CRONOLOGIA DA VIDA DE MAOMÉ E DO ISLÃ

(16/11/2020)

Maomé nasceu no ano 570, com o nome de Abulqasim Mohamed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim

O pai dele era um mercador, da tribo Quraysh, que adorava um deus pagão chamado Allah, cujo símbolo era uma lua crescente. Allah era considerado o chefe de todos os outros deuses da região.

Havia em Mecca um templo de pedra em forma de cubo (Caaba), onde estava guardada uma “pedra negra” que acreditavam ter sido “enviada pelo céu”. Havia também outros ídolos e imagens de outros deuses pagãos.

O pai de Maomé morreu quando a esposa estava grávida dele, numa viagem à Síria. Maomé já nasceu órfão de pai.

A mãe dele morreu quando ele tinha 5 anos e passou a ser criado pelo avô, que também morreu quando ele tinha 9 anos. Passou então a ser criado pelo tio, um mercador, que viajava frequentemente para a Síria e levava Maomé junto. Casou quando tinha uns 25 anos com uma prima e rica viúva, chamada Khadija, 14 anos mais velha, com a qual dizem que teve 3 filhas.

INÍCIO DO ISLàEM MECCA

Maomé começou a fazer meditações nas montanhas nas cercanias de Mecca aos 40 anos de idade e começou a pregar uma religião semelhante ao Judaísmo.

Escreveu o Corão de Mecca, conhecido com sendo a parte mais pacífica e tolerante. Foi escrito à medida em que Maomé precisava de uma “revelação” para justificar alguma atitude dele ou para ajudá-lo cooptar politeístas e Judeus para sua nova religião. 

Após 13 anos de pregação tinha apenas uns 150 seguidores

Emigrou para Medina no ano de 623 (ano zero do Islã), após desavenças com os politeístas de Mecca.

Celebrou um acordo de convivência com os Judeus de Medina, que constituíam quase a metade da população, composta de ricos artesãos e agricultores

A necessidade de dinheiro levou Maomé e seus seguidores a assaltarem as caravanas de Mecca, cidade da qual havia sido obrigado a fugir.

Alegando quebra do acordo atacou e subjugou os Judeus de Medina e arredores, tomando-lhes todas as suas propriedades.

Casou-se com uma menina de 6 anos de idade, chamada Aísha e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos.

Em Medina, onde escreveu a maior parte do Corão, Maomé tornou-se um político e comandante militar. Adiante estão alguns exemplos de versos do “Corão de Medina”, a parte mais violenta do Corão.

Jihad permanente

Corão 9:10: “Combata aqueles que não creem em Allah, nem no Último Dia, nem que possuam o proibido ou o que foi proibido por Allah e Seu Mensageiro, nem quem não conhece a religião da Verdade, mesmo que sejam do Povo da Bíblia, até que paguem a “Jizya”, por submissão voluntária, ou se sintam eles próprios subjugados.” 

Corão 2:191-193 “E mate-os onde quer que consigam pegá-los, e expulse-os de onde expulsaram você; porque tumulto e opressão são piores que a matança. E combata-os até que não exista mais tumulto ou opressão, e lá prevaleça a justiça e a fé em Allah; mas se eles se entregarem, cesse as hostilidades, exceto contra os que praticam a opressão.”

Abi Dawud 14:25-27 “A Jihad será praticada continuamente desde o dia que Allah enviou-me como Profeta até o dia em que o último membro de minha comunidade lutar contra o Dajjal (anticristo); a tirania de qualquer tirano e a justiça de qualquer governante justo não invalidam isso. Devemos ter fé nos Desígnios Divinos”.

TRATADO DE HUDAIBIYAH (udaibiá)

Depois de subjugar os ricos Judeus, Maomé não precisava mais atacar as caravanas de Mecca para obter o dinheiro, então fez um acordo de paz com os Meccanos, com duração 10 anos, período no qual cessariam todas as hostilidades.

Apenas dois anos depois, entretanto, armou um exército de mais de 10 mil soldados, atacou Mecca de surpresa e subjugou ou matou todos os seus desafetos e conquistou toda a Arábia

Destruiu todos os ídolos e imagens das demais religiões na Caaba e instituiu o Islã como única religião da Península Arábica.

Maomé morreu aos 62 anos, alguns anos após ter sido envenenado por uma escrava Cristã, o que o havia deixado paralítico.

Não deixou descendentes homens, embora tivesse 8 esposas e 16 concubinas.

Teve um filho com uma escrava Cristã, mas este morreu antes de completar um ano de idade. A descendência de Maomé ficou com a linhagem de sua filha Fátima, fruto de seu casamento com a prima Kadhija.

O CORÃO

O Corão foi escrito aos poucos, durante os últimos 22 anos de vida de Maomé. Ia sendo escrito na medida das conveniências de Maomé para justificar algum ato específico.

Exemplo: Num ataque a uma caravana de Mecca, durante o mês sagrado do Ramadã, o que era proibido pelas leis da região, houve a morte de um soldado de Mecca. Logo depois, Maomé recebeu uma “revelação” que dizia:

Corão 2:216 … Quando perguntarem sobre lutar no mês sagrado, digam: Lutar nessa época é uma ofensa grave, mas é pior aos olhos de Allah negar a outros o caminho de Allah, desacreditar Nele e encaminhar Seus seguidores para longe da Sagrada Mesquita. Idolatrar é um pecado maior do que matar…

O Corão atual não está escrito em forma cronológica. Ele foi compilado em ordem de tamanho dos versos, tornando sua leitura muito difícil.

Como há muitos versos conflitantes, foi estabelecida a regra da sub-rogação, significando que os versos mais recentes prevalecem sobre os mais antigos.

O último capítulo escrito do Corão foi o capítulo 9, exatamente aquele que fala sobre o tratamento dos Kafirs (todos os não muçulmanos). Então pela regra da sub-rogação, este prevalece sobre todos os capítulos anteriores.

CISMA DO ISLà

Depois da morte de Maomé houve uma grande disputa pela herança política e religiosa do Profeta.

Um grupo defendia a herança pela linhagem direta de Maomé, pelo seu neto Alí, filho de sua filha Fátima, fruto de seu casamento dele com Kadhija. Os defensores desta linhagem chamam-se “Xiitas”, que significa “fiéis a Alí” e são representados pelo Irã, para onde Alí teve que fugir e onde foi alcançado e assassinado.

Outro grupo defendia que bastava ser devoto e ter capacidade política e religiosa para ser herdeiro de Maomé. Os defensores deste grupo chamam-se “Sunitas” e são atualmente representados pela Arábia Saudita.

A TRILOGIA SAGRADA DO ISLÃ

Diferentemente do Judaísmo e Cristianismo, o Islã tem três livros sagrados: Corão, Sira e Hadith. A Sira é uma biografia de Maomé e o Hadith é um conjunto de eventos narrados por conterrâneos de Maomé, escritos por eruditos Muçulmanos.


A trilogia sagrada o Islã

Dr. Bill Warner compilou as partes que tratam dos não muçulmanos desses 3 livros, que podem ser baixados nos links contidos neste artigo.

Existe outro livro, chamado “Sharia”, baseado no Corão, Sira e Hadith, que estabelece a Lei Islâmica, que deve estar acima de todas as outras leis, inclusive das Constituições dos países, segundo os Muçulmanos. 

Em inglês ele é chamado de “The Reliance of the Traveller”, algo como “Guia do Viajante Seguro”. Serve para regulamentar a vida de todos os muçulmanos do mundo e estabelece a dosimetria das punições. Em países de maioria muçulmana essa lei pode ser também aplicada aos residentes não muçulmanos.

Composição da Sharia

Maomé é exaltado como modelo a ser seguido por todos os Muçulmanos devotos, quem devem fazer o que ele fez em vida e do jeito que ele se comportou.

Corão 33:21 Vocês têm um excelente exemplo no Mensageiro de Allah para aqueles de vocês que colocam suas esperanças em Allah e no Último Dia e que louvam Allah continuamente.

I973 No período de nove anos Maomé dirigiu pessoalmente 27 incursões armadas. Houve 38 outras batalhas e expedições. Isso é um total de 65 eventos armados, não incluindo os assassinatos e execuções. Foi uma média de um evento violento a cada seis semanas. Quando ele morreu, não havia qualquer inimigo na região em condições de enfrentá-lo.

Bill Warner: Maomé capturou escravos, vendeu escravos, comprou escravos, libertou escravos, torturou escravos, estuprou escravas, deu escravas como presentes de prazer, recebeu escravos de presente e usou escravos para realizar trabalhos. A Sira é particularmente clara no assunto de escravização.

As três principais batalhas dos tempos de Maomé foram:

A Batalha de Badr, que ocorreu um ano depois de Maomé migrar para Medina e passou a assaltar as caravanas dos Meccanos. Num dos assaltos, no ano 624, embora inferiorizados em números, os Muçulmanos derrotaram os Meccanos num local chamado Badr e tomaram todas as mercadorias e escravos. Maomé viu nisso um sinal de Allah.

A Batalha de Uhud aconteceu no ano de 625, nas proximidades do monte Uhud, na qual o exército de Maomé foi derrotado e ele teve que fugir para Medina.

A Batalha da Trincheira aconteceu no anto de 627, quando os Meccanos resolveram atacar a cidade de Medina. Para defender a cidade Maomé mandou construir uma trincheira ao redor da cidade. Os meccanos não conseguiram penetrar em Medina e tiveram que desistir, após sofrerem muitas perdas.

COM QUEM ESTAMOS LIDANDO

I445 … Maomé discursou a seu exército, “Por Allah, todo o homem que for morto neste dia por lutar, avançando com coragem, sem recuar, vai entrar direto no Paraíso”. 

Um dos soldados, que estava comendo frutas, disse, “Você está dizendo que não há nada entre mim e o paraíso, além de precisar ser morto por um dos Qurayshis”? Então ele jogou as frutas para o lado, pegou sua espada e saiu para o combate. Ele obteve o que desejava, pois foi morto logo depois.

Fervor islâmico

O fervor religioso dos muçulmanos devotos é muito intenso, porque são compelidos a obedecer às ordens os Imãs.

Podemos testemunhar esse fervor quando há algum evento que os muçulmanos acham ofensivo e os Imãs convocam os fiéis a fazerem manifestações em todo o mundo, que acabam se tornando violentas em várias ocasiões, inclusive com ataques suicidas mortais contra pessoas que nada tem a ver com o evento ofensivo.

LÁGRIMAS DA JIHAD

Segundo o estudioso Bill Warner, a Jihad Islâmica matou tantas pessoas ao longo de 1400, que elas são chamadas de “Lágrimas da Jihad”. Foram

120 milhões de africanos mortos

60 milhões de Cristãos mortos

80 milhões de Hindus mortos

10 milhões de Budistas mortos

270 milhões de pessoas assassinadas pelo jihad.

Diferentemente da Jihad Islâmica permanente, as Cruzadas Cristãs foram tentativas de retomar a Terra Santa, duraram menos de 200 anos (de 1096 a 1270) e causaram a morte de cerca de 900 mil Muçulmanos.

BATALHAS CRUCIAIS DOS CRISTÃOS CONTRA OS MUÇULMANOS

Segundo levantamento feito pelo Dr. Bill Warner, do ano de 623 até 1683 houve mais de 500 ataques de exércitos muçulmanos a regiões sob domínio dos Cristãos. As principais batalhas, quase todas defensivas, vencidas pelos Cristãos ou Judeus foram:

– Batalha de Tours (ano 732) – (Charles Martell 15 mil x 20 mil Abdul Rahman)

– Batalha de Navas (1212) – (Castela Y Aragon 12 mil x 22 mil Maomé Nasser)

– Batalha de Granada (1492) –  (Fernando e Isabel 100 mil x 20 mil Boabdil)

– Batalha de Viena (1529) – (Habsburgos 20 mil x 200 mil Suleiman)

– Batalha de Malta (1565) – (Templários 6 mil x 30 mil Mustafá Paxá)

– Batalha de Lepanto (1571) – (Santa Aliança 212 navios x 251 navios Otomanos)

– Batalha de Viena (1683) – (Joham Sobieski 80 mil x 100 mil Kará Mustafá)

– Guerra dos 6 dias  (1967*) – (Israel 250 mil x 540 mil Liga Árabe)

– Guerra do Yon Kipur  (1973*) – (Israel 415 mil x 800 mil Liga Árabe)

(*) Guerras vencidas pelos Judeus.

Um resumo e alguns vídeos dessas batalhas podem ser acessados no artigo chamado ˜Batalhas Defensivas Cruciais dos Cristãos Contra os Muçulmanos”, neste link.

MUDANÇA DE TÁTICA

Desde o insucesso da última tentativa de invasão da Europa pelo meio militar, no cerco de Viena, em 1683, os Muçulmanos mudaram de tática e começaram a aproveitar as oportunidades oferecidas pelos países ocidentais para migrar o maior número possível de fiéis para países ocidentais.

Como os muçulmanos ainda têm pouca base política para eleger abertamente candidatos próprios ostensivos a cargos eletivos elevados em países cristãos ocidentais, apoiam e fornecem suporte financeiro a partidos esquerdistas para receberem em troca cargos em postos estratégicos nos governos.

Sobre isso tem um artigo chamado A Aliança Profana Entre Religiosos Muçulmanos e Comunistas Ateus”, com detalhes sobre essa mudança de tática.

Luigi Benesilvi

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NOTA

Para a redação deste texto foram usados artigos e vídeos do Dr. Bill Warner, do Dr. William DiPuccio e outros autores, que podem ser acessados nos links incluídos no artigo “O Que  é o Verdadeiro Islã”, neste link.

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