Riddah – Abandono da Religião Islâmica (Apostasia) – Peter Townsend

A palavra árabe Riddah (apostasia) é particularmente importante para quem estiver pensando em converter-se ao Islã.

ReligiõesA essencial intolerância do Islã é em nenhum outro lugar mais aparente na forma como o Islã trata quem abandona a religião, os chamados apóstatas.

O Corão é claro que abandonar a religião é um pecado muito sério. Ele, portanto, contém muitas advertências aterrorizantes nas quais os apóstatas sofrerão um terrível destino. Um exemplo:

“Ó! Aqueles que descreem depois de terem acreditado, e depois ficaram violentos na descrença, seus arrependimentos não serão aceitos. E tais são aqueles que se perdem. Ó! Aqueles que descreem, e morrem na descrença, a terra inteira cheia de ouro não será aceita desses tais se for oferecida em resgate [por sua alma]. Penoso será seu destino e não terão quem os ajude. (Corão 3:90-91).

O fato de que ameaças como esta serem necessárias é muito interessante. Poderia ser porque grande número de pessoas descobriu o que era de fato o Profeta e a única maneira de serem persuadidas a ficarem comprometidas ao Islã seria por meio de terríveis ameaças?

Os hadiths deixam claro que o “penoso destino” reservado aos apóstatas não era apenas na eternidade, mas algo que podia ser feito pelos companheiros muçulmanos neste lado da sepultura.

Alguns exemplos:

Maomé emitiu um intimidador mandamento sobre como os apóstatas deviam ser tratados pela comunidade muçulmana:

“Quem abandonar sua religião islâmica, então mate-o.” (Sahih Bukhari 4:52:260).

Maomé se preocupava tanto com a possibilidade de apostasia, que a tornou uma das únicas três circunstâncias nas quais uma pessoa que tivesse praticado o juramento de fé islâmica podia ser morta:

“O Apóstolo de Allah disse: O sangue de um muçulmano que prestou juramento de fé islâmica de que nada tem direito de ser adorado senão Allah e que Eu Sou Seu Único Apóstolo, só pode ser derramado em três circunstâncias: Em “Qisas” (Direito de Vingança) por assassinato; pessoa casada que pratica ato sexual ilegal (adultério); e quem rejeita o Islã (apóstata) e deixa a comunidade muçulmana.” (Sahih Bukhari 9:83:17).

Os hadiths também contém muitos exemplos de muçulmanos desejosos de aplicar a punição contra apóstatas: Narrado por ‘Ikrima:

“Alguns ateus (zanadigas) foram trazidos a Alí e ele os mandou queimar. A notícia desse evento chegou a Ibn ‘Abbas, que disse, ‘se eu estivesse lá, não os teria queimado, uma vez que o Apóstolo de Alá proibiu isso, dizendo’, ‘Não puna alguém com a punição de Allah (fogo)’. ‘Eu os teria matado de acordo com o mandamento do Apóstolo de Allah’, ‘quem abandonar sua religião islâmica, então mate-o’.” (Sahih Bukhari 9:84:57). 

Outro exemplo: Narrado por Abu Musa:

“Um homem abraçou o Islã e depois converteu-se ao Judaísmo. Mu’adh bin Jabal veio ver o homem com Abu Musa. Mu’adh perguntou, ‘o que há de errado com esse homem?’ Abu Musa respondeu, ‘ele abraçou o Islã e então voltou ao Judaísmo’. Mu’adh disse, ‘Eu não sentarei até que o matem (como é) o veredito de Allah e Seu Apóstolo”. (Sahih Bukhari 9:89:271).

Pelas evidências descritas acima, não pode haver qualquer dúvida que a penalidade para apostasia é a morte. Isso não é meramente um ensinamento arcaico usado antigamente. As quatro principais escolas sunitas sobre doutrina, assim como os muçulmanos Xiitas ortodoxos, concordam que os apóstatas devem ser executados.

Riddah2Isso é demonstrado pelo fato que pessoas são frequentemente julgadas (e executadas) em países onde a lei islâmica (shari’a) é a principal lei. Mesmo em países onde a shari’a não é praticada, apóstatas vivem com medo de muçulmanos sedentos de atender literalmente os mandamentos de Maomé.

O ensinamento que os apóstatas devem ser executados é sem paralelo em qualquer outro sistema religioso, ideológico ou de fé. É somente o Islã entre todas as fés e ideologias do mundo, que prescreve a pena de morte aos que desistem.

É conveniente notar, como o hadith acima deixa claro, que a punição por morte não é aplicável somente para os que nasceram e cresceram na fé islâmica, mas também para os convertidos que depois se arrependem. [Nota do Tradutor: A conversão não tem “prazo de carência”].

Esses aspectos dos ensinamentos devem ser de especial preocupação para quem está pensando em converter-se ao Islã. Devem ter ciência que entrar para o Islã é relativamente fácil, deixá-lo, no entanto, não é uma questão tão simples. Aqueles que abandonam o Islã podem, em vez disso, colocar-se em grande perigo.

Esse fato deve levar a todos, inclusive àqueles nascidos sob o Islã, a dar uma parada e refletir sobre o que a doutrina do Islã sobre apostasia revela a respeito dessa religião. Como devemos considerar uma fé, cujo fundador decreta que os que a seguem devem ser mantidos fiéis por meio de ameaças de morte?

Riddah 4No mínimo, revela que Maomé não tinha certeza do que seus argumentos seriam suficientes para manter os devotos fiéis ao Islã.

Peter Townse-o-o-o-

NOTA

Este texto foi extraído do livreto “Árabe para Descrentes – 8 palavras que todo o não-muçulmano deve conhecer”, de Peter Townsend, que pode ser baixado gratuitamente em pdf de 50 páginas no link:
https://drive.google.com/drive/folders/0B_uDSKYpTRmWazFDR1owM0pfeDQ

O original em inglês está no site: www.questioning-Islã.com

 Luigi Beneslvi

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