A ignorância é o solo fértil do socialismo – Jim Cardoza
(06/11/2025)
Um dos enigmas mais duradouros de nosso tempo, não é porque o socialismo fracassa, mas porque ele continua a atrair fiéis.

Desde a União Soviética de Josef Stalin até as instituições acadêmicas atuais no Ocidente, o socialismo tem demonstrado uma resistência peculiar às lições da realidade.
Seu apelo persiste, não porque funcione, mas porque ele é julgado por suas intenções, não por seus resultados. E na raiz dessa desconexão está a ignorância, uma generalizada, moralizada e cultivada ignorância.
Sejamos claros, não se trata de ignorância como uma falta de inteligência, mas sim de uma falha ou recusa em entender o mundo como ele realmente funciona. O socialismo não depende de uma compreensão racional, mas de uma retórica emocional. Ele fala em slogans.
“Assistência médica gratuita”,
“Justiça econômica”,
“Abolição da pobreza”
E prospera em sociedades onde as pessoas têm pouca compreensão de economia, história ou natureza humana.
Em resumo, o socialismo encontra seu lar na ignorância.
Em nenhum lugar isso é mais evidente do que na moderna sala de aula ocidental, onde o socialismo está cada vez mais na moda entre estudantes e acadêmicos.
O estudante universitário médio, que se autoproclama socialista, geralmente não consegue explicar como os preços alocam os recursos, como os lucros direcionam o investimento ou como a oferta e a demanda determinam os salários.

É provável que ele nunca tenha estudado os fracassos da agricultura coletivizada na União Soviética ou a hiperinflação do Zimbábue, sob Robert Mugabe ou a fome imposta pelo governo na China maoísta. Ele pode nada saber sobre o Muro de Berlim, exceto que ele foi “divisivo”.
Mas essa ignorância não é aleatória. Ela é ensinada. A educação ocidental, em muitos casos, substituiu o raciocínio econômico por narrativas emocionais. O capitalismo é apresentado como exploração, enquanto o socialismo é idealizado como justiça. Esse é o luxo de pessoas que nunca tiveram de depender de rações do governo ou esperar na fila por papel higiênico.
Como Thomas Sowell sempre observou,
“É fácil imaginar utopias quando se está protegido das consequências de suas próprias políticas.”
Considere um dos exemplos mais reveladores.
A Venezuela.
No início da década de 2000, a Venezuela era um dos países mais ricos da América do Sul, repleto de riquezas petrolíferas e crescendo rapidamente. Então surgiu Hugo Chávez, com promessas de “socialismo do século 21”.

As indústrias foram nacionalizadas, os preços foram controlados e a riqueza foi redistribuída. A retórica era nobre, ajudando os pobres, dando poder ao povo. Os resultados foram catastróficos. A inflação subiu para milhões por cento, prateleiras dos comércios foram esvaziadas, a moeda entrou em colapso e milhões de pessoas fugiram do país.
E, no entanto, mesmo quando o país caiu na ruína econômica, intelectuais ocidentais como Noam Chomsky e celebridades elogiaram sua ousada abordagem para a justiça social.
Eles acreditaram nos discursos, não nos resultados.
Essa é a essência do apelo do socialismo. Ele parece nobre, mas as consequências são ignoradas ou desculpadas.
A União Soviética é outro exemplo importante. Ela foi construída com base em promessas marxistas de igualdade e prosperidade. Em vez disso, provocou fome em massa, censura, campos de trabalho forçado e mais de 100 milhões de mortes em todo o mundo comunista no século 20.
E mesmo assim, até hoje, estudantes ocidentais usam camisetas do Che Guevara e citam Karl Marx, como se essas ideias nunca tivessem sido experimentadas e fracassado.

A ignorância econômica aqui é impressionante. O socialismo ignora o papel dos preços na transmissão de informações sobre escassez e demanda. Quando o governo fixa os preços abaixo do nível do mercado, ele cria escassez, como aconteceu com o pão na União Soviética e com a gasolina na década de 1970 nos Estados Unidos
Quando fixa os preços num nível muito alto, os excedentes se acumulam.
O capitalismo, apesar de todas as suas falhas, opera numa estrutura de incentivos, informações e trocas voluntárias. Ele permite o erro, mas também permite a correção. O socialismo institucionaliza o erro e torna a correção politicamente perigosa.
Além disso, o socialismo depende da fantasia de que a riqueza é uma torta fixa, que os ricos têm o que têm porque os pobres não têm. Essa falácia econômica persiste porque é emocionalmente satisfatória. Ela permite que as pessoas invejem sem entender.
No entanto, a riqueza não é meramente distribuída, ela é criada.
O mesmo Karl Marx, que se insurgiu contra os capitalistas, nunca explicou como a riqueza é gerada, em primeiro lugar.
Por que Hong Kong, sem recursos naturais, se tornou mais rico que a China, seu vizinho repleto de recursos?
A resposta não está na redistribuição, mas nos mercados livres, na propriedade privada e no governo limitado. Conceitos que o socialismo repudia e que a ignorância impede que as pessoas entendam. Como Sowell sempre enfatizou,
“Não há soluções, apenas permutas”.
A beleza do capitalismo não é que ele seja perfeito, mas o fato de reconhecer a realidade. Ele entende que os recursos são escassos, as pessoas respondem a incentivos e as decisões têm custos. O socialismo promete eliminar a pobreza, mas acaba eliminando a prosperidade. Ele alega libertar as massas, mas em vez disso, as torna escravas do Estado.

E, no entanto, nada disso é registrado por aqueles que são economicamente analfabetos ou que desconhecem a história.
Num mundo onde as pessoas são educadas em queixas e não em fatos, não é de se admirar que o socialismo continue a seduzir.
É mais fácil entoar slogans do que estudar os custos de oportunidade.
É mais fácil demonizar os bilionários do que entender a formação de capital.
É mais fácil imaginar uma utopia do que lidar com a realidade.
A ignorância, portanto, não é apenas um acidente. Ela é a base sobre a qual o socialismo é construído.
Enquanto as pessoas não souberem como funcionam os mercados, como a história se desenrolou e como os incentivos impulsionam o comportamento, elas permanecerão vulneráveis a ideias que soam bem e causam danos.
O socialismo não é o futuro. Ele é um erro recorrente, contra o qual a única vacina é o conhecimento.
Jim Cardoza
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NOTA
O Texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute e também no Rumble (este link).
É conveniente notar que esse mesmo tipo de ignorância favorece a islamização do ocidente e também a globalização proposta pelas elites da Nova Ordem Mundial, que já fez um grande primeiro teste com a falsa pandemia da gripe chamada de Covid-19, quando comandou o fechamento de praticamente todas as atividades econômicas da maior parte do mundo, principalmente nos países ocidentais.
Detalhes da facilidade que as grandes organizações têm em engambelar as pessoas ignorantes (e elas formam a maioria da população) podem ser lidos neste artigo.
Luigi Benesilvi
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