O Deus dos judeus e cristãos é diferente do deus dos muçulmanos – Ridvan Aydemir
(24/02/2024)
É muito fácil hoje em dia, realizar palestras para fazer as pessoas simpatizarem com o Islã e com os muçulmanos.
Muitas pessoas pensam, por exemplo, ser ótima ideia apresentar essa noção que muçulmanos, cristãos e judeus adoram o mesmo Deus. O Deus que está sendo adorado é o mesmo. Por que estamos discordando? Deem as mãos a todos.
“Seu Deus e o nosso deus são um só Deus. Quero dizer, o que poderia ser mais claro?”
Esse tipo de afirmação é típica do catequizador muçulmano, para atrair cristãos e judeus para a religião dele.
Não tenho qualquer problema em fazer as pessoas terem mais paz juntas ou que se entendam. E também gostaria de esclarecer que o deus do Islã é baseado no Deus do cristianismo e do judaísmo e então o deus do Islã poderia ser o mesmo.
Mas concluir disso que o Islã e o cristianismo apresentam e adoram o mesmo Deus é superficial, pseudo intelectual, é lógica de cultura pop.
É o deus do Islã, o mesmo Deus que os cristãos e os judeus adoram?
Vamos analisar melhor essa sugestão.
“Em seu idioma local, Allah significa deus no cristianismo”.
Esse é outro argumento muito comum, apresentado por muçulmanos moderados, de que Allah significa deus e que, portanto, o deus islâmico não é estranho e que os cristãos que falam árabe também dizem Allah e que algumas nações cristãs em seu próprio idioma dizem Allah. Mas isso nada significa.
A palavra Allah é frequentemente usada para designar deus, mas há uma diferença significativa aqui, que as pessoas não prestam atenção. A palavra Allah é o nome próprio do deus islâmico.
Na frase cantada pelo imã ♫ LA ILAHA ILLA ALLAH ♫, dá para notar, que ele usa duas palavras diferentes para a palavra deus, que é “ILLAH”, e a palavra ALLAH, que é Allah.
Então, o deus islâmico tem o nome Allah, como é colocado em placas artisticamente criadas, muito bem escrito no Corão, encontrado em bela caligrafia árabe, repetido por muçulmanos piedosos durante todo o dia.
“Allah é O Deus”.
Mas no cristianismo e no judaísmo, o nome de Deus não é Allah. Alguns cristãos que falam árabe podem usar a palavra Allah, porque se referem a Deus como Deus.
Eles dizem:
God, em inglês;
Gott, em alemão;
Dieu, em francês;
Dios, em espanhol;
Dio, em italiano;
Deus, em português;
Bog, em russo;
Allah, em árabe.
Cristãos usam essas palavras, que significam Deus, porque não se referem a Deus por seu nome, mas por seu título, O Deus.
Essa é uma continuidade da tradição judaica, em que as pessoas não se referiam a Deus por seu nome.
Assim, os judeus usam palavras diferentes para Deus, como,
Adonai, “Meu Senhor”;
Hashem, “O Nome” ;
Elah ou Elaha, “Deus”.
O nome de Deus cristão e judeu é YHWH, formado por quatro letras, em grego conhecidas como “tetragrammaton”, as quatro letras.
A entrega desse nome de Deus aos humanos, aparece em Êxodo 3:13-15, que diz:
Moisés disse a Deus, quando eu for ter com os israelitas e disser a eles, o Deus de seu pai me enviou para vocês. E eles me perguntarem, qual é o nome Dele? O que vou dizer a eles? E disse Deus a Moisés,
“Ehyeh-Asher-Ehyeh”
Eu Sou o que Sou, ou Eu Sou Quem Eu Sou. Ele continuou, Isso você dirá aos israelitas, “Ehyeh”. Eu fui enviado para vocês. E Deus disse ainda a Moisés, Assim falarás aos israelitas, YHWH, “O Senhor”, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este será o Meu Nome para sempre, este será Meu Nome por toda a eternidade.
Como você pode ver, na Bíblia, o Deus dos judeus e dos cristãos, como eles ainda leem na Bíblia, declara que esse é Seu Nome e que esse é assim é como eles devem chama-Lo.
A Bíblia também usa esse nome numerosas vezes.
O problema é que essas quatro letras, YHWH, não dão exatamente às pessoas a explicação de como pronunciar o nome. E os sinais só foram acrescentados posteriormente a essas palavras.
E devido a um dos Dez Mandamentos que diz,
“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus em vão“,
Judeus geralmente ficavam ansiosos com o uso do nome de Deus e substituíam esse nome nas orações e na leitura da Bíblia por Adonai.
Assim, usam Adonai, “Senhor” ou “O Senhor” em vez de YHWH.
Até mesmo numa das mais importantes orações judaicas, o “Shema Yisrael”, YHWH é substituído por Adonai. A oração diz,
“Ouça, ó Israel, o Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um só”.
Em hebraico,
“Sh’ma Yisrael, Adonai, ‘eloheinu, Adonai ‘ehad.”
Quando na realidade o texto diz,
“Sh’ma Yisrael, YHWH, ‘eloheinu, YHWH, ‘ehad.”
Isso mostra o quão sagrado é o nome de Deus.
Agora, qual é a posição do Islã em relação a tudo isso?
O Corão nunca menciona YHWH. O Hadith nunca menciona YHWH.
Nenhuma fonte islâmica jamais menciona YHWH.
O Corão apresenta Allah. Maomé fala de Allah. Muçulmanos conhecem o deus deles como Allah.
Como é possível que uma coisa tão sagrada, o nome de Deus, que ele, de acordo com a milenar crença judaica e cristã, disse ao seu povo para usar, não é mencionado no Islã?
Ele não aparece em lugar algum do Islã.
Em vez disso, as mesquitas têm Allah escrito por toda a parte. Enquanto as mesquitas também têm Maomé escrito por toda parte.
Além desse ponto muito importante, que o nome do Deus dos cristãos e judeus não é o nome do deus islâmico mesmo.
Há muitos outros fatores, que nos fariam concluir, que o Islã simplesmente se apropria do Deus bíblico abraâmico. E adota aspectos da religião, mas não representa a mesma religião ou o mesmo Deus.
Os Dez Mandamentos, por exemplo, que mencionamos anteriormente, fundamentos da adoração e da ética no judaísmo e no cristianismo, estão totalmente ausentes no Islã.
A história dos israelitas e as lutas dos profetas, estão completamente ausentes no Islã.
No Islã, os profetas são simplesmente transformados em alguns proselitistas estranhos e a maioria deles fracassa.
Afirmam que Allah, supostamente é mesmo o deus que instruiu Abraão a construir a Kaaba, uma casa sagrada na Arábia, um edifício como muitos outros na Arábia, usado pelos pagãos para abrigar seus ídolos e para fazer reuniões pagãs.
Cristãos e judeus nunca consideraram sagrada essa construção. E a maioria dos cristãos e judeus fora dessa área nunca ouviu falar da Kaaba antes do Islã. De fato, nenhuma das histórias bíblicas ocorreu perto de Mecca.
Em vez disso, a Bíblia tinha o tabernáculo, a morada terrena de Deus, algo nunca mencionado no Islã.
O deus islâmico não ama todo mundo. Ele não ordena trazer justiça e mostrar boa moral ao mundo, como no judaísmo. Ele não pede crença e não dá graça e salvação, como no cristianismo. Ele ordena que só acreditem no seu livro e seja em total submissão a ele e a seu profeta.
Maomé seria um simples profeta e é necessário reverenciar e lembrar Maomé para evitar o fogo eterno do inferno. Lembrar seu nome, imitá-lo, segui-lo. Seu nome está pendurado nas mesquitas.
Nem o cristianismo nem o judaísmo jamais exigiram que um mero ser humano fosse amado e respeitado para a salvação e a realização. Esses eram apenas profetas, mensageiros, líderes, que convidaram as pessoas a acreditarem em Deus, e não a acreditarem neles próprios.
Por que o Islã tem essa qualidade de culto em torno de uma pessoa que viveu há 1.400 anos num deserto?
Muçulmanos também afirmam que a Bíblia, a Bíblia hebraica ou o Antigo Testamento e o Novo Testamento, foram apenas distorções de algumas verdades que Allah enviou em algum momento no passado. E que elas são nulas e inválidas. E que o Corão é a única verdade absoluta, que todos devem seguir, palavra por palavra.
E esse livro foi falado diretamente por Allah, por meio de Gabriel e por meio de Maomé, o que é estranho.
A Bíblia é o que as pessoas testemunharam e escreveram de seu Deus ao longo de décadas e séculos. O Corão é um livro supostamente revelado a uma única pessoa, sem testemunhas e conteria a palavra direta de deus, Allah, embora isso nunca tenha sido como Deus supostamente se manifestou no passado.
Além de tudo isso, enquanto muitos cristãos e judeus tentam abraçar o Islã e tentam dizer que o Islã é apenas uma diferente religião, o Islã os chama de todos os tipos de nomes pejorativos, em suas escrituras mais fundamentais e ordena que seus fiéis subjuguem cristãos e judeus, que lutem contra eles até que se tornem submissos, até que paguem o dinheiro da “proteção”, com toda a humildade. E os chama de delirantes. Isso não é nada amigável.
Portanto, não, muçulmanos não adoram o mesmo Deus que os cristãos e judeus adoram.
O Islã simplesmente inventou seu próprio deus, seu próprio deus árabe e se apropriou de qualidades e tradições da crença bíblica.
O Islã é muito diferente do judaísmo e do cristianismo e o deus islâmico é muito diferente do Deus adorado pelos cristãos e judeus.
Prezados muçulmanos, por favor, reflitam mais sobre a religião de vocês e no que ela é baseada e no que ela ensina. Não deixem que uma doutrinação forte e rigorosa os mantenha presos numa ilusão.
O Islã não quer que vocês aprendam, porque se vocês aprenderem, vocês desistirão do Islã.
O Islã não quer que vocês leiam essas escrituras diferentes e vejam a diferença. E descubram haver algo errado com o Islã.
Façam isso.
Libertem-se.
Ridvan Aydemir
O Profeta Apóstata
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NOTA
O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo, publicado no Bitchute.
Em relação ao fato mencionado por Ridvan Aydemir, de que os muçulmanos suavizam a narrativa islâmica e afirmam que o deus deles é o mesmo Deus de Abraão, para cooptar Judeus e Cristãos, pude comprovar ao ler uma versão do Corão traduzida para o português por um cara chamado Samir el Hayek, na qual ele não cita sequer uma vez o nome Allah, usando sempre o termo Deus, para parecer ser o mesmo Deus dos Judeus e Cristãos.
Mesmo nas versões em língua inglesa, várias passagens são suavizadas, para não ressaltar palavras pejorativas aos não muçulmanos.
Luigi Benesilvi
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