Mensagem a um Simpatizante do Islã – Luigi Benesilvi
(19/02/2019)

“Eis o que diz a Declaração Nostra Aetate, de Paulo VI, de 28 de outubro de 1965 – A religião do Islã – A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca.

Papa Paulo VI

Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum.

E se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens.

Aliás, alguns autores sustentam que quem melhor tratou os outros, nas dominações judaicas, cristãs e muçulmanas, foram os do Islã.” [Sobre este último parágrafo, por favor, leia a nota ao final do texto]

Depois de várias discussões sobre o relacionamento de Judeus, Cristãos e Muçulmanos, recebi um e-mail com o texto acima de um amigo simpatizante do Islã. Em resposta, escrevi:

Do mais profundo do meu coração, gostaria muito de acreditar que o Islã adora o mesmo Deus que Judeus e Cristãos e que os muçulmanos também respeitam a fé das demais religiões.

Infelizmente, a dura realidade persiste em fazer-me cético em relação a isso, pois a história das relações de Judeus, Cristãos e Muçulmanos tem sido mais de conflitos do que de paz.

Os posicionamentos conciliatórios dos papas e prelados cristãos modernos têm sido bastante favoráveis ao Islã, com declarações de paz, beijos no Corão e abraços afetuosos e beijos em autoridades muçulmanos. Mas esses não são especialistas no Islã.

Papa João Paulo II Beijando o CorãoVi muitas fotos de muçulmanos, com o Corão nas mãos, explicando aos papas e prelados o que é o Islã. Não vi sequer uma foto de um papa ou algum alto prelado Cristão com a Bíblia na mão, explicando a uma autoridade muçulmana o que é o Cristianismo.

O que está faltando é ver o mesmo procedimento do outro lado da equação: autoridades muçulmanas beijando a Bíblia e Torá, fazendo exortações aos muçulmanos que respeitam a fé dos irmãos Judeus e Cristãos, parando de atacá-los. Não vi ainda.

Sabe porque ainda não vi isso e tampouco vou ver? Porque os muçulmanos são proibidos de tocar, olhar, ler ou mesmo ouvir qualquer outra escritura religiosa, além daquelas referidas ao Islã (Corão, Hadith, Sunna e outros).

O padre jesuíta Henri Boulad, que viveu várias décadas no Egito, deu uma entrevista, descrita neste artigo, mencionando uma carta que escreveu ao Papa Francisco, alertando o Pontífice sobre as verdadeiras intenções dos muçulmanos.

Papa Francisco ouvindo pregação de Muçulmano

No artigo “A Dualidade das Mensagens dos Muçulmanos”, dá para ler que os muçulmanos usam uma linguagem agressiva contra os infiéis para seus seguidores e outra bem diferente e amistosa para os não muçulmanos.

Vendo a situação dos não muçulmanos sendo praticamente banidos do norte da África, da península arábica, do oriente próximo, de partes da Ásia e até mesmo de algumas regiões da Europa, não me permitem ter muitas esperanças.

Temo muito pelo futuro de nossos descendentes, principalmente quando vejo tantos devotos Cristãos sendo persuadidos a acreditar que podem conviver harmoniosamente com uma religião globalista tão hegemônica.

  Luigi Benesilvi

NOTA:

Fui alertado num comentário de um leitor atento, Enoque Nakraf, que o último parágrafo citado no início do texto, não faz parte da Declaração Nostra Aetate, de Paulo VI. Transcrevi o texto como recebi por e-mail.

Consultando agora um texto original da Declaração, que pode ser lida neste link, notei que o último parágrafo tem uma redação bem diferente. Meu amigo deve tê-lo copiado de alguma versão mais simpática ao Islã.

Apraz-me acrescentar que, depois de muitos debates, pessoalmente e por e-mail, ele já reconheceu que o Islã não é uma religião tão pacífica como ele imaginava.

Luigi

-o-o-o-

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