Disputa Civilizatória do Terceiro Milênio – Luigi Benesilvi
(11/11/2020)
As primeiras duas décadas do terceiro milênio já estabeleceram claramente quais são as forças que estão em condições de disputar a supremacia civilizatória mundial: o Partido Comunista Chinês, a Nova Ordem Mundial e o Islã.

– O Partido Comunista Chinês deseja implantar uma utopia comunista igualitária, de amplitude global, com controle rígido da vida diária de toda a população, estabelecendo um sistema de crédito social, para privilegiar os cidadãos subservientes e dificultar a vida dos “rebeldes”.
Para isso conta com a numerosa população chinesa e o apoio de praticamente todos os esquerdistas do mundo. Também conta com os instrumentos obtidos pelo gigantesco salto qualitativo e quantitativo de sua tecnologia, principalmente na área de acesso, controle e navegação da internet.
– O grupo da Nova Ordem Mundial almeja implantar uma nova forma de civilização, na qual uma elite dominante estabelece as condições de vida de toda a população, com rígido controle sobre a natalidade e comportamento das pessoas, visando uma redução gradual, porém acentuada da população. O grupo tem grande poder econômico e domínio dos principais grupos de comunicação da grande mídia e das plataformas das redes sociais do Ocidente;
– O Islã anseia implantar o prometido Califado Mundial, com a subjugação de todos os habitantes da terra pelo Islã, com um único governo e uma única religião. Tem o poder espiritual de sua religião e o poder econômico adquirido com a venda de petróleo. Os livros sagrados do Islã (Corão, Hadith e Sira) têm muitas exortações para forçar a conversão de toda a humanidade.
Para entender como chegamos a esse ponto, precisamos entender o que aconteceu no segundo milênio, principalmente na sua segunda metade, quando começaram as viagens por todo o globo terrestre.
Do século 16 ao século 19, os europeus dominaram quase todo o mundo com seus avanços tecnológicos e bélicos, principalmente a Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha e França. Para ter uma ideia da supremacia tecnológica dos europeus, a Inglaterra dominou todo o subcontinente indiano, então com mais de 200 milhões habitantes, durante mais de 300 anos, com apenas cerca de 100 mil soldados e uns 50 mil funcionários públicos burocráticos.
Ingleses, portugueses e espanhóis dominaram os habitantes nativos de toda a América com pequena quantidade de soldados, obrigando os nativos a recuarem cada vez mais para o interior, até que praticamente desapareceram.
O século 20 foi quase todo dominado pelos Estados Unidos, com suas gigantescas fábricas de automóveis, caminhões e máquinas, equipamentos industriais, siderúrgicas e poderio militar, beneficiados economicamente pelas duas grandes guerras mundiais.
Suplantaram facilmente as nações europeias e asiáticas. Tiveram um pouco mais de trabalho com a União Soviética, que também acabou sucumbindo no final do século. Os japoneses ensaiaram a retomada, mas não tiveram êxito. Os árabes ficaram mais fortes com os petrodólares, mas não conseguiram superar os americanos.
Mas o panorama mudou bastante no século 21.
Uma elite de iluminados “globalistas”, enriquecidos pelo uso da tecnologia inventada pelos americanos e das liberalidades econômicas da democracia, aderiu à crença de que a população mundial tem quer ser controlada para “salvar o planeta da destruição pelo aquecimento global”, causado pelo excessivo uso de combustíveis fósseis.

O poderio desse grupo, conhecido como “A Nova Ordem Mundial”, vem da união de banqueiros, políticos, magnatas das comunicações, industriais, proprietários de grandes empresas de tecnologia de plataformas sociais e de proprietários de gigantes farmacêuticas e fabricantes de vacinas.
Como só se pode fazer grandes mudanças sociais em ocasiões de grandes crises políticas, econômicas ou sociais, o grupo criou artificialmente ou aproveitou a “crise” da pandemia causada pelo Covid-19, também conhecido como o vírus chinês, por ter se originado na cidade chinesa de Wuhan, em setembro de 2019.
O grupo não esconde mais seus objetivos e se reúne periodicamente para traçar seus planos, sendo que o primeiro e maior deles, está previsto iniciar no primeiro semestre de 2021, com o ˜grande reinício” (The Great Reset).
A China Comunista habilitou-se à conquista da hegemonia mundial, ao adquirir um grande poderio econômico, quando reformulou lá pelos anos de 1970 seu conceito de comunismo, permitindo que a iniciativa privada, sempre sob supervisão do Partido Comunista, fizesse acordos com indústrias estrangeiras para se instalarem na China, com grandes incentivos fiscais, mão de obra muito barata e praticamente sem direitos trabalhistas.
A única exigência era que as empresas interessadas repassassem o conhecimento tecnológico aos técnicos chineses. De olho nos lucros, grandes empresas americanas, europeias e asiáticas aceitaram de bom grado a oferta e chinesa e foram em massa para lá.
Foram para lá os grandes fabricantes de computadores, telefones celulares, indústria aeronáutica, tecnologia da informação, tecnologia espacial, indústria naval e outras.
Para ter uma ideia do salto tecnológico dado pela China, basta lembrar que ela importou da União Soviética o sistema espacial Vostok e apenas alguns anos depois passou a lançar seus próprios cosmonautas na cápsula e foguete rebatizados de ˜Longa Marcha” e em 2020 começou seu projeto de levar cosmonautas para a Lua, Marte e até para fora do sistema solar.
Na recente “crise” da pandemia, a China foi um dos pouquíssimos países cuja economia continuou crescendo. Ela está comprando terras e empresas em todo o mundo a preços baixíssimos, dentro de seus projeto de criação da “Nova Rota da Seda”.
Grandes porções de terras e empresa da África e América Latina já estão em poder dos chineses e fazem parte de seus projeto da “Nova Rota da Seda”, que dará a volta ao mundo, passando pelo sul da África, América Latina e Austrália, integrando-se a “Antiga Rota da Seda”, que saia da China e chegava até o coração da Europa.

A terceira força com ambições de obter a hegemonia mundial é o Islã, criado Península Arábica, no século sétimo, vem ampliando sua influência no ocidente a partir do final do século 20, graças aos acordos com políticos esquerdistas corrompidos pelo apoio político e vantagens financeiras oferecidos pelos ricos xeiques muçulmanos.
Diferentemente dos Comunistas e Globalistas, os Muçulmanos usam a motivação religiosa para conquistar o mundo para o Islã.
Muitíssimos versos da trilogia das escrituras sagradas do Islã (Corão, Hadith e Sira), mostram porque eles conseguem fazer isso. Eis aqui alguns deles.
Então Vosso Senhor falou aos Seus anjos e disse, “Eu estarei convosco. Deem forças aos fiéis. Eu causarei terror nos corações dos Kafirs [não muçulmanos], cortem as cabeças deles e também as pontas dos dedos deles! – (Corão 8:12)
Maomé: Allah me fez vitorioso pelo terror, por amedrontar todos os meus inimigos…. A terra foi feita para mim e meus seguidores, um lugar para as preces e um lugar para praticarmos rituais; então, qualquer um de meus seguidores pode fazer suas preces em qualquer tempo em que as preces devem ser praticadas. Os espólios de guerra foram tornados legais para mim, mesmo que não tivessem sido legais para qualquer um antes de mim. Foi dado a mim o direito de intercessão no Dia da Ressurreição. Todos os Profetas foram enviados para sua nação, mas somente eu fui enviado para toda a humanidade”. – (Sahih Bukhari hadith 1,7,31)

Faça a guerra contra aqueles que receberam as Escrituras (Judeus e Cristãos) mas não acreditam em Allah e no Último Dia. Eles não proíbem o que Allah e Seu Mensageiro proibiram. Os judeus e Cristãos não seguirão a religião da verdade até que se submetam, paguem a taxa de proteção [jizya] e se sintam humilhados. – (Corão 9:29)
A Última Hora [Juízo Final] não chegará enquanto os Muçulmanos ainda estiverem combatendo contra os Judeus e os Muçulmanos os estiverem matando; e os Judeus se esconderem atrás de uma pedra ou de uma árvore e elas dirão: Muçulmano, servo de Allah, aqui tem um Judeu atrás de mim; vem aqui e mate-o; mas a árvore Ghargad nada dirá, porque ela é a árvore dos Judeus. – (Sahih Muslim hadith 41: 6985)
Maomé́: “Eu fui comandado a fazer a guerra contra toda a humanidade, até que todos aceitem que não há outro deus além de Allah e acreditem que eu sou Seu profeta e aceitem todas as revelações feitas a mim. Quando fizerem essas coisas eu protegerei suas vidas e suas propriedades, a menos que ações de outras formas sejam justificadas pela Lei islâmica, caso em que o destino deles estará́ nas mãos de Allah”. – (Sahih Muslim hadith 0001,0031)
Por essa razão é que os terroristas islâmicos gritam “Allahu Akbar!” quando praticam seus ataques suicidas. “Allahu Akbar” quer dizer “Allah é o Deus Supremo, maior que todos os outros deuses!”
Se quiser conhecer mais sobre o Islã, acesse este link do artigo “O que é o Verdadeiro Islã?”.
Atualmente o Partido Comunista Chinês e o grupo da Nova Ordem Mundial estão aproveitando a “crise” da pandemia para acumular riqueza e influência, com apoio praticamente incondicional da “grande imprensa”.
Como sempre fizeram nos quatorze séculos do Islã, os Muçulmanos parecem estar esperando o resultado do conflito dos outros dois grupos, deixando-os se enfraquecerem mutuamente.
Graças às políticas imigratórias dos europeus, os Muçulmanos estão ficando numerosos e fortes na Europa, principalmente na Inglaterra, França e Alemanha, infiltrando-se nas forças armadas desses países, onde poderão obter armamentos mais modernos.
Se quiser ler as razões pelas quais atualmente é possível e provável ser criado um Império Global, acesse o artigo deste link.
Talvez os comunistas e globalistas se unam para enfrentar o Islã. A China já está tentando ostensivamente enfraquecer e eliminar os Muçulmanos, Cristãos, Hindus e Budistas de seu país.

Para atingirem seus objetivos, os três grupos precisam acelerar o enfraquecimento da sociedade ocidental tradicional pela degeneração de seus valores morais e culturais, reescrevendo a história, promovendo a legalização do cultivo ou fabricação, comercialização e consumo de drogas, incesto, homossexualismo, pedofilia, Cristofobia, descrédito nas instituições e nas religiões. Ou seja: toda a pauta “Gramscista”.
Luigi Benesilvi
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Bela análise!
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