Motivos pelos quais o Islã não deve ser considerada uma religião monoteísta abraâmica – Luigi Benesilvi

(22/02/2024)

O Islã não é uma religião monoteísta abraâmica, porque seus livros sagrados possuem apenas alguns trechos da Torah, Talmud e da Bíblia Judaica e Evangelhos Cristãos, mas também têm muitas práticas politeístas pagãs.

Das práticas pagãs, muçulmanos realizam diversos atos religiosos, tais como:

– Fazem peregrinações à Mecca para cumprir um dos pilares do Islã, durante as quais praticam vários rituais iguais aos que os pagãos praticavam;

– Durante as peregrinações, usam roupas brancas, que cobrem apenas parcialmente o corpo e raspam a cabeça, como os antigos pagãos árabes faziam;

– Veneram uma pedra negra, que está num dos cantos da Caaba, seguindo o costume pagão de venerar pedras;

– Circundam a Kaaba sete vezes e cada vez apontam para a pedra negra e a louvam;

– Atiram pedras numa coluna para espancar o demônio;

– Fazem caminhadas entre duas rochas, imitando o que acham que Hagar e Ismael fizeram quando estavam no deserto, depois de serem expulsos por Sarah, a esposa de Abraão;

– Acreditam que no Dia do Juízo Final a pedra negra vai receber dois olhos e uma língua para interceder pelos fiéis que a tocam e beijam.

Cheguei a essa conclusão depois de ler, assistir, traduzir e publicar dezenas de artigos e vídeos sobre o Islã, cujos mais recentes são:

– “Pesquisadores mostram a fragilidade da origem das principais entidades sagradas do Islã”, um resumo dos vídeos de Dan Gibson e Jay Smith.. O artigo pode ser lido neste link; onde estão também os links dos vídeos dos dois pesquisadores;

– “Quem foi realmente que escreveu o Corão”, do ex-muçulmano  Ridvan Adydemir, neste link;

– “Erudito muçulmano admite haver falhas na narrativa islâmica padrão”, de David Wood, neste link;

– “A Kaaba sempre foi um centro de adoração pagão”, de Ridvan Adydemir, neste link;

– “Como foi que o Islã adotou a prática pagã de adorar a pedra negra”, de Ridvan Aydemir, neste link;

– “A peregrinação à Mecca é uma cerimônia pagã”, de Ridvan Aydemir, neste link.

No final de cada artigo tem o link do respectivo vídeo, publicado no Bitchute ou Youtube.

Cabe lembrar que Abraão fundou o judaísmo cerca de 2 mil anos antes de Cristo e nunca esteve no sul da Arábia, segundo relatos da Bíblia.

Maomé fundou a Islã lá pelo ano 600 depois de Cristo, 2.600 depois da existência de Abraão. Fica difícil estabelecer uma linhagem de tanto tempo, principalmente num período muito pobre de registros escritos.

Também registro que Ismael é considerado como criador dos povos árabes, mas com certeza não seguiu a religião fundada por Abraão, pois foi expulso por Sarah ainda bebê e Hagar o levou para o sul, para um lugar chamado “Paran”, perto da península do Sinai, onde teria casado com uma mulher egípcia.

Nada parecido com a narrativa islâmica de que ele teria ido para o sul da Arábia, para a cidade de  Mecca e casado lá.

Conforme consta no Corão, capítulo 53, versos de 19 a 23, Maomé chega a admitir que 3 deusas pagãs, Al-Uzza, Al-Lat e Menat, seriam intercessoras dos devotos junto a Allah. Mais tarde ele voltou atrás, alegando ter sido enganado pelo demônio, que fez essa revelação fingindo ser o anjo Gabriel. Esses versos são mencionados no livro “Versos Satânicos”, do escritor Salman Rushdie, jurado de morte pelos muçulmanos.

Rushdie está refugiado na Inglaterra e sofreu um atentado no qual teve vários ferimentos graves e inclusive perdeu a visão olho direito.

Em relação ao símbolo do Islã, uma lua crescente, com uma estrela no centro, é muito parecido com o deus-lua dos antigos povos politeístas pagãos, que costumavam adorar esse astro celeste.

Além disso, Maomé copiou apenas algumas partes da Torah, do Talmud e da Bíblia Judaica e Evangelhos Cristãos, mas está cheio de práticas pagãs.

Bem diferente do Cristianismo, que adotou todo o Velho Testamente da Bíblia e apenas acrescentou os Evangelhos.

Luigi Benesilvi

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