Por Que Vemos Tantos Refugiados Atualmente?

Por Que Vemos Tantos Refugiados Atualmente?

(20/06/2018)

Refugiado é toda a pessoa que, em razão de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, encontra-se fora de seu país de origem e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não quer regressar ao mesmo, ou devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outros países.

A partir de 2010, houve grande aumento no fluxo de refugiados, causado pelas consequências da chamada “primavera árabe”, que convulsionou vários países do Oriente Médio e África, principalmente a Líbia, Egito, Irã e Tunísia.

O fluxo foi aumentado a partir de 2013, com o estabelecimento do “Estado Islâmico”, em várias regiões da Síria e Iraque, obrigando grande quantidade de Cristãos, Yazidis, Caldeus e Assírios a fugirem da perseguição dos muçulmanos radicais, que tomaram conta daquelas regiões.

O “Estado Islâmico” é um grupo radical muçulmano da corrente “Sunita”, apoiado pela Arábia Saudita, que também persegue muçulmanos de outras correntes religiosas muçulmanas, principalmente “Xiitas”, apoiados pelo Iraque, que também tiveram que fugir por causa da guerra civil generalizada, estabelecida na região por causa da profusão de grupos rebeldes, lutando contra o regime Sírio e também entre eles próprios.

Como as potências ocidentais apoiavam os rebeldes, acabaram acolhendo boa parte dos refugiados, direcionado a vários países europeus e Estados Unidos.

Existem grupos de refugiados em vários países africanos, geralmente Cristãos perseguidos por grupos terroristas muçulmanos, como na Nigéria, Mali, Mauritânia, Chade, Somália e outros países, onde ocorrem perseguições a etnias e grupos religiosos não muçulmanos.

Na verdade, a maioria das pessoas estrangeiras que vemos posando para fotos com sorridentes dirigentes políticos, não são refugiados, mas sim imigrantes, estimulados por benefícios oferecidos pelos governos, geralmente socialistas, com interesses em aumentar a própria base eleitoral ou corrigir um déficit populacional, principalmente de mão de obra não qualificada.

Imigrante é toda a pessoa estrangeira que entra em um país, com o objetivo de residir ou trabalhar. O imigrante é visto pela perspectiva do país que o acolhe, é o indivíduo que veio do exterior. Se ele entra no país de forma clandestina, ele se torna um “imigrante ilegal”.

Aproveitando a confusão iniciada pelos conflitos armados, muitas pessoas foram motivadas a emigrarem para países onde esperam encontrar melhores condições de vida.

Grupos gananciosos tiram proveito do desejo de populações que desejam sair das condições precárias em que se encontram, promovem viagens por terra ou por mar, mediante pagamentos diretos ou feitos por organizações ditas humanitárias.

Assim, vemos a chegada à Itália de milhares de pessoas que atravessam o mar Mediterrâneo provenientes da África e acabam sendo acolhidas devido às pressões exercidas por organizações de direitos humanos e pela própria Organização das Nações Unidas.

Por trás dessas ondas descontroladas de refugiados e imigrantes, existem vários interesses atuando na busca de lucro financeiro, político ou religioso.

Em abril de 2018, um grupo de mais de 30 mil pessoas de vários países da América Central, organizado e financiado por entidades globalistas, atravessou a fronteira sul do México, encaminhando-se para o norte, como a finalidade de desafiar política de controle de imigração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Esses não eram refugiados, mas sim apenas pessoas que queriam ir para os Estados Unidos.

Como o governo americano avisou que não os deixaria entrar, o grupo foi se dispersando e apenas poucas centenas conseguiram chegar até a fronteira norte-americana.

Outro forte componente de estímulo ao deslocamento de pessoas para países europeus e americanos, é a diretiva expansionistas da religião islâmica, que aproveita a boa vontade e a generosidade da população para infiltrar milhares de militantes muçulmanos, juntamente com os refugiados ou imigrantes legítimos.

Um fato que chama muita atenção é que mais de 70% dos imigrantes são homens saudáveis, com idades variando de 15 a 40 anos. As mulheres e crianças são menos de 30% desses imigrantes. Se estão fugindo de conflitos armados, por que deixaram para trás exatamente quem tem menos condições de defender-se?

Assim, a união de esforços de globalistas, religiosos muçulmanos, governos carentes de eleitores pobres e populações locais generosas, está enchendo a Europa de pessoas com costumes próprios, sem interesse em integrar-se e adotarem os costumes da nação que os acolhe.

Isso tem causado um aumento acentuado da quantidade de delitos cometidos pelos estrangeiros, desconhecedores do idioma, das leis e dos costumes locais. Por exemplo: um homem forçar uma mulher ou uma menina a ter relações sexuais não é crime pela Lei Islâmica.

O fator politicamente correto está inclusive inventando novas definições da palavra “refugiado”. No dicionário Michaelis, edição para o iPhone, encontrei as seguintes definições:

Refugiado político: indivíduo que, por motivos de perseguição política ou ideológica em seu próprio país, procura asilo em país estrangeiro.

Refugiado ambiental: indivíduo ou grupo humano que se desloca para outro país ou para outra região dentro de seu próprio país, devido a problemas relacionados ao meio ambiente, como tsunamis, furacões, terremotos, secas etc. que tornam a vida insustentável em seus habitats originais.

Por essa definição, qualquer pessoa que estiver vivendo em condições precárias ou em locais de baixa produtividade, pode declarar-se “refugiado ambiental” e solicitar asilo em países mais ricos.

E quando algum governo resolver aplicar a legislação nacional para coibir a entrada descontrolada de imigrantes, é alvo de toda a sorte de críticas das organizações de direitos humanos e imprensa globalista, como está acontecendo com Donald Trump, nos Estados Unidos e Matteo Salvini, na Italia e outros.

                                                     Luigi Benesilvi

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