As doutrinas mais hostis, perigosas, violentas e opressoras do Islã – Raymond Ibrahim

(11/10/2025)

O ataque à sinagoga de Manchester, em 2 de outubro de 2025, é, em última análise, um reflexo das 3 doutrinas mais perigosas e hostis do Islã.

Para entender isso, precisamos traçar a lógica de todos esses ataques terroristas aparentemente “sem sentido”. Você sabe, muçulmanos atropelam pessoas com seus veículos ou esfaqueiam pessoas aleatórias na Europa.

E, felizmente, os radicais sintetizados pelo Estado Islâmico explicaram isso de forma direta. O fato é que, menos de 2 meses antes do “Sr. Jihad Al-Shamie, o sírio”, bater seu carro perto da congregação hebraica de Heaton Park, na Inglaterra, antes de sair e esfaquear dois judeus até a morte, o Estado Islâmico conclamou os muçulmanos na Europa a praticarem exatamente tais ataques.

Em agosto, o Estado Islâmico publicou um editorial em seu boletim informativo em árabe, “As Notícias“. Depois de elogiar o massacre e as decapitações de cristãos infiéis, pelas mãos de muçulmanos em toda a África, especialmente em Moçambique e na República Democrática do Congo, ele conclamou os muçulmanos a praticarem exatamente o mesmo comportamento na Europa. Nas palavras do editorial, o Estado Islâmico escreveu:

“Que Allah ilumine seus caminhos e preserve sua jihad e os ajude a levá-la e entregá-la às costas da Europa, para que possam invadi-la. Que a jihad possa invadi-la e dispersar sua segurança e transformar suas ruas e capitais em outro Ituri e outro Cabo Delgado.”

Essas são províncias devastadas no Congo e em Moçambique que foram devastadas pelos muçulmanos. E no início do editorial, o ISIS estava se gabando disso.

“Pois os corações muçulmanos ainda ardem por vingança contra os cristãos da Europa. E a convocação ainda está aberta para que os campeões do Islã repitam os mesmos atos contra eles, invadam sua terra natal e façam cair os julgamentos de Allah sobre eles, como seus irmãos estão fazendo na África.”

O motivo pelo qual o Estado Islâmico diz que o chamado ainda está aberto para massacrar os infiéis, é porque eles fizeram um chamado ainda mais explícito, com instruções detalhadas, nada menos, sobre como assassinar os infiéis ocidentais, antes, no início de 2024.

Em 3 de janeiro daquele ano, depois de reivindicar o crédito por um ataque terrorista que matou 100 pessoas em Kerman, no Irã, o grupo jihadista emitiu uma gravação de áudio intitulada:

“E mate-os onde quer que você os encontre”,

que é uma citação literal do Corão 9:5.

Depois de exortar os muçulmanos a não atacarem Israel, pois isso só daria poder à Autoridade Palestina e ao Hamas, que não são, de acordo com o Estado Islâmico, verdadeiros muçulmanos, conclamou seus seguidores, os chamados “Leões do Islã”, a

“Perseguirem suas presas, sejam elas judeus, cristãos ou seus aliados nas ruas e estradas da América, da Europa e do mundo. Invadam suas casas, matem-nos e roubem-lhes a paz de espírito por qualquer meio que puder colocar as mãos. Entendam que vocês são o braço do Estado Islâmico, ocultos nas terras dos infiéis.

E vocês estão vingando os muçulmanos na Palestina, no Iraque, na Síria e em outras nações muçulmanas. Solidifiquem seus planos e diversifiquem os ataques. Detonem explosivos, queimem-nos com granadas e agentes incendiários, atirem neles com balas, cortem suas gargantas com facas afiadas e atropelem-nos com veículos. Ataquem-nos por todas as portas. Matem-nos pelos piores meios. Transformem suas reuniões e celebrações em massacres sangrentos. Não façam distinção entre um infiel civil e um infiel militar, pois todos eles são infiéis. Procurem intencionalmente alvos fáceis antes dos difíceis, alvos civis antes dos militares, alvos religiosos como sinagogas e igrejas antes de outros. Pois isso satisfará a alma e demonstrará as características da batalha, pois nossa batalha contra eles é religiosa. E nós os mataremos onde quer que os encontremos em resposta ao comando do Todo Poderoso Allah.”

Novamente, essa é uma referência ao Corão 9:5, também conhecido como “o verso da espada”, que conclama os muçulmanos,

“Matem os politeístas onde quer que os encontrem, capturem-nos, cerquem-nos, esperem-nos em todos os cantos. Porém, se eles se arrependerem, fizerem as preces e pagarem esmolas, – ou seja, se abraçarem o Islã – então, libertem-nos. De fato, pois Allah é indulgente e misericordioso.”

Agora, para justificar seus apelos para massacrar não muçulmanos inocentes de maneiras que todos na Europa já devem estar familiarizados, incluindo atropelar com veículos, explodir e esfaqueá-los até a morte, inclusive crianças pequenas.

O Estado Islâmico passou muito tempo delineando as 3 doutrinas muçulmanas às quais aludi anteriormente e que mais apoiam essa sede de sangue frenética. Porque todos os não muçulmanos fariam bem em se familiarizar com esses 3 ensinamentos islâmicos.

Mais adiante eu os detalharei no contexto das mensagens continuamente publicadas pelo Estado Islâmico.

Vamos começar com o editorial mais recente do grupo terrorista, de agosto de 2025. Logo no início, ele cita o Corão 9:29, que diz o seguinte:

“Combatam aqueles que não acreditam em Allah e no último dia, nem cumprem o que Allah e seu mensageiro proibiram, nem abraçam a religião da verdade dentre os adeptos do Livro, até que paguem a jizya com submissão voluntária e humildade.”

Agora, o principal entendimento muçulmano desse verso sempre foi que os muçulmanos devem lutar contra o “Povo do Livro”, uma referência primeiramente a cristãos e judeus, até que se convertam ao Islã, paguem a “Jizya” (tributo de vassalagem) e aceitem o status de segunda classe ou morram.

A propósito, a alegação que está na moda hoje em dia, que esse verso está apenas conclamando os muçulmanos a revidar sempre que cristãos e judeus iniciarem uma agressão é uma grande e gorda mentira.

Depois de citar o Corão 9:29, o editorial do ISIS continua lembrando aos cristãos da África que,

 “Se eles quiserem sair de um estado de morte e deslocamento, devem saber que o Islã lhes concede a liberdade entre 3 escolhas.

UM: Aceitem o Islã e eles se tornarão nossos irmãos, iguais em direitos e deveres.

DOIS: paguem a Jizya em humilhação e submissão e seu sangue será poupado.

TRÊS: se recusarem ambas, então a morte.”

Que é o que eles vêm sofrendo há décadas.

As conclamações à jihad e à jizya, certamente já devem ser familiares, inclusive para os poucos no Ocidente, que são moderadamente informados, o que tenho certeza que inclui você, caro leitor. Mas o ISIS também invocou a doutrina abrangente de

al-wala’ w’al bara’,

Lealdade e inimizade.

Agora, fique sabendo que essa, praticamente desconhecida doutrina, no Ocidente, é a raiz de toda a hostilidade islâmica.

Sua primeira parte:

al-wala’, ordena que todos os muçulmanos sejam leais e prestativos uns com os outros.

Sua segunda e muito mais problemática parte:

al bara’, ordena que os muçulmanos rejeitem e até odeiem todos os não muçulmanos. É, de fato, o que alimenta a jihad, prática da guerra e a Jizya, maus-tratos aos infiéis conquistados.

Embora existam muitos versos do Corão que promovem essa doutrina (3:28, 4:89, 4:144, 5:51, 5:54, 9:23, 58:22), o Corão 60:4 é seu ponto principal. Nele, Allah informa aos muçulmanos que,

“Vocês têm um excelente exemplo em Abraão e aqueles que estavam com ele, quando disseram ao seu povo: Nós nos dissociamos totalmente de vocês e o que vocês adoram além de Allah, nós os rejeitamos. A inimizade e o ódio surgiram entre nós e durarão para sempre até que vocês creiam somente em Allah.”

Então, como vocês podem ver, o ódio é intrínseco. É tão definitivo e tão total que, mesmo que um não muçulmano seja genuinamente bom e gentil com um muçulmano, o muçulmano ainda assim deve ter ódio a ele ou ela. Sim, de fato, embora o Islã permita que os homens muçulmanos se casem com “mulheres do livro”, cristãs e judias, ele deve ainda assim odiá-las e demonstrar que as odeia.

Não acredita em mim?

Há mais de 12 anos, traduzi um vídeo do clérigo egípcio Sheikh Yasser El Burhami, respondendo a qualquer objeção de que o Islã exige que os homens muçulmanos odeiem suas esposas cristãs ou judias. Por favor, preste muita atenção nas palavras dele.

Um xeque ficou aborrecido com a ideia de ter que se apaixonar por “Concubinas do Livro”, (cristãs e judias) ao permitir o casamento com “Mulheres do Livro”. Então, como ele pode se casar com ela e odiá-la? Qual é a objeção? Quero dizer, todos os homens amam suas esposas? Quantos casais vivem juntos, apesar de desentendimentos e problemas?

Sendo esse o caso, ele (marido muçulmano) pode amar a aparência dela ou amar o modo que ela cria as crianças ou amar o fato dela ter dinheiro. Esse é o motivo dele nãos ser propenso a casar com alguém do “Povo do Livro”, porque ela não tem religião. Ele é ordenado a fazer que ela odeie a religião dela e continuar a ter relações sexuais com ela. Esse é um assunto muito comum. De fato, eu vos digo, todo aquele que estupra uma mulher necessariamente a ama? Ou apenas dorme com ela? Ele deita com ela apenas pelo seu corpo e não a ama de fato. Porque, se ele a amasse, não a machucaria.

No entanto, é possível ter relações sexuais tranquilas sem amor. (entre um muçulmano e uma cristã ou judia) Então, isso é possível, e ele é ordenado, como mencionamos, a odiá-la.

De outra forma, o que vai fazer com os textos decisivos do Corão?

Tais como

“Você não vai encontrar quem não crê em Allah e no Último Dia. Eles amam aqueles que se opõem a Allah e Seu Mensageiro, mesmo que sejam seus pais, seus filhos, seus irmãos ou seu clã. Esses são aqueles em que Ele decretou a fé em seus corações. e o reforçou com Seu próprio espírito.” –  (Corão 58:22)

O que você faz com esse verso?

Ter amizade por alguém indica afeto e amor de acordo com o consenso de todos os linguistas. E Allah diz:

 “E quem entre vocês os toma como aliados, então, de fato, ele é um deles. Ó você que crê! Não tome os judeus e os cristãos como amigos e aliados.”  (Corão 5:51)

O que você faz com todos esse versos?

É claro que ele diz a ela que odeia a religião dela. Ele deve querer deixar claro para ela que a odeia por sua religião e a odeia porque ela é uma infiel. Mas é possível tratá-la bem, porque esse pode ser o caminho para sua conversão ao Islã. Ele deve apresentar a religião a ela e chamá-la para Allah.

Você não pode quebrar os Mandamentos.

Allah permite casar com elas, mas Ele não permite amá-las na descrença delas!

Então, novamente, qual é a objeção?

Como mencionamos, nem todo lar é construído sobre o amor. Se a questão fosse assim, a maioria dos casamentos da terra não duraria.

– Ele deve ou não saudá-la?

Quando o marido chega em casa, ele não começará com a saudação a ela. Ele começa saudando os filhos, porque são muçulmanos. Ele diz: “Que a paz esteja com vocês”. Ele generaliza a saudação para todos, e se refere aos muçulmanos nele. Essas são regras gerais. Ela tem que começar saudando ele. E então pode responder.

E se você quiser mais provas, considere as palavras simples, diretas e altamente autorizadas de Ibn Al Taymiyyah, cuja grande influência ao longo dos séculos lhe rendeu o honorífico singular Sheikh al-Islam, entre os muçulmanos.

Ele escreveu:

“Os crentes, os muçulmanos, são leais a Allah e, portanto, são naturalmente aliados uns dos outros. Os infiéis são inimigos de Allah. E, portanto, inimigos dos crentes. Allah proibiu a amizade com os infiéis. O crente precisa refletir na diferença entre essas duas formas. Ele precisa saber que é obrigado a fazer amizade com um crente, mesmo que ele seja opressor e violento com você, enquanto deve ser hostil ao infiel, mesmo que ele seja liberal e gentil com você. Allah Todo-Poderoso enviou profetas e revelou as Escrituras para que toda a religião seja somente de Allah, para que haja amor por seus aliados, e ódio por seus inimigos, honra por seus aliados, desprezo por seus inimigos, recompensas por seus aliados e punições por seus inimigos.”

Em resumo, o ódio dos muçulmanos contra os não muçulmanos é uma expressão de fé. É um mandamento direto de Allah com o peso do céu e do inferno associado a ele e, portanto, não é negociável.

Tudo bem, agora vamos ver como essa doutrina complementa e até mesmo aciona suas duas contrapartes mais populares, a Jihad e a Jizya.

UM: O ódio ao infiel, que é a constante hostilidade espiritual ou metafísica contra todos os não muçulmanos, manifesta-se naturalmente com,

DOIS: Jihad, que é a hostilidade física e a tentativa de subjugar os não muçulmanos, quando e sempre que for possível. E jihads bem-sucedidas geram

TRÊS; Jizya, a instituição desumana que todos os não muçulmanos que se recusam a perder sua liberdade religiosa convertendo-se ao credo do vencedor muçulmano devem viver num estado islâmico.

Em outras palavras, a jihad, a guerra contra os não muçulmanos por nenhuma razão menor do que o fato de eles serem não muçulmanos, é a manifestação física do ódio que os muçulmanos devem sentir por todos os não muçulmanos.

Novamente, por nenhum motivo menor do que o fato de serem não muçulmanos.

A propósito, não apenas é natural atacar e procurar subjugar aqueles a quem se foi criado para odiar, mas a doutrina da jihad, inclusive para espalhar e impor a Sharia em todo o mundo, é parcela e parte integrante do Islã. Portanto, antes de ser totalmente subvertida em nome do politicamente correto, da diversidade e tudo o mais. Quando ainda era uma fonte autorizada, a “Encyclopedia of Islam”, declarou o seguinte seu verbete “Jihad”, escrito pelo jurista libanês Emil Tayan, falecido em 1977.

Ele escreveu:

“A disseminação do Islã pelas armas é um dever religioso dos muçulmanos em geral. A jihad deve continuar a ser feita até que o mundo inteiro esteja sob o domínio do Islã, o Islã deve ser completamente completado antes que a doutrina da jihad possa ser eliminada.”

Mas como os infiéis devem ser odiados por si mesmo e não apenas no contexto da jihad, a hostilidade continua mesmo após o término das guerras santas bem-sucedidas.

Ao contrário de outros conquistadores, que geralmente permitem que os conquistados continuem sem serem molestados, desde que não desafiem a nova ordem, alguns até tentam apaziguar e conquistar seus novos súditos.

Sempre e onde quer que o Islã conquiste essa antiga hostilidade metafísica, o ódio que alimenta a jihad, continua a maltratar os súditos infiéis. Assim, não apenas os cristãos e judeus, devem pagar dinheiro de extorsão, a Jizya e aceitar o status de cidadão de segunda classe, de acordo com o texto jurídico, como também devem ser lembrados e fazer com que se sintam inferiores, inclusive como uma forma de inspirá-los a se converterem à “verdadeira fé”.

Alguns textos jurídicos islâmicos chegam ao ponto de impor rituais humilhantes no momento do pagamento da jizya. O oficial muçulmano que o preside pode dar um tapa, sufocar e/ou puxar a barba do cristão ou judeu pagante, que também pode ser obrigado a se aproximar do oficial de quatro, como um animal.

De qualquer forma, o Islã vence.

Se o infiel continuar em sua fé, a sociedade islâmica continuará a extorquir e a se aproveitar dele. Se o não muçulmano acabar se rendendo ao Islã, a Comunidade ganha um novo recruta, com a morte como penalidade, caso ele tenha um segundo pensamento e tente abandonar a religião.

Essa tem sido a verdadeira história e o crescimento do mundo islâmico, tudo isso construído sobre o sangue e a terra de não muçulmanos.

De fato, tudo o que discutimos é uma descrição perfeita do Islã histórico. Ele pregava o ódio eterno aos infiéis, invadia e conquistava suas terras e colocava aqueles que se recusavam a se converter num estado de degradação e escravidão. Leia esse livro se você quiser inúmeros exemplos desde o século sétimo até a era moderna.

“Sword and Scimitar, 14 centuries of war between Islam and the West”

(Espada e Cimitarra, 14 séculos de guerra entre o Islã e o Ocidente).

Sem retornar à mais recente expressão do ódio islâmico na jihad, o ataque à sinagoga de Manchester, para não falar do genocídio contínuo de cristãos em toda a África. Será que tudo isso é algo limitado ao passado?

É, como vemos diariamente, tudo muito vivo e bem no presente.

Raymond Ibrahim

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas do vídeo publicado no Bitchute, neste link e no Youtube, neste outro link.

Comprei o livro “Sword and Scimitar”, na Amazon, por 121 reais. Comprando o livro físico ele também fica disponível no leitor Kindle.

Luigi Benesilvi

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