O Sul da África Está no Limiar de Uma Guerra Civil?
(19/04/2019)
ZIMBÁBUE – 2009 – A posseira Melissa tomou a fazenda, depois que a dona anterior, Ellen Parsons, foi espancada e expulsa por uma gangue. Melissa também se apropriou de prédios, gado e outras benfeitorias da fazenda, que não deviam ser parte da redistribuição.
A Sra. Ellen Parsons, segundo dizem vários fazendeiros, não teve qualquer compensação e agora vive na Austrália. John Worzic também foi expulso de sua fazenda. Ele criou a “Organização Pela Justiça na Agricultura”. Ele disse que o presidente Robert Mugabe, do partido Zanu-PF, lançou o “Programa da Terra” por razões políticas.
Críticos dizem que a expropriação de terras é responsável pela queda de 40% na produção econômica no Zimbábue durante a década passada. Argumentam que poucas fazendas expropriadas são comercialmente produtivas e dizem que muitos trabalhadores negros abandonaram as fazendas quando a propriedade foi transferida, engrossando a taxa de 90% de desemprego do país.
O Sr. Mugabe e líderes do partido Zanu-PF, cujas famílias possuem as maiores fazendas, atribuem o declínio econômico às sanções impostas ao Zimbábue por violações dos direitos humanos, mas as violências relacionadas a elas continuam.
Em Chegutu, ao norte de Harare, a fazenda de Ben e Laura Freeth e seus pais foi incendiada em circunstâncias misteriosas.
ÁFRICA DO SUL – 2018 – Tudo começou com a conquista desta terra há mais de quatro séculos e desde então, terra e raça têm estado intrinsecamente ligadas.
Uma manifestante negra declara:
“Precisamos ter nossa terra de volta. É isso. E nós vamos pegá-la pela força”.
Agora, o governo da ANC (Partido do Congresso Nacional Africano) está prometendo dar terras aos negros sem-terra, tomando-as de fazendeiros brancos.
O Presidente da África do Sul, Cyril Lamaphosa, declarou:
“A Constituição atual não impede a expropriação de terras sem compensação”.
O número de expulsões se multiplica e cerca de 50 famílias daqui receberam cartas dos donos das terras pedindo para elas saírem de suas propriedades. Uma mulher de uma das famílias de posseiros que receberam as cartas declarou:
“Trabalhei nesta fazenda por 51 anos e agora não posso dizer às minhas crianças que esta aqui é nossa casa. Vamos acabar queimando as casas deles se não começarem a ouvir-nos. Nós não queremos fazer isso, mas temos que ter alguma coisa e até agora nada mudou. Eu realmente acredito que cada um de nós tem o direito de possuir alguma coisa”.
Desde Nelson Mandela, o processo de redistribuição de terras tem seguido o modelo “comprador livre, vendedor livre“, em que os proprietários recebem compensação por suas terras, o que apaziguou a minoria Africâner branca, até agora.
Na África do Sul, onde o principal partido de oposição diz que pode apelar à justiça para parar a proposta de reforma agrária do governo, a Aliança Democrática e grupos de direita estão criticando o governo porque a reforma põe em risco o direito de propriedade e assusta os investidores.
O Parlamento votou, com ampla maioria, a adoção de um relatório que recomenda que a Constituição seja emendada para permitir a expropriação de terras sem compensações. No total, 201 parlamentares apoiam o relatório e 91 votaram contra o relatório.
Um parlamentar da oposição disse em discurso no Parlamento:
“Primeiramente, porque vocês não reconhecem não haver qualquer coisa perto o suficiente da viabilidade comercial de terras para satisfazer as expectativas que vocês estão criando, na retórica que vocês estão usando, não na minha.
Segundo, por que vocês, gente muito experta, não estão considerando os implementos agrícolas? Vocês sabem muito bem que a terra é inútil sem os implementos agrícolas. Vocês sabem muito bem que os fazendeiros, sem maldade, vão vendê-los se as terras deles forem expropriadas.
Finalmente, vocês são expertos o bastante para saber que um dos aspectos fundamentais deste assunto, nominalmente os empréstimos bancários, não serão pagos pelos fazendeiros, forçados a deixarem suas terras.
Isso vai causar o colapso na economia. Vocês escolheram ignorar esses aspectos que são muito mais importantes que todas as mentiras que vocês contam neste parlamento.”
Se passar algum tempo falando com sul-africanos, fazendeiros brancos minoritários encontrará um nome que sobressai: os “SUIDLANDERS”, a maior organização mundial não governamental de defesa civil, que acredita que não só uma guerra civil se aproxima da África do Sul, mas que eles precisam de um plano sério e preparativos para quando ela acontecer.
Depois de uma conversa, Simon me apresentou a um “Suidlander” local, que se ofereceu para mostrar os preparativos que está fazendo.
“Estes são os preparativos da família Erasmus, que incluem um sistema hidropônico para ser levado com eles em seus veículos no evento de uma guerra civil e uma anarquia geral no país.”
Como Simon me assegurou, esses são somente os preparativos de um entre milhares de outros por todo o país, preparando-se da mesma maneira. Na verdade, todos os anos, os “Suidlanders”, fazem grandes treinamentos de evacuação por diferentes grupos por toda a África do Sul, ensaiando seus complexos planos para quando a guerra civil eclodir.
Brancos sul-africanos estão se armando para defenderem suas propriedades, para enfrentar a reforma agrária patrocinada pelo governo negro majoritário do Congresso Nacional Africano (ANC).
Isso acontece no meio de uma onda de posseiros enfrentando proprietários brancos das terras na nação do arco-iris.
Os Africâners reclamam da inação do governo contra crimes violentos e das expropriações, alinhadas com as políticas da extrema-esquerda do ANC.
Um deputado oposicionista declarou no Parlamento:
Senhor coordenador, Permita-me colocar isso francamente. Se alguém enxerga na África do Sul, que vocês podem tomar as terras sem compensações, vocês vivem num sonho. Se vocês querem começar uma guerra civil na África do Sul, façam isso!
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NOTA:
Este texto foi extraído das legendas deste vídeo publicado no Youtube, legendado por Luigi Benesilvi.
O vídeo original pode ser assistido no canal KM do Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=8eZHIggscVw&t=6s
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Pensa960 