Historiador Árabe Admite Não Existir “Povo Palestino” – Judith Bergman
(24/12/2017)

Quando o domínio turco otomano terminou, não havia qualquer identidade nacional palestina ou fronteiras políticas. Isso foi inventado mais tarde. Os próprios árabes dizem isso, mas o ocidente não está escutando.

historiador árabeUma das maiores, mais estúpidas e custosas mentiras de nosso tempo, é a noção de que a “Jihad” empreendida por árabes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, contra Israel, é uma luta de um povo nativo por sua independência.

Não importam os fatos, a mentira persiste até o ponto de serem despejados bilhões de dólares em ajuda e prestigio político, que torna cada vez mais difícil para qualquer envolvido admitir que a coisa toda nada mais é do que uma criação da propaganda.

Diferente do conto de fadas “A Nova Roupa do Imperador”, todos parecem estar cegos e surdos, quando lhes é dito que o imperador está nu. De fato, se o próprio imperador levantar e gritar “eu estou nu, gente, vão para casa”, a multidão continuaria a cumprimentá-lo pela linda roupa inexistente.

Na semana passada o imperador fez exatamente aquilo:

Antes da Declaração de Balfour [Arthur James Balfour], quando o domínio Otomano terminou, em 1917, as fronteiras políticas palestinas, como as conhecemos atualmente, não existiam. Também não havia qualquer população chamada ‘Povo Palestino’, com identidade política como conhecemos hoje”, admitiu o historiador Abd Al-Ghani, na televisão oficial palestina, em 01/11/2017.

As linhas divisórias de administração da Palestina estendem-se de Leste a Oeste e incluem a Jordânia e o sul do Líbano, toda a população da região [os palestinos] foi libertada do domínio turco, passando imediatamente para o domínio colonial [britânico], sem formar qualquer identidade política de povo palestino”.

Império Otomano

Em 1917, afirma o historiador árabe, na televisão oficial palestina, não houve tal coisa chamada de “Povo Palestino”. Essa declaração leva a dizer que toda a narrativa de “povo nativo palestino” foi criada numa época posterior.

Como o Ministro do Interior e da Segurança Nacional do “Hamas”, Fathi Hammad, falando na rede de televisão Al-Hekma, declarou em março de 2012: “Irmãos, metade dos palestinos são egípcios e a outra metade veio da Arábia Saudita. Quem são os palestinos? Nós temos muitas famílias chamadas Al-Masri, cujas raízes são egípcias. Egípcias! Eles podem ser de Alexandria, Cairo, Dumietta, do Norte, de Assuan, do alto Egito. Nós somos egípcios…”

Essa é a razão do “Museu Nacional Palestino” estar vazio de artefatos históricos.

A admissão do historiador árabe, corrobora as observações de viajantes da região durante o século 19, que notavelmente não tinham qualquer agenda política durante suas visitas, diferentemente de tantos os que visitam a Israel atualmente.

Fora dos portões de Jerusalém, nós não vimos de fato qualquer objeto ou ouvimos qualquer som de viventes”, escreveu o poeta francês Alphonse de Lamartine, sobre a visita dele à região, em 1835.

A região está consideravelmente vazia de habitantes, tendo dessa forma uma grande necessidade de uma boa quantidade de população”, escreveu o Consul Britânico James Finn, em 1857, ao descrever a Terra Santa.

“A palestina, arrependida, veste andrajos e cobre-se de cinzas. Sobre ela pesa a maldição que murcha seus campos e drena suas energias… A palestina é desolada e desalentadora… Ela é uma deprimente desesperança, uma terra triste”, assim a descreveu o escritor norte-americano Mark Twain, em sua visita, em 1867.

Mesmo assim, a máquina de propaganda árabe sai-se com publicações de fantásticas fantasias, como esta do website de turismo da Administração Palestina: “Com uma história que abrange mais de um milhão de anos, a Palestina tem protagonizado um importante papel na civilização humana. Um cadinho de culturas pré-históricas, ela está onde a sociedade se assentou, onde o alfabeto, a religião e a literatura se desenvolveram e se tornaria um centro de encontros para diversas culturas e ideias que moldam o mundo que conhecemos atualmente”.

Post-WWI Middle East

A comunidade internacional não só aprova essas fantasias, ela alegremente também paga por elas.

As declarações do historiador Abd Al-Ghani na televisão palestina, foram históricas e enfatizaram a admissão altamente valiosa, que deveria ter feito manchetes em todos os lugares, considerando a importância dada ao assunto pelos líderes político, diplomatas, a mídia e outras grandes figuras da sociedade em todo o mundo.

Depois de tudo, se os próprios árabes admitem que o “Povo Palestino” é uma entidade inventada, objeto de incontáveis projetos das Nações Unidas, de bilhões de dólares em ajuda internacional e infindáveis campanhas contra Israel, esses recursos não deveriam terminar e serem direcionados para propósitos mais nobres?

A resposta é sim, mas ninguém está prestando atenção.

Nós vivemos num mundo pós-factual. Fatos não têm mais qualquer importância, diferentemente de sentimentos e comportamentos ideológicos. A verdade tem sido reduzida a uma inconveniência problemática e se acontece dela aparecer na sua frente, nada pode ser mais fácil do que fechar seus olhos e simplesmente olhar para outro lado.

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Judith Bergman é colunista e analista política

 O artigo original, em inglês, publicado em 9/11/2017,  pode ser lido no link:
http://en.mida.org.il/2017/11/09/arab-historian-admits-no-palestinian-people/

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