O Que Significa Realmente o Canto ‘Khaybar’- Robert Spencer
(16/12/2017)

Khaybar, Khaybar, ya yahud, jaish Muhammad saufa ya’ud”. Khaybar

Na esteira do corajoso reconhecimento de Jerusalém como a Capital de Israel, feito pelo Presidente Donald Trump, manifestantes “palestinos” em Nova YorkLondresBerlin cantavam “Khaybar, Khaybar, ya yahud, jaish Muhammad saufa ya’ud” (Khaybar, Khaybar, Ó Judeus, o exército de Maomé vai retornar).

Como o canto foi entoado em arábico, as autoridades sem dúvida não tinham ideia do que eles estavam dizendo. Mesmo que soubessem, provavelmente não entenderiam o real significado do canto. O significado é bastante ignóbil. Ele clama pelo genocídio dos Judeus.

Como expliquei no meu livro The Truth About Muhammad (A Verdade Sobre Maomé), Maomé liderou uma força militar contra o oásis de Khaybar, habitado por Judeus, muitos dos quais haviam se exilado lá depois de serem expulsos da cidade de Medina. Quando Maomé atacou, ele não estava retaliando alguma provocação dos Judeus.

Um dos muçulmanos escreveu:

“Quando o apóstolo atacava um povoado, ele esperava até o amanhecer. Se ouvisse a chamada para as preces islâmicas, ele retrocedia, se não ouvisse, então atacava. Nós viemos a Khaybar durante a noite e o apóstolo passou a noite na espera. A manhã chegou e ele não ouvia a chamada para as preces, então ele atacou e nós atacamos com ele. Encontramos os trabalhadores de Khaybar saindo ao amanhecer, com suas espadas e cestas. Quando viram o apóstolo e seus exército, eles gritaram, “O exército de Maomé!” e fugiram com o rabo entre as pernas. O apóstolo disse: “Allah Akbar! Khaybar está destruída. Quando chegarmos à praça principal, será uma manhã ruim para aqueles que foram avisados”.

O avanço dos muçulmanos foi inexorável, de acordo com um dos primeiros biógrafos de Maomé, Ibn Ishaq, “O apóstolo tomou todo o lugar, pedaço por pedaço e conquistou as fortificações, uma a uma, tão logo chegava até elas”.

Outro biógrafo de Maomé, Ibn Saád, reportou que aquela batalha foi feroz: “Os politeístas mataram um grande número de companheiros de Maomé. Os companheiros também levaram à morte um grande número de inimigos. Ele matou noventa e três homens Judeus”.

Maomé e seus homens entoaram uma prece justa, a prece islâmica da madrugada e antes do amanhecer então entraram no centro do povoado de Khaybar. Os muçulmanos começaram a procurar as riquezas dos habitantes. Um líder Judeu, Kanan bin al-Rabi, foi trazido diante de Maomé, pois supunham ter sido entregue a Kinana o tesouro de outra tribo judaica, a tribo de Banu Nadir. Kinana negou saber onde o tesouro estava, mas Maomé o pressionou: “Você tem conhecimento que se descobrirmos que sabe, nós mataremos você”? Kinana respondeu que sabia disso.

Khaybar 1

Uma parte do tesouro foi encontrada e para encontrar o restante, Maomé deu ordens a respeito de Kinana: “Torturem-no até que extraiam dele onde está”. Um dos muçulmanos pôs uma fogueira no peito de Kinana, que estava deitado, mas ele não revelou o segredo, então um dos homens o decapitou. A esposa de Kinana foi levada como presa de guerra. Maomé tomou-a para si próprio e rapidamente mandou celebrar uma cerimônia de casamente naquela mesma noite. Ele retardou a saída de Khaybar de sua caravana para poder consumar o casamento.

Maomé permitiu que os sobreviventes de Khaybar fossem para o exílio, permitindo que levassem apenas os pertences que pudessem carregar pessoalmente. O Profeta do Islã, determinou que deixassem para trás tudo o que fosse de ouro ou de prata.

Ele pretendia expulsar todos eles, mas alguns agricultores pediram a ele que permitisse ficar e dariam a ele a metade de tudo o que produzissem cada ano. Maomé concordou: “Eu permito que continuem aqui, mas apenas pelo tempo que eu quiser” e os alertou: “Quando eu quiser expulsá-los, eu os expulsarei”.

Eles não teriam mais direito algum, fora aqueles que dependiam da boa vontade e paciência de Maomé e dos muçulmanos. E realmente, quando os muçulmanos descobriram algumas joias que alguns dos moradores de Khaybar haviam escondido, Maomé ordenou que as mulheres deles fossem tomadas como escravas e apropriou-se de todas as terras dos autores. Um “hadith” [transcrição de tradições] nota que “o Profeta matou os autores e seus filhos e levou as mulheres deles como escravas”.robert spenceer 2

Então, quando os jihadistas modernos clamam Khaybar, estão invocando um ataque de surpresa de Maomé, que resultou na erradicação total de uma das então mais consideráveis presenças de Judeus na Arábia. Para os jihadistas, Khaybar significa a destruição dos Judeus e a tomada das posses deles pelos muçulmanos.

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Robert Spencer é diretor da organização Jihad Watch e autor dos livros, The Politically Incorrect Guide to Islam (and the Crusades) e The Truth About Muhammad. O novo livro dele é Confessions of an Islamophobe. Siga-o no Twitter here e no Facebook hereO texto original em inglês deste artigo pode ser lido no link:

 https://pamelageller.com/2017/12/khaybar-chant-means.html/

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