Para Que Servem os Centros Islâmicos e Mesquitas? – John Guandolo

Muitas pessoas acreditam que um Centro Islâmico ou uma Mesquita são simplesmente “templos muçulmanos”. Isto não poderia estar mais longe da verdade.

Islamic Center Boston

A Sociedade Islâmica de Boston, pertencente à Irmandade Muçulmana, foi fundada pelo financista da Al-Qaeda Abdurahman Alamoudi e era frequentada pelos irmãos Tsarnaev, os autores do atentado terrorista da Maratona de Boston de 2013.

No Islã, Maomé é considerado o perfeito exemplo de homem. Tudo o que ele fez ou praticou é considerado um exemplo a ser seguido sempre pelos muçulmanos de todos os tempos. Homens muçulmanos podem casar-se com meninas de 6 anos de idade porque Maomé fez isso. Maomé decapitou muitos Judeus na “Batalha do Trench”, então isso é um “excelente exemplo” para os muçulmanos seguirem. Maomé também mandou construir muitas mesquitas.

O Islã define a si próprio como um “completo modo de vida (social, cultural, político, militar e religioso), governado pela Lei Islâmica (Sharia)”. Não existe qualquer separação de práticas políticas, religiosas ou militares. Maomé foi um líder político, religioso e militar. As mesquitas eram e ainda são lugares onde são tratados, num único conjunto, os assuntos relacionados à política, religião, comunidade e militares.

Maomé usou as mesquitas como lugares nos quais a comunidade muçulmana se reunia e aprendia as práticas do Islã. Eram os lugares usados para armazenar alimentos, água, armas e munições. Eram os lugares onde os jihadistas viviam e treinavam. Também eram lugares onde as batalhas eram planejadas e lugares de onde as guerras eram declaradas. Então, isso é o que as mesquitas ainda são.

O plano estratégico da Irmandade Muçulmana (Muslim Brotherhood) para as américas chama-se simplesmente Um Memorando Explanatório e foi descoberto pelo FBI durante uma investigação em Annandale, no estado da Virginia, em 2004, na casa de um alto líder do grupo Hamas e da Irmandade Muçulmana.  Esse documento foi usado como prova no julgamento sobre financiamento ao terrorismo no qual o grupo terrorista Hamas foi condenado. Foi o maior julgamento deste tipo na história norte-americana – Estados Unidos contra a “Holy Land Foundation” (HLF), Dallas, 2008.

No tocante às mesquitas e Centros Islâmicos o “Memorando Explanatório declara:

Entender o papel e a natureza do trabalho dos Centros Islâmicos em todas as cidades como a busca do sucesso do processo de assentamento civilizatório (Batalha de Civilizações): O centro que buscamos é aquele que constitui o ‘eixo’ do nosso movimento, o ‘perímetro’ do círculo de nossa tarefa, o ‘centro de equilíbrio’, a ‘base’ para nosso levante e nosso ‘Dar al-Argam’ [grande empresa saudita] para a educação, preparação e suprimento de nossos batalhões, além de ser o ‘nicho’ para nossas orações”.

“Isso tudo é para que o centro islâmico se torne – em ações e não só em palavras – uma sede ‘para a sociedade islâmica’… Assim, o centro islâmico tornar-se-á um local para o  estudo, família, batalhão, cursos, seminários, visitas, esporte, escola, clube social, ponto de encontro de mulheres, jardim da infância para meninos e meninas, escritório para solução de problemas domésticos e políticos e um centro de distribuição de jornais, revistas, livros e vídeos… Significando que os ‘centros’ tenham os mesmos papéis que as ‘mesquitas’ tiveram durante os tempos do Profeta de Allah… quando ele marchou para ‘assentar’ o “Dawa” [chamamento ao Islã] na primeira geração na cidade de Medina [Arábia Saudita]…

A partir da mesquita, ele conduziu a vida islâmica e proveu ao mundo com a mais magnífica e fabulosa civilização que o mundo já conheceu. Esses mandatos que, certamente, a região, o ramo de ‘Usra’ [círculo de conhecimento] se torne em ‘salas de práticas’ para o planejamento, direcionamento, monitoração e liderança para que o centro islâmico tenha o papel de modelo a ser seguido’.

Em 2001, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan citou um famoso poema muçulmano: “As mesquitas são nossos quartéis, os domos são nossos capacetes, os minaretes são nossas baionetas e os fiéis são nossos soldados”, para enfatizar o entendimento entre os muçulmanos do que a mesquita é.  (“Turkey’s Charismatic Pro-Islamic Leader.” BBC News. 4 November 2002).

Islamic Center Irving

O Centro Islâmico de Irving é de propriedade do banco da Irmandade Muçulmana, o “North American Islamic Trust (NAIT)”.

Um dos maiores juristas islâmicos do mundo, que também liderou as primeiras preces no Egito, logo após o sucesso da revolução liderada pela Irmandade Muçulmana, em 2011 – Yusuf al Qaradawi, publicou um “fatwa” [decreto] para a pergunta: “é permissível usar uma mesquita para finalidades políticas”? No decreto ele estabeleceu, numa parte:

“A missão da mesquita deve ser a de orientar a política pública de uma nação, levantar a atenção para assuntos críticos e revelar quais são seus inimigos. Desde os tempos antigos a mesquita tem o papel de declarar a Jihad [guerra santa] pela glória de Allah, resistir aos inimigos da religião, invasores e ocupadores. A abençoada Intifada [insurreição] na Palestina, terra dos profetas, começou nas mesquitas e não em outro lugar. As primeiras chamadas vieram dos minaretes e foi primeiro conhecida como a insurreição das mesquitas. O papel das mesquitas na jihad do Afeganistão e em todas as jihad não pode ser negada”.

Aqui temos o motivo pelo qual os soldados norte-americanos encontram armas, munições e jihadistas em mesquitas do oriente médio e porque a polícia encontra armas nas mesquitas da França – isto é para o que servem as mesquitas.

Se isso não fosse bastante, quando o FBI matou o Imam Luqman Abdullah num tiroteio em Detroit, em 2009, no registro criminal do caso foi citada uma fonte do FBI declarando que ele ou ela, “sabia e participou num extensivo treinamento com armas de fogo e artes marciais dentro da mesquita Masjid al Haqq”.

Finalmente, a Lei Islâmica do Espaço Sagrado deixa claro que quando os muçulmanos constroem uma mesquita, eles a reivindicam como uma terra do Islã. Especificamente, um raio de mais de cinco quilômetros da mesquita pertence ao Islã. Isso explica porque a Irmandade Muçulmana, financiada pela Arábia Saudita e outros, está construindo gigantescas mesquitas em lugares quase desabitados dos Estados Unidos. Eles reivindicam a terra para o Islã. Depois disso tudo o que eles têm que fazer é ocupar aquela terra.

Nos Estados Unidos atualmente, existem mais de 2000 Centros Islâmicos e Mesquitas em todos os 50 estados.  A terra é de propriedade do banco da Irmandade Muçulmana – o  “The North American Islamic Trust (NAIT)” – e os jihadistas lideram essas organizações, o que indica que mais de 80% desses centros são parte da rede jihadistas da Irmandade Muçulmana nos Estados Unidos.  Investigações independentes também revelam que mais de 80% das mesquitas dos Estados Unidos ensinam a Lei Islâmica Sharia e uso de violência aos frequentadores, que é um resultado lógico para elas por serem parte das mesquitas jihadistas da Irmandade Muçulmana,

De acordo com nosso inimigo, as mesquitas e centros islâmicos são os lugares de onde os jihadistas lançaram o ataque quando a “Hora Zero” chegar. Nós podemos ficar sentados e esperar essa hora chegar ou podemos começar a desmantelar essa rede jihadista existente em nossa pátria.

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John Guandolo, graduado na Academia da Marinha dos Estados Unidos serviu como oficial de reconhecimento da infantaria nos fuzileiros navais e é um veterano combatente. Atuou como Agente Especial do FBI de 1996 a 2008. Foi recrutado pelo Departamento de Defesa e conduz análises estratégicas sobre a ameaça islâmica. Ele é Presidente e Fundador da organização “Understanding the Threat (UTT”.

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O artigo original, em inglês, pode ser lido no link:
https://www.understandingthethreat.com/what-is-the-purpose-of-islamic-centersmosques-in-america/

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