Narrativa Esquerdista Estraga Documentário Histórico
(12/05/2018)
Interessei-me em assistir o documentário “Mil Dias – A Saga da Construção de Brasília”, que está passando no “History Channel”.
O primeiro episódio até que foi bom, pois restringiu-se praticamente aos fatos relacionados com decisão de construir Brasília e a vinda dos primeiros integrantes da equipe inicial, encarregada dos levantamentos topográficos e as primeiras obras básicas de infraestrutura.
Os narradores, quase todos esquerdistas, até admitiram candidamente que Juscelino Kubitschek contratou, sem concurso, seu amigo comunista Oscar Niemeyer e associados para a elaboração e execução do plano arquitetônico. Apenas o plano urbanístico foi objeto de concurso, merecidamente vencido pelo arquiteto Lúcio Costa.
O segundo episódio já introduziu a narrativa da exploração dos pobres caipiras pelos malvados engenheiros da classe média opressora, ilustrada pela morte súbita de um trabalhador, logo depois de ser repreendido pelo engenheiro por estar trabalhando muito devagar.
O rapaz, de apenas 19 anos, caiu duro na hora, mais por sofrer do “mal de Chagas”, do que pelo esforço do trabalho. O médico até explicou que quem sobre do “mal de Chagas” tem problemas cardíacos graves e podem morrer de repente ao fazer algum esforço maior.
Um dos narradores comentou que a ideia era fazer de Brasília a capital de uma nova cultura brasileira, igualitária e justa, onde todos pudessem usufruir igualmente a vida em bairros com moradias iguais para todos. Acrescentou que essa ideia não foi concretizada porque prejudicava interesses de grupos opositores da direita conservadora
A narrativa esquerdista entrou com tudo no terceiro episódio, que não aguentei assistir até o fim, com os arrogantes homens machistas sabotando a vida da jovem e competente arquiteta, que os chefiava. Ela chegou a empacotar suas coisas e largar tudo, tal foi a intensidade da opressão dos machistas.
Um dos subordinados até manifestou não saber se devia chamá-la de chefe ou de chefa. Imagine se isso iria acontecer em 1957.
Tudo foi entremeado por comentários dos narradores, enfatizando os preconceitos que os homens nutriam em relação a mulheres competentes, por causa da arrogância e inveja características dos machistas.
Mas ela venceu a todos e até passou a frequentar a mesma mesa do bar onde os machistas traçavam seus planos mirabolantes para sabotá-la.
Sofreu uma tentativa de estupro, depois que um macho incompetente a ajudou a consertar o veículo enguiçado, que ela dirigia numa estrada de chão batido. O pretenso estuprador foi tão incompetente que não conseguiu completar o que queria fazer.
Confesso que essa parte eu já estava assistindo em velocidade dupla e sem som, por isso não posso testemunhar os detalhes completos dos diálogos.
Como resultado do excessivo uso de narrativas esquerdistas, desisti de assistir os episódios restantes.
Registro que moro em Brasília há muitos anos e gosto muito da cidade, que considero ser uma das melhores do Brasil em qualidade de vida.
Luigi Benesilvi
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