Novas gerações de muçulmanos bem informados começam a reconhecer a existência de Israel – Luigi Benesilvi

(06/02/2025)

Outro dia legendei este vídeo para publicar no Bitchute, no qual o jovem muçulmano Loay Alshareef reconhece o direito da existência de Israel.

Loay respondeu à pergunta de David Harris sobre as razões pelas quais ele reconhece o direito dos judeus viverem em Israel, citando o seguinte:

“A maior desinformação que precisa de nossa atenção para que as coisas avancem é descrever os judeus como colonialistas estrangeiros em sua própria terra natal ancestral.

Na minha opinião, eu diria que devemos considerar os diferentes pontos de vista do mundo árabe. A ideia não é por causa de 1948 (Independência de Israel) ou por 1967 (Guerra dos 6 dias, vencida por Israel). A ideia é a rejeição do povo judeu de ser soberano em sua própria terra natal ancestral.

É por isso que cito o ano 1000 antes de Cristo, quando o rei David estabeleceu o reino de Israel. Ele foi o verdadeiro fundador de Israel, se posso dizer, porque foi ele que proclamou Jerusalém como a capital do Reino de Israel. Antes disso, a capital era em Hebron.

É uma ironia que muitos de meus colegas muçulmanos, que acreditam, honram e reverenciam profetas e reis de Israel, adotando até mesmo o nome deles, não fazem a conexão, que o povo judeu pertence a essa terra e que não são colonialistas estrangeiros.

A própria palavra judeu, a propósito, nunca foi usada antes de 586 a.C. para identificar um grupo chamado de israelitas. Mas eles eram chamados de judeus, porque quando foram exilados na Babilônia, os babilônios perguntaram a eles:

“De onde vocês vêm?”

Eles disseram:

“Viemos de uma terra chamada Judah. Nós somos judeus.”

E por que a terra deles se chama Judah?

Ela se chama Judah, porque um personagem reverenciado, honrado e respeitado no Islã e no judaísmo, Joshua Benoon, quando entrou na terra, a dividiu em 12 setores e esse setor foi chamado de Judá

Portanto, a palavra em si, judeu, desafia qualquer um que diga que os judeus não são nativos da terra de Israel. Porque a própria palavra diz:

“Eu sou judeu, eu sou de Judá, eu sou filho desta terra”.

Muitos muçulmanos são chamados de Daniel, sem fazer a conexão que o nome em si é hebraico e significa “Deus é meu Juiz” e esse profeta Daniel é da linhagem de Judá, que na época estava vivendo no exílio.

Não quero dar uma aula de história, mas estou apenas dizendo que isso é muito importante para entender a dinâmica e compreender os fatos relacionados ao motivo pelo qual Israel está lá. Porque Israel sempre esteve lá.

Mas o fato de que os judeus são soberanos em seu estado nacional ou em sua pátria nacional é uma ideia que não se encaixa na narrativa que olha e vê judeus e cristãos como seres subjugados.

Portanto, esse é o verdadeiro problema com aqueles que se recusam a reconhecer o direito de existência de Israel.

Nunca se tratou de fronteiras com Israel. Nunca se tratou de fronteiras nas guerras de 1948 e 1967.

Trata-se da existência do próprio Israel.

E esse é um problema que precisamos resolver se quisermos, se realmente quisermos resolver a questão.”

-o-o-o-

Estranhei um pouco o posicionamento do jovem muçulmanos, mas não fiquei muito espantado.

Até o século 19 havia poucas traduções dos livros sagrados do Islã, pois quase todos estavam escritos em árabe arcaico, idioma que poucos conheciam. Então os fiéis tinham que se louvar das interpretações dos clérigos que conheciam o idioma.

A partir dessas traduções, os fiéis e estudiosos começaram a estudar os textos diretamente, tendo condições de conhecer as contradições e as violências contidas nesses textos.

Com o advento das mídias digitais houve uma explosão de conhecimento mais profundo sobre história do Islã e as verdadeiras razões da implicância dos muçulmanos com os Judeus e Cristãos.

Como escrevi no artigo “Verdadeiro motivo pelo qual os muçulmanos querem vir para o ocidente”, uma forte motivação está nos seguintes versos do Corão:

“Lutem contra eles até que a perseguição não exista mais e a religião seja toda para Allah.” –  (Corão 8:39)

Maomé disse: “Fui comandado a combater as pessoas até que todas elas digam: ‘La ilaha illallah’ (ninguém tem o direito de adorar outros deuses a não ser Allah); e quem disser ‘La ilaha illallah’, Allah protegerá sua vida.”  – (Sahih al-Bukhari 6924)

“Aquele que luta pela causa de Allah, seja ele morto ou vitorioso, a ele nós lhe daremos uma grande recompensa.” – (Corão 4:74)

“Expulse-os de onde eles expulsaram você”. – (Corão 2:191)

Este último verso do Corão, expressa um comando sagrado aos muçulmanos para que retomem todas as terras que no passado já foram governadas por muçulmanos. Assim, a Península Ibérica, Israel, Grécia e outras terras que já estiveram sob domínio muçulmano devem ser retomadas. E isso é um dever sagrado para os muçulmanos mais fervorosos.

Ex-muçulmanos que fugiram para o ocidente, começaram a publicar suas histórias explicando os motivos de terem abandonado o Islã, mesmo correndo o risco de serem mortos, pois a apostasia é passível da pena de morte no Islã.

Críticos do Islã costumam receber ameaças, insultos, agressões e diversos deles foram assassinados, evidenciando o caráter violento da ideologia, apesar de seus apologistas proclamarem ser “a religião da paz”.

Por exemplo, desenhar Maomé, criticar o Islã, rasgar ou queimar o Corão, são crimes passíveis de morte e foi o que aconteceu com o iraquiano refugiado na Suécia, Salwan Momika, alguns dias atrás.

A notícia do assassinato dele pode ser lida neste link.

Alguns ex-muçulmanos mais conhecidos, cujos artigos e vídeos costumo traduzir e legendar, são: Ridvan Aidemyr, Raimond Ibrahim, Ayaan Hirsi Ali, Brother Rachid, Anni Aynaz Cyrus, Al Fadi, Hatun Tash..

Diversos estudiosos ocidentais começaram a publicar críticas ao Islã, enfatizando suas chamadas à violência e contradições nos textos.

Alguns dos estudiosos mais conhecidos, que acompanho, são: Bill Warner, Robert Spencer, David Wood, Peter Townsend, Jay Smith, Dan Gibson, Brigitte Gabriel.

Atualmente existe grande abundância de textos e vídeos mostrando como é o verdadeiro Islã, a maioria deles está em inglês e tenho traduzido diversos deles, que podem ser lidos no meu blog e assistido nos meus canais do Bitchute, Rumble e Youtube, cujos links estão abaixo.

Além do comunismo e do globalismo, o islã é uma das grandes ameaças ao mundo ocidental no século 21, como se pode ver neste artigo.

Luigi Benesilvi

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