Por Que Ainda Não Existe Um País Chamado PALESTINA? – David Brog
(14/06/2021)
Se Israel simplesmente permitisse que os palestinos tivessem um estado próprio, haveria paz no Oriente Médio, certo?

É o que se ouve de embaixadores da ONU, diplomatas europeus e maioria dos professores universitários. Mas e se eu lhe disser que Israel já ofereceu aos palestinos um estado próprio e não apenas uma vez, mas em cinco diferentes ocasiões?
Não acredita?
Vamos rever o registro histórico.
Após o fim do Império Otomano depois da 1a Guerra Mundial, a Grã-Bretanha assumiu controle da maior parte do Oriente Médio, incluindo a área que constitui o Israel moderno. 17 anos mais tarde, em 1936, os árabes se rebelaram contra os britânicos e contra seus vizinhos judeus.
Os britânicos formaram uma força-tarefa (a Comissão Peel) para estudar a causa da rebelião. A Comissão concluiu que a razão para a violência era que dois povos, judeus e árabes, queriam governar a mesma terra. A solução, concluiu a Comissão Peel, seria criar dois estados independentes, um para os judeus e outro para os árabes. Uma solução de dois estados.
A divisão sugerida era fortemente a favor dos árabes. Os britânicos ofereceram a eles 80% do território disputado e aos judeus os restantes 20 por cento.
Mesmo com o pequeno tamanho de seu estado proposto, os judeus votaram por aceitar a oferta. Mas os árabes a rejeitaram e retomaram sua violenta rebelião. Essa foi a rejeição número um.
10 anos mais tarde, em 1947, os britânicos pediram às Nações Unidas para encontrar uma nova solução para as tensões em curso. Como a Comissão Peel, a ONU decidiu que a melhor maneira de resolver o conflito era dividir a terra. Em 7 de novembro de 1947, a ONU votou pela criação dois estados.
Mais uma vez, os judeus aceitaram a oferta. E novamente, os árabes rejeitaram, só que desta vez, eles fizeram isso começando uma Guerra Total. Essa foi a rejeição número dois.
Jordânia, Egito, Iraque, Líbano e a Síria aderiram ao conflito. Mas eles falharam. Israel venceu a guerra e continuou com sua empreitada de construir uma nova nação. A maior parte das terras reservadas pela ONU aos árabes, Oeste do Rio Jordão [Judeia, Samaria] e Jerusalém Oriental, tornou-se território ocupado; ocupado NÃO POR Israel, mas pela Jordânia.
20 anos depois, em 1967, os árabes, liderados desta vez pelo Egito e unidos com a Síria e a Jordânia, mais uma vez tentaram destruir o Estado judeu. O conflito de 1967, chamado de Guerra dos 6 Dias, terminou em uma vitória impressionante de Israel. Jerusalém e Cisjordânia, bem como a área conhecida como a Faixa de Gaza, caíram nas mãos de Israel.
O governo israelense dividiu-se sobre o que fazer com este novo território. Metade queria devolver a Cisjordânia para a Jordânia, e Gaza para o Egito em troca da paz. A outra metade queria dar aos árabes da região, que haviam começado a se referir a si mesmos como palestinos, na esperança de que eles no final criariam seu próprio Estado lá.
Nenhuma das duas iniciativas foi muito longe.
Poucos meses depois, a Liga Árabe se reuniu no Sudão e emitiu o seu infame “Três Nãos:
– NÃO faremos paz com Israel;
– NÃO reconheceremos Israel;
– NÃO negociaremos com Israel.
Novamente, a solução de dois estados foi recusada pelos árabes, tornando essa a rejeição número três.

Em 2000, o Primeiro-ministro israelense Ehud Barak reuniu-se em Camp David com o presidente da Organização para Libertação da Palestina, Yasser Arafat, para acordar um novo plano de dois estados. Barak ofereceu a Arafat um estado palestino em toda a Gaza e 94% da Margem Oeste do Rio Jordão, com Jerusalém Oriental como sua capital. Mas o líder palestino rejeitou a oferta.
Nas palavras do então Presidente dos EUA, Bill Clinton, “Arafat ficou aqui durante 14 dias e disse NÃO para tudo.”
Em vez disso, os palestinos lançaram uma onda sangrenta de atentados suicidas que mataram mais de 1000 israelenses e mutilaram milhares mais, em ônibus, em festas de casamento e em pizzarias. Essa foi a rejeição número quatro.
Em 2008, Israel tentou novamente. O primeiro-ministro Ehud Olmert foi ainda mais longe que Ehud Barak, expandindo a oferta de paz cedendo mais terras para tornar o acordo mais atraente. Como seu antecessor, o novo líder palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou o acordo.
Essa foi a rejeição número cinco.
Entre essas duas últimas ofertas israelenses, Israel abandonou unilateralmente Gaza, dando aos palestinos o controle completo sobre ela.
Em vez de desenvolver este território para o bem de seus cidadãos, os palestinos transformaram Gaza em uma base terrorista, a partir da qual eles disparam milhares de foguetes contra Israel. Cada vez que Israel concordou com um Estado palestino, os palestinos rejeitaram a oferta, muitas vezes violentamente.

Então, se você está interessado na paz no Oriente Médio, talvez a resposta não seja pressionar Israel a fazer mais uma oferta de um estado para os palestinos. Talvez a resposta seja pressionar os palestinos a aceitar finalmente a existência de um Estado judeu.
David Brog
Diretor-Executivo da Força Tarefa Maccabee.
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NOTA:
Este texto foi publicado originalmente em 2/4/2017 em outro blog, que não uso mais e está sendo apenas republicado. Foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por mim.
Luigi Benesilvi
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