Verso adulterado do Corão é usado por apologistas para mostrar que o Islã valoriza a vida – Luigi Benesilvi
(24/02/2024)
“Quem tira uma vida é como se tivesse tirado a vida de toda a humanidade e quem salva uma vida é como se tiver salvo toda a humanidade. (Corão 5:32)
Esse é o verso do Corão que os apologistas mais usam para mostrar que o Islã é uma religião que valoriza a vida humana, como fez a Linda Sarsour, uma apologista americana, defensora do Islã, que costuma usar e abusar desse tipo de artifício.
Ardilosamente, os apologistas pegam apenas a parte do verso que intensifica a narrativa suavizada do Corão, pois o verso é inteiramente dirigido aos “Filhos de Israel”.
Na verdade, o verso inteiro é:
“Por isso ordenamos para os Filhos de Israel, que quem quer que tire uma vida – a menos que seja como punição por assassinato ou descaminho na terra – será como se tivesse matado toda a humanidade; e quem salva uma vida, será como se tivesse salvo toda a humanidade. Embora Nossos mensageiros já tenham ido até eles com provas claras, muitos deles ainda a transgridem pela terra.” – (Corão 5:32)
Dá para ler que o verso completo não contém a palavra “inocente” e também que contém exceções, como “a menos que seja como punição por assassinato ou descaminho na terra”, casos em que é permitido “tirar vidas”.
O verso seguinte, tira qualquer dúvida sobre a falsidade da alegação de que o Islã valoriza a vida e condena assassinatos.
O Corão 5:33 diz:
“De fato, a pena para aqueles que fazem guerra contra Allah e Seu Mensageiro e espalham descaminhos na terra, é a morte, a crucificação, o corte de mãos e os pés em lados opostos ou o exílio da terra. Esta penalidade é uma desgraça para eles neste mundo, e eles sofrerão uma tremenda punição no além”.
Note que “fazer guerra contra Allah”, pode ser qualquer coisa, como resistir à conversão forçada ao Islã ou discutir sobre qualquer assunto que possa ser interpretado como resistência ao Islã.
Na verdade, como muita coisa escrita no Corão, o verso 5:32 é quase uma cópia exata de um comentário do Talmud Judaico, no qual um dos integrantes do Sinédrio justifica seu voto num julgamento.
No Mishnah Sahedrin 4.5, está escrito:
“Portanto, Adão, o primeiro homem, foi criado sozinho, para ensinar que, em relação a qualquer um que destrói uma alma do povo judeu, ou seja, mata um judeu, o versículo atribui-lhe culpa como se ele destruísse o mundo inteiro, porque Adão era uma pessoa, de quem a população do mundo inteiro surgiu. E, inversamente, qualquer um que salva uma alma do povo judeu, o versículo atribui-lhe crédito como se tiver salvo o mundo inteiro.”
Dá para ver que nosso atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando era candidato à Presidência, em 2018, citou a parte suave desse verso, mas atribui-o à Bíblia e não ao Corão.
Quase acertou sem querer, pois a verdadeira origem do verso é no Talmud Judaico.
Luigi Benesilvi
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