Primeiro os do Culto no Sábado e Depois os do Domingo
(06/04/2018)
“Não é justo associar Islã e violência”, diz Papa Francisco. O Pontífice destaca que muitos “católicos batizados também são violentos”.
Ao ver o comportamento do Papa, líder da maioria dos cristãos do mundo, com posicionamentos sempre simpáticos ao Islã e contrários a Israel e Judeus, não pude deixar de lembrar do mesmo comportamento dos Cristãos dos tempos de Maomé.
Ao mesmo tempo que o líder dos Cristãos fala de forma simpática ao Islã, o Aiatolá Ali Khamenei , líder supremo do Irã e dos muçulmanos xiitas, pede união de países muçulmanos para “derrotar Israel”, repetindo as referências semelhantes conclamadas por líderes muçulmanos ao longo da história do Islã em relação aos Judeus.
Nos tempos de Maomé, os muçulmanos obtiveram apoio dos Cristãos e Judeus contra os pagãos politeístas, depois obtiveram apoio dos Cristãos contra os Judeus e finalmente combateram e subjugaram também os Cristãos.
Como diz a Dra. Brigitte Gabriel em sua palestra “Breve História do Islã”, “Quem não aprende com a história está fadado a repeti-la”.
O Papa Francisco e muitos prelados Cristãos, estão repetindo a história milenar, não percebendo que os muçulmanos estão usando a dissimulação apenas para atingir seus próprios propósitos, uma vez que lhes é proibida a coexistência permanente com não muçulmanos.
“Um crente não deve ter ‘Kafirs” [descrentes] como amigos em vez de outros crentes e quem fizer isso não terá mais relacionamento com Allah“. Em outras palavras: Se for amigo verdadeiro [de um descrente] não será mais amigo de Allah. “A não ser para resguardar-se, por precaução“. (Corão 3:28)
Depois de terem derrotado, subjugado ou exterminado os Judeus, os muçulmanos se voltarão contra os Cristãos e lhes darão o mesmo destino, como sempre fizeram ao longo de sua violenta história de conquistas.
Abaixo transcrevo um trecho do livro “Because They Hate” (Porque eles odeiam), da Cristã libanesa Brigitte Gabriel, que teve que fugir da perseguição dos muçulmanos no Líbano em 1975 e vive nos Estados Unidos, onde atua na divulgação de informações sobre a guerra que os muçulmanos travam contra todos os não muçulmanos do mundo.
O relato de Brigitte descreve o mesmo padrão seguido pelos muçulmanos desde os tempos de Maomé, que continua a ser usado na Europa, Estados Unidos e em todos os países onde os muçulmanos ainda não são um percentual significativo da população.
“Quando os muçulmanos libaneses e os palestinos declararam ‘Jihad’ contra os Cristãos do Líbano em 1975, nós nem sabíamos o que essa palavra significava. Nós havíamos acolhido muitos refugiados muçulmanos palestinos, dando-lhes abrigo em nosso país, permitindo que eles estudassem lado a lado conosco em nossas escolas e universidades.
Demos a eles empregos e compartilhamos com eles nosso modo de vida. O que começou como um conflito político, descambou rapidamente numa guerra dos muçulmanos libaneses e palestinos contra os cristãos. Nós não percebemos quão profundo é o ódio e ressentimento deles contra os não muçulmanos.
Quanto mais os cristãos se recusavam envolver-se no conflito entre palestinos e israelenses e em permitir que os palestinos usassem o Líbano como base de lançamento de ataques contra Israel, mais os palestinos nos enxergavam como inimigos.
Os muçulmanos começaram a fazer declarações, tais como “Primeiro vem o Sábado, depois vem o Domingo”, significando que primeiro combateriam os Judeus, então depois viriam atrás dos cristãos. A presença dos cristãos no Líbano e a democracia tornaram-se obstáculos na luta dos muçulmanos palestinos contra Israel.
Versos do Corão, tal como a sura 5:51: “Fiéis não devem tomar Judeus e Cristãos como amigos. Eles são somente amigos e protetores uns dos outros”, tornaram-se fortes inspirações para aliciamento de jovens libaneses.
Muitos Cristãos pouco conheciam da Bíblia, ficando só o Corão e o que eles pensavam sobre nós, os infiéis. Nós devíamos ter visto logo que a prolongada tensão entre muçulmanos e cristãos iria explodir, mas recusávamos acreditar que tal ódio e tal animosidade realmente existiam.
Os Estados Unidos também falharam em reconhecer esse ódio, mesmo depois do ataque lançado contra a base norte-americana em Beirute, em 1983 até o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. Aquele foi um dia terrível para os americanos finalmente perguntarem o que era a tal “Jihad” e por que nos odeiam tanto?
Eu tenho a resposta simples para as duas perguntas: é só porque vocês são ‘infiéis’.”
Como destaca o ativista David Wood em seu artigo “As Três Fases da Jihad”, a busca de aliados para ajudar na expansão do Islã faz parte da “Jihad Dissimulada” e aproveita a animosidade dos Cristãos contra os Judeus, injustamente “responsabilizados” pela crucificação de Jesus Cristo.
“Quantas vezes temos visto grupos muçulmanos no mundo atual clamando por tolerância em público, mas dizendo algo bem diverso privadamente? Isso vem dos tempos de Maomé e um dos principais instrumentos da fase 1 é a “Taqiyya“, dissimulando as verdadeiras intenções do Islã para proteger a comunidade muçulmana. Isso é explicitado na Sura 3:28:
“Crentes não devem tomar não-crentes como amigos em detrimento de outros crentes. Quem fizer isso não terá mais conexão com Allah, a não ser que seja para resguardar-se contra eles por segurança”.
Muçulmanos são proibidos de terem amigos não-muçulmanos, a não ser que estejam em minoria e sintam estarem em perigo diante de um adversário mais forte. Para isso muçulmanos são orientados a fingir serem amigos.
Um dos maiores eruditos muçulmanos, Ibn Kathir, comenta: “Nesse caso, a tais crentes é permitido mostrar amizade por fora mais nunca no íntimo“. Abu Darda, um dos companheiros de Maomé, coloca desse jeito: “Sorrimos no rosto para algumas pessoas embora nossos corações as amaldiçoamos”.
Outro instrumento chave da fase 1 é colocar-se em situação de vítima. Muçulmanos gostam de fingir que Maomé e seus seguidores eram perseguidos em Mecca simplesmente porque eram muçulmanos. Absurdo.
Eles eram perseguidos porque antagonizam os Meccanos menosprezando as crenças deles. Lemos em Al-Tabari, volume VI, pag. 93:
“O Mensageiro de Allah prega a mensagem de Allah abertamente e declara o Islã publicamente a seus companheiros de tribo. Quando ele fez isso, eles não se retiraram dele ou o rejeitaram de forma alguma, até que ele falou dos deuses deles e os denunciou. Quando ele fez isso, eles não gostaram e uniram-se em oposição e hostilidade contra ele, exceto aqueles que Allah protegeu contra os erros por meio do Islã“.
Note que os pagãos de Mecca não tinham problema com Maomé por ele pregar o Islã. Ficaram zangados quando ele começou a atacar as crenças deles e deve ter sido muito. Ouça o que os pagãos passaram, com as próprias palavras deles,
“Nós nunca tínhamos visto algo que passamos por causa desse homem. Ele ridiculariza nossos valores tradicionais, menospreza nossos antepassados, menospreza nossa religião, causa divisões entre nós e insulta nossos deuses. Temos aguentado um bocado dele”
Maomé estava condenando as crenças e valores deles e causando divisões na cidade, nem tanto extrema, pela perspectiva ocidental.
O interessante é que quando a gente de Mecca responde menosprezando o Islã, muçulmanos dizem: “Ó, estão nos perseguindo; que pessoas perversas, atacam-nos por nossas crenças”. Duplo padrão!
Um dos objetivos da fase da “Jihad Dissimulada” é obter para o Islã uma posição privilegiada em relação a outras religiões.
Os constantes ataques de Maomé aos Meccanos levaram-nos a persegui-lo. Essa perseguição aos primeiros muçulmanos foi a melhor coisa que aconteceu ao Islã.
Quando o povo ouviu que os coitados e indefesos muçulmanos estavam sendo maltratados correu em auxílio de Maomé.
Cristãos da Abissínia, Judeus de Medina e vários outros grupos pagãos concordaram de uma ou de outra maneira a proteger os muçulmanos contra os “perversos”, “fanáticos” e “islamofóbicos” de Mecca.
Tenha em mente que Maomé já tinha planejado conquistar todos esses grupos, mas eles ainda não sabiam. Só sabiam que os muçulmanos estavam sendo perseguidos e eles queriam ajudá-los. Tão logo Maomé formou as alianças e já não estava à mercê dos Meccanos as mensagens do Corão subitamente mudaram.”
Desde a última batalha convencional que perderam, conhecida como o “Cerco de Viena”, no ano de 1683, os muçulmanos passaram a adotar a tática de infiltração nos países que desejam conquistar.
Aproveitam as animosidades políticas, religiosas, étnicas e até mesmo comerciais, para aliar-se a uma das partes e assim vão eliminando adversários, até restar um último aliado “infiel”, que acaba sendo subjugado também.
Atualmente, os maiores aliados globais dos muçulmanos são os esquerdistas e os antissemitas em geral.
Luigi B. Silvi
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Significado de algumas palavras árabes:
Jihad (Luta pela causa de Allah)
https://pensa960.wordpress.com/2017/09/03/jihad-luta-pela-causa-de-allah-peter-townsend/
Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/ahl-al-kitab-povo-dabiblia-judeus-e.html
Kufar ou Kafir (não muçulmanos)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/kufar-descrente.html
ou
https://youtu.be/ulSHAlgKd_M
Dhimmi (vassalo)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dhimmi-pessoa-protegida.html
Dar-al-Harb (Terra da Espada)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dar-al-harb-terra-da-espada.html
Sharia (Lei Islâmica)
https://pensa960.wordpress.com/2018/02/19/lei-islamica-sharia-peter-townsend/
Riddah (Apostasia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/riddah-apostasia.html
Taqiyya (Mentira)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/taqiyya-dissimulacao-ou-mentira.html
Tawriya (Dissimulação)
https://blogdoluigib.blogspot.com.br/2017/03/dissimulacao-e-mentiras-no-isla.html
Alguns assuntos relacionados
É Verdade que no Islã é permitido Mentir?
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Sharia para Não-Muçulmanos:
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Uma Breve História do Islã
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Arábico para Não-Crentes
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