Novilíngua chegou ao Brasil – Roberto Motta

(13/10/2022)

“Desordem informacional” é um termo da novilíngua, o idioma oficial do duplipensar.

Duplipensar é a capacidade de manter na mente, simultaneamente, duas ideias opostas, sem qualquer problema.

Exemplo: apoiar o Chavismo e, ao mesmo tempo, acusar o Presidente Bolsonaro de querer ser um Hugo Chavez.

Exemplo: invadir igrejas e, ao mesmo tempo, acusar o Presidente Bolsonaro de ser contra a religião católica.

Exemplo: defender um tal “estado democrático de direito” e, ao mesmo tempo, implantar a censura, uma das ferramentas mais abjetas das ditaduras.

Exemplo: demonizar as armas nas mãos dos cidadãos e ir fazer comício em um enclave territorial dominado por um exército do narcotráfico armado com armamento de guerra.

Exemplo: defender a igualdade social com a distribuição de bens entre todos de forma igualitária (justiça social), mas acumular fortunas e propriedades sem dividir com os “cumpanhêro”.

E fazem tudo isso porque estão, segundo eles mesmos, em larga vantagem eleitoral. Imaginem o que fariam se achassem que estão atrás.

Imaginem o que fariam se tomarem o poder.

Roberto Motta

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NOTA

Novilíngua é o idioma criado pelo ditador da Oceania, um superestado em perpétua de guerra fictícia contra inimigos inventados pelo “Grande Irmão”, no livro “1984”, de George Orwell.

O texto acima foi extraído desta série de tweets do Twitter de Roberto Motta.

O termo “desordem informacional”, refere-se a um julgamento no STF, a pedido do PT, que determinou a remoção de um vídeo da produtora “Brasil Paralelo”, com o argumento de que, embora os fatos relatados no vídeo sobre crimes do Lula sejam verdadeiros, a conclusão é falsa e pode causar uma “desordem informacional”.

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