Por Que os EUA Saíram do Conselho de Direitos Humanos? – Nikki Haley
(19/06/2018)
Há um ano fui ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Naquela ocasião enfatizei as prioridades dos EUA para evolução dos direitos humanos e declarei nossa intenção de continuar fazendo parte do Conselho, se algumas reformas essenciais fossem feitas.
Essas reformas são necessárias para tornar o Conselho um sério defensor dos direitos humanos. Por tempo demais o Conselho de Direitos Humanos tem sido protetor de abusadores de direitos humanos e uma fossa de viés político.
Infelizmente, agora está claro que nosso pleito não foi atendido. Abusadores dos direitos humanos continuam sendo eleitos e fazendo parte deste Conselho.
Os regimes mais desumanos do mundo continuam isentos de avaliação e o Conselho continua politizando e perseguindo países com registros positivos de respeito aos direitos humanos, como forma de desviar a atenção dos abusos cometidos por países abusadores, integrantes do próprio Conselho.
Assim, como dissemos há um ano que faríamos, se não víssemos qualquer progresso, os Estados Unidos estão, oficialmente, deixando de fazer parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Fazendo isso, quero deixar claro cristalino, que este passo não é uma retirada dos EUA dos compromissos com os direitos humanos. Ao contrário, tomamos este passo, por causa do nosso compromisso, que não nos permite fazer parte desta hipócrita e aproveitadora organização, que faz apenas um arremedo de direitos humanos.
Outro de nossos objetivos é fazer o Conselho parar de proteger os maiores abusadores mundiais dos direitos humanos.
E o que aconteceu?
O Conselho sequer reuniu-se para discutir as condições dos direitos humanos na Venezuela.
Por quê?
Porque a Venezuela é membro do Conselho de Direitos Humanos, assim como é Cuba e assim como é a China.
Similarmente, o Conselho falhou em responder em dezembro de 2017 e janeiro de 2018, quando o regime iraniano prendeu e matou centenas de seus cidadãos, simplesmente por expressarem seus sentimentos.
Quando o assim chamado Conselho de Direitos Humanos, não consegue pronunciar-se sobre os incontáveis abusos na Venezuela e no Irã e recebe a República Democrática do Congo como seu novo membro, o Conselho de Direitos Humanos cessa de ser merecedor de seu nome.
Embaixadora dos Estados Unidos na ONU.
NOTA:
O texto acima foi retirado das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por mim.
A ONU tem 193 países membros; desses 193 países, 112 são subdesenvolvidos, dos quais 82 são ditaduras, sendo 57 delas ditaduras muçulmanas.
Países membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho de 2018:
Angola; República Democrática do Congo (Ditadura); Nigéria; Senegal; Afeganistão (Islâmico); Nepal; Paquistão (Islâmico); Qatar (Islâmico); Eslováquia; Ucrânia; Chile; México; Peru; Austrália; Espanha; Egito (Islâmico); Ruanda; Tunísia (Islâmico); África do Sul; China (ditatura); Iraque (Islâmico); Japão; Arábia Saudita (Islâmico); Croácia; Hungria; Brasil; Cuba (ditadura); Reino Unido; Burundi; Costa do Marfim; Etiópia; Quênia; Togo; Coreia do Sul; Quirzistão (Islâmico); Mongólia; Filipinas; Emirados Árabes Unidos (Islâmico); Geórgia; Eslovênia; Equador; Panamá; Venezuela (ditadura); Bélgica; Alemanha e Suíça.
Luigi Benesilvi
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