Não há evidências arqueológicas em Mecca – Artefactum

(09/11/2025)

Arqueólogos descobriram as tumbas dos faraós, as muralhas de Jericó e os templos da Babilônia.

A história deixa pegadas e você pode segui-las.

Mas quando se trata de Mecca, o rastro fica frio. Nenhuma estrutura confirmada do período islâmico inicial foi descoberta. Nenhuma mesquita da época de Maomé. Nenhum vestígio de peregrinação do século 7. E aqui é o que torna a situação pior. Não é permitida a entrada de arqueólogos independentes. Somente equipes aprovadas pelos muçulmanos. Nenhuma verificação externa, nenhuma escavação revisada por pares.

Por que o local mais sagrado da Terra estaria fora dos limites da ciência?

Talvez seja porque o que encontraríamos seria nada. O Islã ensina que Mecca sempre foi sagrada. Que Abraão e Ismael construíram a Kaaba, que muito antes de Maomé já era um centro de adoração e peregrinação. A tradição muçulmana afirma que as pessoas viajavam de toda a Arábia para Mecca, que ela era um importante centro de comércio, que exercia influência espiritual e econômica mesmo antes do século 7.

No entanto, quando se verificam os fatos, tudo se desfaz. Os geógrafos gregos antigos, como Ptolomeu, nunca mencionam Mecca. Seu famoso mapa-múndi do século 2 lista dezenas de cidades na Arábia, mas Mecca não é uma delas. O Império Romano teve contato com a Arábia, por meio de rotas comerciais, especialmente para incenso e especiarias. Cidades como Petra, Dedan e Gera estão documentadas. Mecca está completamente ausente.

Até mesmo o “Périplo do Mar da Eritreia”, um guia de comerciantes gregos do primeiro século, descreve o comércio no Mar Vermelho em detalhes. Portos, cidades, rotas de caravanas. Mais uma vez, Mecca está ausente.

Textos judaicos e cristãos da antiguidade tardia fazem referência a muitos povos e cidades árabes, mas nunca Mecca. Nenhuma vez. Nenhuma arqueologia, nenhum texto externo, nenhum mapa, nenhuma inscrição.

Se Mecca era realmente um centro religioso ou comercial antes do Islã, por que todo o mundo antigo esqueceu de mencioná-la?

O único lugar onde Mecca parece existir é em fontes islâmicas, escritas após o fato.

Quando você visita Jerusalém, pode caminhar por túneis sob o Monte do Templo, ver pedras do segundo Templo, inscrições com o nome de Yahweh. Em Petra, você pode ver cidades inteiras esculpidas na rocha. No Egito, as tumbas dos faraós ainda ecoam suas histórias.

Mas e Mecca?

Nada. Nenhuma única camada arqueológica confirmando o passado islâmico primitivo de Mecca. E aqui está o maior problema. Ninguém tem permissão para procurar.

A Arábia Saudita controla rigorosamente todas as escavações em Mecca e Medina. Arqueólogos independentes, especialmente os não muçulmanos, estão banidos. Não há escavações abertas, não há descobertas revisadas por pares, não há acesso a locais de suposta importância histórica. Por quê?

O que você encontra quando escava em Jerusalém?

História.

O que você encontra quando escava em Mecca?

Não é permitido nem mesmo tentar.

Mesmo que houvesse história antiga em Mecca, agora é tarde demais para encontrá-la. Nas últimas décadas, a Arábia Saudita destruiu mais de 90% da Mecca histórica. Bairros inteiros que datam de séculos atrás foram demolidos. Até mesmo edifícios do início da era islâmica desapareceram. A casa de Khadija, primeira esposa de Maomé, foi demolida. O local de nascimento de Maomé foi substituído por uma biblioteca. Os cemitérios dos primeiros muçulmanos foram destruídos.

Tudo isso para dar espaço a shopping centers, hotéis de luxo e projetos de construção no valor de bilhões. As torres Abraj Al Bait que se elevam sobre a Kaaba, agora estão sobre ruínas antigas. Ruínas que nunca serão estudadas. A UNESCO e estudiosos internacionais levantaram preocupações, mas ninguém pode impedir isso.

Pergunte a si mesmo:

Por que uma nação que afirma proteger o local mais sagrado do Islã, apaga sua própria história?

Talvez porque a arqueologia real não se alinha à narrativa oficial. Talvez porque o silêncio seja mais seguro do que a descoberta.

Temos registros de peregrinações a Jerusalém. Temos relatos de adoração na Babilônia, Nínive e Tebas. Cidades com status sagrado deixaram para trás inscrições, desenhos, poesia, rotas comerciais, diários de viagem. Os peregrinos escreveram, os historiadores documentaram, os impérios registraram.

Mas no século 7, Mecca ficou em silêncio.

Nenhuma fonte romana, persa ou bizantina menciona um grande local de peregrinação chamado Mecca, antes do Islã. E a situação fica ainda mais estranha. Algumas das mesquitas mais antigas do mundo islâmico no Egito, Síria, Jordânia e Iraque, não estão voltadas para Mecca. Elas apontam para Petra, centenas de quilômetros ao norte.

Dan Gibson e outros pesquisadores, mediram suas “qiblas”, que significam a direção da oração, usando satélites e análise estrutural. A precisão dessas primeiras mesquitas, muitas construídas no primeiro século do Islã, é impressionante. E elas não estão alinhadas com Mecca.

Se Mecca era a cidade sagrada original, por que os muçulmanos nos primeiros anos apontavam para outro lugar?

Petra tinha uma pedra negra sagrada, montanhas, fontes de água e tradições religiosas. Mecca não tinha nada. Não naquela época. E os eruditos estão percebendo. Acadêmicos como Patrícia Crone e Michael Cook deram o alarme anos atrás.

A história islâmica, conforme apresentada nas fontes tradicionais, não corresponde à linha do tempo.

O império islâmico cresceu rapidamente. Mas os detalhes da vida de Maomé, a importância de Mecca e os rituais de peregrinação, foram registrados décadas, às vezes séculos mais tarde, por escritores distantes do local.

O que isso significa?

Isso sugere que o papel central de Mecca, foi escrito retroativamente na história. Uma invenção posterior, canonizada para controle político e religioso. E o controle compensa. Hoje, o “Hajj” é uma das maiores reuniões religiosas da Terra. Todos os anos, mais de 2 milhões de muçulmanos chegam a Mecca, vindos de todos os cantos do mundo. Muitos gastam as economias de suas vidas apenas para ir lá uma vez.

É um dos 5 pilares do Islã. Uma obrigação espiritual que não é opcional. Mas por trás das vestes brancas e dos cânticos há algo mais. Um império financeiro.

A Arábia Saudita ganha estimados 12 a 20 bilhões de dólares americanos todos os anos com as peregrinações “Hajj” e “Umrah”. É a segunda maior fonte de renda do reino, depois do petróleo. O dinheiro flui das taxas de vistos, acomodação, transporte, alimentação e tudo o mais que os peregrinos gastam.

Esses visitantes não são apenas bem-vindos, eles são comercializados, vendem para eles e tudo é construído em torno deles.

Atualmente, essa receita representa cerca de 7% do PIB não petrolífero da Arábia Saudita. Longe dos números exagerados que às vezes são divulgados.

Dito isso, a Arábia Saudita está pensando grande. Com investimentos maciços em infraestrutura, hotéis de luxo e campanhas de turismo religioso. O governo pretende transformar a economia do Hajj e da Umrah num mercado de 150 a 350 bilhões de dólares, na próxima década. Mas essa é uma projeção futura.

Atualmente, os ganhos reais ainda estão na casa das dezenas de bilhões. Há hotéis de luxo diretamente acima da Kaaba, alguns cobrando milhares de dólares por noite. Os shopping centers se alinham na rota para a oração. Redes globais de fast food, relógios de luxo, perfumes de grife, todos vendidos a poucos metros do local mais sagrado do Islã.

E se você achava que isso era simplesmente por conveniência, pense novamente. O Estado saudita controla a narrativa. O acesso a Mecca é restrito. Não muçulmanos não podem entrar em Mecca e Medina.

Por quê?

Porque Mecca deve continuar sendo o que se tornou. Um mito cuidadosamente preservado, construído, não sobre a história escavada, mas sobre o interesse financeiro e o controle religioso. Quanto mais profundo você escava, mais frágil tudo parece.

Autoridades sauditas demoliram mais de 95% dos edifícios históricos de Mecca nas últimas duas décadas. Não há qualquer sinal de preservação, nenhuma reverência pela história real, porque o objetivo não é a arqueologia. O objetivo é a marca. Mecca se tornou um produto religioso, embalado e vendido em escala global. É o supremo destino, não por causa do que está debaixo dela, mas por causa do que foi dito sobre ela. Repetido, institucionalizado, monetizado.

E isso nos leva a uma verdade devastadora.

A história de Mecca não foi escrita do chão para cima. Ela foi construída de frente para trás, criada para se adequar a um sistema religioso, e, em seguida, murada, selada e monetizada, porque no momento em que começamos a cavar, tudo começa a desmoronar.

É hora de perguntar o que eles não querem que você pergunte. É hora de seguir as evidências, mesmo quando elas nos afastam de Mecca.

Curta, compartilhe, subscreva. Porque quanto mais gente vê isso menos gente continuará cega.

Artefactum

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NOTA

O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Bitchute.

Os 5 pilares do Islã são: Declaração de fé, Preces diárias, Caridade, Jejum durante o mês do Ramadã e a Peregrinação a Mecca.

É conveniente esclarecer que a caridade só pode ser praticada para pessoas muçulmanas ou em eventos que beneficiem a expansão do Islã. A caridade não pode ser praticada em benefício a não muçulmanos.

Aliás, o Islã é a única religião ou crença que não tem a regra de ouro, tipo “Faça o bem sem olhar a quem”.

Luigi Benesilvi

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