Assassinatos do Fascismo e Comunismo – Walter E. Williams
(23/12/2017)
Antes de entrar no assunto, vamos abordar algumas estatísticas. O século 20 foi o século mais brutal de toda a história da humanidade. Aproximadamente 16 milhões de pessoas perderam a vida durante a primeira grande guerra mundial (1914-1918). Cerca de 60 milhões de pessoas foram mortas durante a segunda guerra mundial (1940-1945). O total estimado de mortos durante todo o século 20 está entre 71 e 116 milhões de vidas.
Os números de vidas perdidas durante as guerras empalidecem na comparação com a quantidade de pessoas que perderam a vida nas mãos de seus próprios governos. O falecido professor Rudolph J. Rummel, da Universidade do Havaí, documentou essa tragédia em seu livro “Death by Government: Genocide and Mass Murder Since 1900“. Algumas das estatísticas dele foram atualizados no site http://tinyurl.com/y96tqhrl.
A República Popular da China encabeça a lista, com 76 milhões de vidas perdidas pelas mãos de seu governo, no período de 1949 a 1987. A União Soviética vem a seguir, com 62 milhões de pessoas assassinadas, entre 1917 e 1987.A Alemanha nazista de Adolph Hitler assassinou cerca de 21 milhões de pessoas entre 1933 e 1945.
Depois vêm os regimes que fizeram menores quantidades de vítimas, China Nacionalista, Japão, Turquia, Vietnam e México. De acordo com as pesquisas do Dr. Rummel, o século 20 presenciou a perda de 262 milhões de vidas nas mãos de seus próprios governantes.
As atrocidades de Hitler são amplamente reconhecidas, publicadas e condenadas. As condenações da segunda guerra mundial, incluíram a “desnazificação”, o julgamento e condenação dos autores do Holocausto, com severas punições e até execuções. Medidas similares foram tomadas para punição dos assassinatos cometidos pelos dirigentes do Japão.
Mas o que aconteceu com os maiores assassinos da história da humanidade, Josef Stalin, da União Soviética e Mao Tze Tung, da China?
Muitos esquerdistas veem esses comunistas como heróis. Como William E.B Du Bois escreveu no jornal “The Guardian”, em 1953, “Stalin foi um grande homem; poucos outros homens do século 20 se aproximam da estatura de Stalin… A maior prova da grandeza dele foi que ele conhecia as pessoas comuns, sentia os problemas delas e acompanhava o destino delas”.
Walter Duranty chamou Stalin de “o maior estadista que já viveu” e “um homem manso e liberal”. Houve inclusive esquerdistas que admiravam Hitler e seu companheiro fascista, Benito Mussolini. Quando Hitler chegou ao poder, em 1933, George Bernad Shaw o descreveu como “um autêntico homem memorável e muito capaz”. O presidente norte-americano Franklin Roosevelt chamou o fascista Mussolini de “admirável” e ficou “profundamente interessado pelo que Mussolini havia conseguido fazer”.
Em 1972, John Kenneth Galbraith visitou a China Comunista e louvou o modelo econômico adotado por Mao Tze Tung. O conselheiro de Jimmy Carter, Michel Oksenberg, vaticinou que “Os Estados Unidos estão fadados à decadência, a menos que uma radical e mesmo revolucionária mudança, altere fundamentalmente suas instituições e valores”.
Oksenberg recomendava a adoção de “soluções e ideias” da China. O professor da Universidade de Harward, John K. Fairbank, acreditava que os Estados Unidos podiam aprender muito com a “revolução cultural” da China, dizendo, “Americanos podem encontrar na vida coletiva da China de hoje, um ingrediente de moral pessoal para a convivência com seus vizinhos, que é uma lição para nós todos”.
Por falar nisso, mais de 2 milhões de pessoas foram mortas durante a “revolução cultural” chinesa (1966-1976), promovida por Mao Tze Tung. A mais recente saudação aos assassinos tiranos, veio em 2009, de Anita Dunn, diretora de comunicações do presidente Barack Hussein Obama, dizendo, “meus dois filósofos políticos preferidos são Mao Tze Tung e Madre Tereza de Calcutá”.
Lembranças das demonstrações nas universidades nos anos de 1960, nas quais estudantes radicais, geralmente acompanhados por seus professores, mostram os estudantes marchando e cantando louvores a Mao Tze Tung, enquanto acenavam com o “Livrinho Vermelho” dele. Isso pode explicar a bagunça atual em nossas universidades. Muitos daqueles estudantes radicais, são agora professores, administradores e doutrinadores de nossas universidades e escolas de primeiro e segundo graus.
Agora vem a pergunta: Por que os esquerdistas são tão suaves com o comunismo? O motivo pelo qual os esquerdistas dão passe livre aos maiores e mais cruéis assassinos, é que eles simpatizam com a principal política do comunismo: “a restrição da liberdade individual”.
Nos Estados Unidos, eles pedem ao governo para controlar nossas vidas por meio de regulamentos e tributações. Infelizmente, não faz diferença se são os Democratas ou os Republicanos que estão no poder. A marcha em direção ao um maior controle pelo governo é inabalável e só é um pouco mais rápida quando os Democratas estão no governo.
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Walter E. Williams é professor de economia da Universidade George Mason. Para ler mais sobre Walter E. Williams e conhecer os trabalhos de outros escritores e cartunistas integrantes do “Creators Syndicate”, visite a webpage http://www.creators.com.
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O artigo original em inglês pode ser lido no link:
https://www.dailywire.com/news/25006/williams-fascism-and-communism-walter-e-williams#
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