas o encontrou e o trouxe de volta.
Ao chegar no acampamento, com o companheiro desfalecido, mas ainda vivo, os guerreiros festejaram muito, dizendo que não era destino dele morrer naquele dia. O amigo salvo lhe disse que não precisava ter voltado, pois a vontade de Allah sempre prevalece.
Alguns dias depois, em outra parada da expedição, houve uma briga, na qual o árabe salvo por Laurence, matou um companheiro que o havia flagrado roubando. A sentença para roubo e assassinato era a morte. Laurence foi escalado para cumprir a sentença, pois, tendo salvo o ladrão assassino, passou a ter responsabilidade sobre ele.
Ao apontar a arma para a cabeça do criminoso, este falou:
“Allah não permitiu minha morte no deserto, porque estava escrito que eu seria o meio que Ele usaria para o cumprimento do destino de morte do guerreiro que matei. Allah sabe tudo. Comanda tudo. Determina tudo”.
Laurence apertou o gatilho e o matou.
No tempo que tenho lidado com a ideologia islâmica, passei a entender um pouco a razão pela qual os terroristas cometem as maiores atrocidades, sem qualquer tipo de remorso, arrependimento ou compaixão pelas pessoas assassinadas, que nada fizeram contra eles.

É que eles acreditam naquilo que está escrito nos livros sagrados deles.
“Glorifica o nome do teu Senhor, que criou e aperfeiçoou tudo e que tudo encaminhou e predestinou” – (Corão 87:1-3)
“Não assolará desgraça alguma, quer seja com as coisas, quer seja com as pessoas, que não esteja registrada no Livro, antes mesmo que a evidenciemos. Sabei que tudo é possível para Allah.” – (Corão 57:22)
Esses e outros registros de que tudo é predestinado, explica o fervor e o destemor que os terroristas têm ao matarem de fome pessoas cativas, queimarem crianças e bebês, decapitarem prisioneiros, praticarem ataques suicídas, estuprarem meninas e depois assassiná-las.

Acreditam que apenas estão cumprindo o que está predestinado e que tudo o que fazem é permitido, pois se não fosse permitido, Allah não permitiria que o fizessem. Encaram tudo como se fossem apenas instrumentos usados por Allah para cumprimento do destino das pessoas.
Nós ocidentais custamos a acreditar em coisas como essas, pois estamos acostumados a crer que nossos atos determinam nosso destino e que temos alguma forma de livre arbítrio, podendo decidir nossas ações, com o conhecimento do que é certo e o que é errado.
Costumamos dar bastante valor à ética.
Isso está explicado na “Regra de Ouro” do cristianismo:
“Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você”.
Essa regra de ouro não existe no Islã, como muito bem explicou o ex-muçulmano Ridvan Aydemir, neste curto texto.
Luigi Benesilvi
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