O que realmente significa a Jihad Islâmica

(29/09/2025)

O manual de lei islâmica “Umdat al-Salik” (*), que pode ser traduzido como “A Confiança do Viajante”, define Jihad como:

“Jihad significa guerra santa contra não muçulmanos.”

A palavra jihad é etimologicamente derivada da palavra “mujahada”, que significa “guerra para estabelecer a religião islâmica”.

O manual descreve a natureza dessa guerra em termos bem específicos:

“O califa (soberano) declara guerra contra judeus, cristãos e zoroastristas… até que se tornem muçulmanos ou paguem o imposto específico de vassalagem (jizya) para não muçulmanos”.

Ele acrescenta um comentário de um jurista jordaniano que corresponde às instruções de Maomé para chamar os descrentes ao islamismo antes de lutar contra eles:

“O califa trava essa guerra santa apenas depois que ele primeiro tenha convidado [judeus, cristãos e zoroastrianos] a entrar na fé e prática islâmica e se eles não o fizerem, então os tenha convidado a entrar na ordem social do islamismo, pagando o imposto específico para não muçulmano (jizya), para poderem permanecer em suas religiões ancestrais”.

Mas o manual também afirma que, mesmo na ausência da declaração de um califa, os muçulmanos ainda asim devem sempre travar a jihad.

Na lei islâmica clássica, apenas o califa está autorizado a declarar jihad ofensiva, mas qualquer um pode se envolver em jihad defensiva e, de fato, todo muçulmano é legalmente obrigado a fazê-lo se uma terra muçulmana for atacada. É por isso que os jihadistas hoje costumam publicar longas listas de queixas contra o Ocidente. Essas queixas justificam sua jihad defensiva, em qualquer parte do mundo, e usando qualquer meio ao seu dispor (Corão 9:5 ).

“Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai- os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem as preces e paguem o zakat [caridade], abri-lhes o caminho. Sabei que Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo.” (Corão 9:5)

Em última análise, a jihad é e sempre foi, há 1.400 anos, uma coisa sangrenta e repressiva e não um veículo para a libertação pessoal ou para a ordenação da alma.

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NOTA

(*) manual Shafi’i de lei islâmica do século XIV, que em 1991 foi certificado pela Al-Azhar como estando em conformidade “com a prática e a fé da comunidade sunita ortodoxa”

Umdat al-Salik (Reliance of the Traveller), The Classic Manual of Islamic Law, Amana Publications, Seção o9.0 JIHAD, pp. 599-605

O texto acima é baseado no texto do Facebook deste link, publicado pelo perfil “Lei Islâmica em Ação”.

As outra formas de Jihad que os muçulmanos devem praticar, se tiverem condições, estão descritas no artigo deste link.

Luigi Benesilvi

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