Sem dissimulação o Islã acaba – Artefactum

(19/08/2025)

Bilhões de pessoas acreditam nele porque lhes foi dito para acreditar no Islã.

A partir do momento em que uma criança muçulmana consegue falar, as palavras são gravadas nela.

“Não existe outro deus além de Allah e Maomé é seu mensageiro”.

Mas eles já se perguntaram por quê? Onde estão as evidências? Onde estão as testemunhas oculares? Por que a história do Islã começa com fé cega e medo de perguntas?

O Corão foi compilado gerações depois de Maomé. Os “hadiths” (tradições) foram selecionados, editados ou inventados por líderes políticos. A “Sira”, a biografia de Maomé, é uma colcha de retalhos, escrita vários séculos depois da morte dele, não por historiadores, mas sim por crentes.

Não há testemunhas, não há registros contemporâneos e nenhum texto preservado da época dele. No entanto, se você questionar isso, vai ser ameaçado, silenciado ou coisa pior. O Islã sobrevive por meio da repetição, não por revelação. Por meio de controle, não por clareza, por medo, não por fatos. Porque quando as mentiras se desfazem, todo o sistema também se desfaz.

A maioria dos muçulmanos não escolhe o Islã. Eles o herdam. Desde o nascimento a identidade é atribuída, o nome da criança, as primeiras palavras sussurradas em seu ouvido, os rituais praticados. Tudo isso acontece antes que eles possam falar e muito menos pensar por si mesmos. Não há qualquer processo de investigação, nenhum momento de genuína comparação entre crenças. Apenas uma repetição constante de uma ideia.

“Você é muçulmano”.

Na cultura islâmica, questionar sua fé não é incentivado, é perigoso. As famílias são construídas em torno de crenças compartilhadas. As comunidades a reforçam por meio de pressão social. Desviar-se demais pode levar à vergonha, ao exílio ou coisa pior. A crença não é baseada em convicção. Ela é reforçada pelo pertencimento. É por isso que tantos muçulmanos defendem o Islã tão apaixonadamente. Mesmo que nunca tenham lido o Corão na linguagem que eles entendam.

Mesmo que não saibam dizer quando o Corão foi escrito, como os hadiths foram coletados, ou o que os primeiros eruditos debateram. Eles não sabem, porque nunca lhes foi permitido perguntar. A dúvida é punida. A curiosidade é chamada de rebelião. Em muitos casos, os jovens muçulmanos são ensinados sobre o que sentir e não sobre o que pensar. A lealdade emocional substitui as evidências. Eles são alertados sobre pessoas de fora, dizendo a eles, que os críticos são mentirosos ou “islamofóbicos”. A ideia não é buscar a verdade, mas proteger a narrativa.

Não é assim que a verdade funciona. A verdade não teme a investigação, ela a acolhe. Mas no Islã, a crença vem primeiro, os fatos são filtrados depois. E é por isso que a base é tão frágil. Quando alguém finalmente se liberta e começa a fazer perguntas difíceis, não as culturais, mas sim as históricas, o sistema não responde, ele ameaça.

Seria de esperar que um homem que pensa falar em nome de Deus, que supostamente mudou o curso da história, tivesse deixado registros claros. Mas a história de Maomé não vem de ninguém que o tenha visto. O Corão não foi compilado durante vida dele. Ele nada escreveu. Os companheiros também não. Durante anos depois da morte dele, o Islã foi transmitido oralmente. Nada em papel, nenhum nome de escritores, nenhum manuscrito original. Só recitadores que repetiam o que os outros haviam dito.

Os “hadiths”, os ditos e ações de Maomé, foram coletados várias gerações mais tarde, não por testemunhas oculares, mas sim por eruditos que tentavam juntar o que podiam. Eles admitiram contradições, relatos falsos e séries não confiáveis. De centenas de milhares de narrações, a maior parte foi rejeitada, outras foram mantidas, não por terem sido comprovadas, mas porque promoviam o crescente Estado Islâmico.

Imagine tentar construir uma biografia de um homem com base em rumores coletados 150 anos mais tarde. Foi assim que a Sira, a biografia oficial de Maomé, foi formada. Não há diários, não há cartas não há relatos independentes. Tudo o que sabemos, veio de pessoas que escreveram muito depois da morte dele, num ambiente político em que questionar o profeta podia lhe custar sua vida. Não temos provas. Temos lendas. E quanto mais tempo uma história é passada oralmente, mais espaço há para moldá-la.

Eles crescem acreditando que o Islã é pacífico. Que o Corão trata de amor, tolerância e justiça. Que Maomé era um homem de misericórdia e justiça. Essa é a versão que muçulmanos ocidentais são ensinados. Cuidadosamente filtrada, higienizada e traduzida de uma forma que esconde o que realmente está lá.

No Corão está escrito:

“Não há compulsão em religião” (Corão 2:256)

Mas no “Hadith”, outro livro sagrado do Islã, está escrito:

“Alguém que abandona sua religião, mate-o.” (Sahih Bukhari 52:260)

Apologistas frequentemente citam parte do verso 5:32 do Corão, para mostrar que o Islã condena a violência:

“Se você matar uma pessoa, é como se tiver matado toda a humanidade”.

Mas, não mostram todo o verso, no qual é mostrado que ele se refere especificamente aos judeus que se rebelam contra seus governantes muçulmanos.

“Por isso, prescrevemos aos Filhos de Israel que quem (dos judeus) matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido um crime ou semeado corrupção na terra, será como se tivesse matado toda a humanidade. E quem salvar uma vida será como se tivesse salvo toda a humanidade.” – Corão 5:32

Eles não sabem sobre o Corão, capítulo 9, verso 29, que ordena que os muçulmanos combatam contra aqueles que não acreditam.

“Combatei aqueles que não creem em Allah e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Allah e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya. “ – Corão 9:29

Eles não ouviram falar do Corão 8, verso 12, em que Allah diz que vai “lançar terror nos corações dos infiéis”.

“E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!” – Corão 8:12

Eles não são informados sobre os versos que degradam as mulheres ou os que permitem a escravidão e a violência. E quando se deparam com esses textos por meio de pesquisas ou dúvidas ou conversas para as quais não estão preparados, eles fazem perguntas. É quando a segunda onda de dissimulação começa . Os eruditos começam a explicar o fato, de estar “fora do contexto”, “mal traduzido”, “numa época diferente”, “apenas na defensiva”. Sempre um motivo, sempre um disfarce, nunca uma resposta honesta. Pior ainda, o Islã lhes dá permissão para mentir.

A “taqiyya” não é uma ideia marginal. É uma doutrina islâmica bem documentada. De acordo com a taqiyya, muçulmanos têm permissão para mentir se isso proteger o Islã, preservar a paz ou evitar perseguição. Isso é ensinado especialmente na religião islâmica xiita, mas o conceito existe de forma ampla. A enganação é permitida, quando serve a um propósito islâmico mais elevado.

Assim, quando um professor diz a um aluno curioso, que Maomé nunca travou guerras ofensivas ou que o Corão promove a igualdade de gênero, ele pode saber que não é verdade, mas dirá isso de qualquer forma, porque, aos seus olhos, manter alguém na fé é mais importante que dizer a verdade a eles. E assim continua, geração após geração.

As crianças são criadas com meias verdades, adolescentes são ensinados a defender o que nunca leram de fato. Convertidos são trazidos por meio de slogans que os fazem se sentir bem, sem nunca perceberem com o que estão se comprometendo. O Islã se espalha por meio da ignorância e sobrevive por meio do silêncio.

Porque se o muçulmano médio no ocidente realmente visse o que está no Corão, sem os filtros, sem as desculpas, ele teria uma escolha a fazer e muitos não ficariam.

Se você crescer como muçulmano, a dúvida não é uma opção. Não é algo que você é incentivado a explorar. É algo que você é ensinado a temer. Faça a pergunta errada e você será rotulado de fraco. Expresse confusão e alguém dirá: “Satã está sussurrando para você“. Demonstre ceticismo e, de repente, você será acusado de apostasia. Porque no Islã, a dúvida é igual a perigo. Não apenas perigo espiritual, mas perigo social, familiar e até mesmo perigo físico.

Uma jovem questiona por que Maomé, aos 54 anos, casou com uma criança de 9 anos e que esse costume perdura até os dias de hoje.

“O Profeta se casou com ela quando ela tinha 6 anos de idade e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos. Hisham disse: Fui informado de que Aisha permaneceu com o Profeta por quase 10 anos (ou seja, até a morte dele).” – Sahih al-Bukhari 5134

Dizem a ela que lhe falta entendimento. Um jovem pergunta por que o Corão se repete sem uma estrutura clara. Dizem a ele que não deve questionar Allah. Alguém lê um verso que promove a violência ou a desigualdade e começa a se preocupar. É avisado para não se desviar.

Você não obtém respostas, mas sim medo. Porque no momento em que alguém começa a questionar, todo o sistema se sente ameaçado. O imã perde o controle. A família entra em pânico. A pressão para se conformar se intensifica. E para muitos, as consequências são reais. Vergonha, isolamento e até exílio.

Em algumas partes do mundo, fazer a pergunta errada é uma sentença de morte. No Ocidente, é mais sutil, mas ainda assim brutal. Você perde sua comunidade, perde sua identidade. Você é levado a se sentir como se tivesse traído seu próprio povo. É por isso que tantos muçulmanos mantêm suas perguntas em silêncio. Eles sorriem na mesquita, dizem as coisas certas, mas no fundo sabem que algo não bate certo. Algo parece errado e eles têm medo de admitir isso, até mesmo para si mesmos.

Se você é muçulmano e está se debatendo com perguntas, perguntas reais, você não está sozinho. Você não está quebrado. Você não é um traidor. Você está fazendo o que bilhões de pessoas fizeram ao longo da história. Está buscando a verdade. E essa busca tem um custo alto. Seus amigos podem ficar indiferentes. Sua família pode dizer que você mudou. Você pode até sentir que está entrando na escuridão sem nenhuma rede de segurança por baixo. Mas a verdade não precisa de uma rede. Ela segura. Faça suas perguntas. Leia os textos difíceis. Compare as fontes. E quando alguém lhe disser, “Não olhe para lá”, pergunte por que eles têm medo que você o faça.

Se você perder pessoas porque procurou a verdade, elas nunca estiveram realmente a seu lado. Elas estavam defendendo o sistema. Mas você encontrará novas pessoas que se posicionam não por causa de tradição, medo ou cultura, mas porque encontraram algo em que vale a pena se posicionar. Jesus disse:

 “Vocês conhecerão a verdade e a verdade os libertará”.  (João 8:32)

A liberdade é cara, mas é real e está esperando. Então, não pare. Seja inteligente, seja cuidadoso, mas seja incansável. Porque a verdade é forte o suficiente para suportar o peso de suas perguntas. E você não está sozinho nessa busca. Sempre.

“Venham a mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso.”

Artefactum

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo, publicado no Bitchute. Acrescentei textos completos de alguns versos do Corão e hadiths mencionados no vídeo, além de algumas imagens de fora do vídeo.

Luigi Benesilvi

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