É possível que o Islã seja apenas uma dissidência herética do cristianismo – Luigi Benesilvi

(11/09/2025)

A narrativa islâmica padrão descreve que Maomé nasceu no ano de 570 depois de Cristo, em Mecca, na região sudoeste da atual Arábia Saudita; em 610 fundou o Islã, depois de receber revelações divinas trazidas pelo anjo Gabriel; em 622 emigrou para Medina, onde se tornou um Senhor da Guerra, conquistou toda a península arábica e teria morrido em 632.

Algum tempo depois de sua morte, essas revelações foram compiladas num livro chamado Corão, que teria permanecido perfeitamente preservado e inalterado até os dias de hoje.

Também diz que seus sucessores muçulmanos expandiram o Islã por grande parte do oriente médio, norte da África, oeste da Ásia e península ibérica.

Essa era a narrativa aceita praticamente por todos os estudiosos do Islã até a década de 1990, quando um arqueólogo chamado Dan Gibson publicou um artigo e mais tarde fez um vídeo documentário, sobre as descobertas feitas na região de Petra, no sul da Jordânia e em centenas de antigas mesquitas de várias partes do mundo. Um resumo de suas descobertas pode ser lido neste link, onde existem outros links direcionados a vídeos dele.

Ele mostra que as ruínas das mesquitas mais antigas têm sua direção de oração (qibla) voltada para Petra e não para Mecca, para onde só foram direcionadas as qiblas das mesquitas construídas a partir do final do sétimo século, cerca de 60 anos depois da morte de Maomé.

Além de Dan Gibson, o pesquisador Jay Smith, também contesta a veracidade da narrativa islâmica padrão, mostrando que Mecca era apenas um lugarejo, com um pequeno poço, numa região desértica, sem condições de suportar quantidades de vida humana por longo período de tempo. Argumenta não haver referências a uma localidade chamada Mecca antes do início do século oitavo depois de Cristo. Um resumo dos seus argumentos pode ser lido neste link, no qual existem outros links direcionados a seus vídeos.

Um verso do Corão dá indicações sobre como o Islã teria se originado. O verso revelador diz:

Ó adeptos da Bíblia, não exagereis em vossa religião e não digais de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Allah e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Allah e em Seus mensageiros e digais: Adeptos da Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Allah é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra e Allah é mais do que suficiente Guardião.” (Corão 4:171)

Cabe registrar que Muhammad (Maomé) é apenas um título honorífico e significa “o venerado”, “o honorável”, “o apreciado”, “o ungido”, atribuído a muitas figuras expressivas naquela época, como se pode ver neste vídeo, no qual o pesquisador mostra ter havido vários dignitários chamados Muhammad. Como a escrita na época não continha vogais, o termo Muhammad era escrito apenas como “MHMD” (Mehemed).

Jay Smith alega não terem sido apresentadas ou descobertas quaisquer evidências da existência no século sétimo de um profeta árabe chamado Maomé na região do Hejaz, onde estão localizadas as atuais cidades de Mecca e Medina.

Ele alega existirem diversos dignitários anteriores ao século sétimo, mencionados como MHMD, mas todos estão localizados ao norte, em Damasco, Jerusalém, Petra, Bagdá, Basra e outras importantes cidades no norte do oriente médio, mas nenhum na região da península arábica.

Justificando a hipótese dos dirigentes mencionados como muçulmanos, Jay Smith mostra que as moedas cunhadas por esses dirigentes contém cruzes cristãs nelas, o que pode mostrar terem sido eles cristãos unitaristas.

Jay Smith levanta a hipótese de que os unitaristas tenham sentido a necessidade de terem uma representação histórica de sua crença e terem aproveitado a existência de um religioso unitarista de Petra, chamado Outhan, com significativo número de seguidores, para criarem uma contra posição a Jesus Cristo e ao Novo Testamento.

Então, compilaram um livro contendo partes dos livros sagrados dos Judeus, Cristãos, Zoroastristas e de práticas pagãs. Isso teria acontecido a partir do fim do século sétimo, o que explicaria a inexistência de vestígios do Islã no sétimo século na região do Hejaz.

Interessante é que esse livro chamado Corão não está escrito em ordem cronológica e sim aproximadamente em ordem de tamanho dos capítulos, com os maiores no início dele, sendo que os versos mais recentes substituem os mais antigos, em caso de contradição entre eles, o que é a chamada de ”ab-rogação”.

Por causa disso, acabaram tendo que criar uma história da vida de Maomé, a Sira, esta sim em ordem cronológica. Como ainda não ficou muito fácil de seguir, tiveram que criar o Hadith, uma coleção de frases que tentam elucidar aspectos não detalhados no Corão e na Sira. Tudo muito complicado.

Por isso, até hoje os muçulmanos reverenciam uma pedra negra, uma prática pagã, circundam 7 vezes a Kaaba (cubo), uma pratica judaica, em referência às 7 voltas que os judeus deram na conquista de Jericó.

Um resumo da fundamentação da hipótese de Dan Gibson pode ser assistido neste vídeo, legendado. A história completa das pesquisas dele, foi publicada em vários livros, disponíveis em pdf, que podem ser lidos ou baixados gratuitamente no site dele, neste link.

A história do Domo da Rocha, neste link,  revela mais algumas coisas da história inicial do Islã, mostrando como a nova religião adotou várias partes importantes do judaísmo e do cristianismo.

Os cristãos trinitaristas fazem o sinal de cruz, simbolizando a Santíssima Trindade: Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; já os unitaristas apontam o dedo indicador para o alto, simbolizando a unicidade do deus deles, como mostra a imagem abaixo, na qual policiais ingleses, liderados por um muçulmano, fazem o símbolo islâmico.

Assim, ironicamente, em vez de ser a religião sucessora aperfeiçoada do judaísmo e cristianismo, o Islã é apenas uma dissensão herética do cristianismo, que permanece até hoje praticando a ideologia hegemônica opressora estabelecida no sétimo século.

Luigi Benesilvi

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