Homem Foi Interrogado pela Polícia Inglesa Porque Curtiu um Tweet “Transfóbico” – Joe Roberts
(26 Jan 2019)
Um homem disse ter sido interrogado pela polícia por mais de 30 minutos depois de ter curtido um tweet que fazia humor com a comunidade “transgênero”.
Harry Miller (Foto: Lincolnshire Live / BPM Media)
Harry Miller, acredita que “trans mulheres não são realmente mulheres”. Disse que o interrogatório formal feito pela Polícia de Humberside, na Inglaterra, foi sobre seu “pensamento” e seus motivos para ter curtido um poema no Twitter.
O poema se referia a mulheres “trans” como “idiotas” e fazia comentários sobre vaginas e hormônios “sintéticos”.
Harry Miller disse que a polícia queria saber o que ele “pensou” quando curtiu o poema publicado no Twitter.
Harry Miller, ele próprio é um ex-policial, declarou que o agente disse que ele estava sendo investigado por denúncias de “crime de ódio”. “O agente disse que tinha em seu poder uns 30 tweets meus”, Miller publicou em seu perfil no Twitter.
“Perguntei ao policial se algum dos tweets continha material criminoso e ele disse que não”.
“Perguntei se algum deles chegou perto de ser criminoso e ele leu um poema. Honestamente. Um poema. Um policial leu para mim um poema, na ligação telefônica”.
Depois de argumentar que ele não havia escrito o poema, o policial respondeu: “Ah, mas você curtiu e o promoveu!”
Harry Miller disse que foi interrogado por telefone por mais de 30 minutos e o policial concluiu: “Não é crime, mas será registrado como um “incidente de ódio”.
Harry disse que a conversa tornou-se “incrivelmente sinistra”, quando o policial questionou sobre seu “pensamento”. Ele disse: “O agente me disse que precisou falar comigo porque mesmo que eu não tenha cometido crime ou qualquer coisa parecida, ele precisava verificar meu PENSAMENTO!”
Depois, o agente me orientou dizendo: “Algumas vezes o cérebro de uma mulher é gerado no corpo de homem dentro do útero e isso é ser transgênero”.
“Finalmente, o agente me disse que eu devia tomar mais cuidado com minhas palavras e ações ou corria o risco de ser demitido por meu empregador por praticar discurso de ódio”.
Harry informou que na realidade ele é o dono de sua própria empresa e mais tarde disse ao jornal “The Spectator” o quanto o incidente fez com que ele se sentisse um relés “criminoso”.
“Eu achei isso tudo inacreditavelmente sinistro. Eu não cometi crime algum, a polícia mesmo reconheceu que não fiz qualquer coisa ilegal. Mas mesmo assim, aqui estão eles, investigando minha vida por curtir um poema. É loucura, é completa loucura!”
O incidente proporcionou muitos comentários de apoio a Harry no Twitter, com diversas séries de poemas a respeito do assunto.
Harry afirma estar determinado a continuar compartilhando suas convicções: “A liberdade de expressão é uma montanha pela qual temos que continuar lutando. Se não pudermos mais expressar nossas convicções livremente, dentro da lei, nenhum dos outros direitos vão significar qualquer coisa”.
O porta-voz da Polícia de Humberside disse: “Nós consideramos seriamente todas as denúncias e vamos sempre investigar e tomar as ações proporcionais à gravidade de cada incidente”.
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NOTA:
O artigo original, em inglês, pode ser acessado pelo link:
https://metro.co.uk/2019/01/26/man-interrogated-police-liking-transphobic-tweet-8395224/
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