Porque Nem Todos os Muçulmanos se Parecem com Jihadistas – Bill Warner

(30/09/2021)

Com certa frequência perguntam, se a jihad faz parte do Islã, por que meu vizinho muçulmano não se parece ser um jihadista?

Primeiramente vamos ver a que tipo de jihadista ele pode ou não pertencer.

Quando pensamos em jihad, lembramos do ataque terrorista às torres gêmeas em 2001 ou o ataque ao semanário “Charlie Hebdo”, em Paris, que pertencem à “jihad da espada”.

Mas lembre-se que existem quatro tipos de jihad: a jihad da ESPADA, da FALA, da ESCRITA e do DINHEIRO.

Jihad da FALA, busca influenciar a opinião pública, a mídia, a política de uma maneira geral e até mesmo de uma maneira estrita, em regulamentos de empresas.

Jihad da ESCRITA, trata dos avanços editoriais islâmicos sobre a fé, a ciência, os professores e escolas, sobre influenciadores e pensadores de uma maneira geral.

Jihad do DINHEIRO, financia outras formas de jihad. Pode ser um empresário que ajuda a alimentar uma comunidade; ou outro empresário que dá suporte a estudantes muçulmanos, patrocina políticos; ou dá dinheiro a grupos de terroristas; ou ajuda na compra de setores estratégicos em países-alvo.

Jihad significa “luta pela causa de Allah”. Então, qualquer esforço feito por qualquer muçulmano que ajude na expansão do Islã faz parte da jihad.

Então, só porque seu amigo não parece ser violento, como é esperado de um jihadista, não significa que ele não pratica a jihad.

Temos que entender que, mesmo que ele seja um jihadista “da espada”, o Corão não estabelece que todos os muçulmanos tenham que ser sempre jihadistas ativos.

Por exemplo, quando estava indo para a guerra (jihad da espada), Maomé disse a seu genro Alí: “não vá, fique em casa cuidando de sua família”.

Em outra ocasião, disse para se amigo Uthman: “não venha para a batalha, fique e casa com sua família”.

Mas, mais do que isso, existe uma doutrina que nem todos os muçulmanos devem tomar parte ativa na jihad.

Eis aqui o verso:

“Os fiéis não devem ir todos juntos ao combate. Se parte de cada grupo ficar para trás, eles podem instruir-se na religião e alertar os que voltarem a ficarem alertas contra o maligno” – (Corão 9:122).

O que isso significa?

Significa que nem todos os muçulmanos devem ir combater juntos na linha de frente.

Veja que, no tocante à jihad, o Islã é extremamente prático.

Na segunda guerra mundial, os Estados Unidos estavam envolvidos numa guerra total e assim mesmo apenas cerca de 10% da população estava nas forças armadas. E apenas uma fração desses estava na frente de combate.

Então, nenhuma nação envolve toda a sua população numa guerra.

Usualmente, menos de 10% da população está envolvida diretamente na guerra a cada momento.

Note também que entre os muçulmanos, há os doentes, os idosos, as mulheres e as crianças. Então é ingenuidade pensar que todos os muçulmanos devem ser jihadistas violentos ostensivos, com um facão na mão, prontos para o combate.

Voltemos ao fato de que a jihad tem quatro formas de ação.

Vou dar um exemplo de uma ação de jihad que você pode pensar que não é, mas é.

Diálogos religiosos” são uma forma ativa de jihad, porque eles podem usar essas ocasiões para enfatizar aspectos positivos do Islã ou aspectos negativos dos “kafirs” (não muçulmanos). Estão usando a” jihad da fala” (ou da boca).

Lembre-se também que jihad significa “luta”.

Toda a vez que um muçulmano luta contra uma sociedade, como enviar uma correspondência ao editor de um jornal sobre alguma publicação, ele está praticando a jihad. Está praticando a “jihad da escrita”.

Então, você pode ter amigos muçulmanos jihadistas, sem saber.

Mesmo o Islã estando numa “guerra total” contra os não muçulmanos, não quer dizer que todos os muçulmanos estarão empunhando um facão, um fuzil ou vestindo uma roupa cheia de explosivos.

Esse é o motivo pelo qual nem todos os muçulmanos se parecem com a figura estereotipada de um jihadista violento.

Não é para se parecerem mesmo.

Bill Warner, PhD

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NOTA

Este texto foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por Luigi Benesilvi. Acrescentei três parágrafos no início do texto, explicando um pouco mais as três formas menos visíveis da jihad: jihad da “fala”, da “escrita” e do “dinheiro”.

Tem outro artigo chamado “As três fazes da Jihad”, que explica como a Jihad é implementada gradualmente em países não muçulmanos.

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