União Europeia já é uma Ditadura – Luigi Benesilvi
(24/03/2022)
“Foram 47 anos de um experimento político que os Britânicos, francamente, nunca estiveram muito felizes com ele. Meu pai e minha mãe votaram para um mercado comum europeu e não para uma união política europeia. Não votaram para bandeiras, hinos, presidentes. E agora vocês querem ter seu exército próprio!

Em 2005 eu vi a Constituição redigida por Giscard e outros. Eu a vi rejeitada pelos franceses num Referendum. Eu a vi rejeitada pelos Holandeses num Referendum. E eu vi vocês, nessas instituições, ignorando-os! A trouxeram de volta como o “Tratado de Lisboa”, gabando-se de poderem levá-la adiante sem necessidade de Referendum do povo.
Quando os Irlandeses votaram e disseram não, foram forçados a votarem novamente. Vocês são muito bons a fazerem povos votarem novamente, mas o que nós provamos é que os Britânicos são muito grandes para serem assediados. Graças a Deus!
Então, eu me tornei um oponente direto do inteiro “Projeto Europeu”.
Eu quero que o BREXIT comece o debate no resto da Europa. O que nós queremos da Europa? Nós queremos comércio, amizade, cooperação, reciprocidade. Não precisamos de uma “Comissão Europeia”. Não precisamos de um “Tribunal Europeu”. Nós não precisamos dessas Instituições e todo esse poder centralizado.
Eu posso prometer a vocês, tanto no UKIP e certamente no Partido BREXIT, que nós amamos a Europa, nós só odiamos a União Europeia. É tão simples como isso!
Então, eu espero que isso seja o início do fim desse projeto. É um projeto ruim. Ele não só é “não democrático”, ele é “antidemocrático”. Ele coloca naquela fila da frente, burocratas não eleitos. Ele dá para aquela gente, poder sem qualquer responsabilidade. Gente que não pode ser cobrada pelo eleitorado. Essa não é uma estrutura aceitável.
De fato, há uma batalha histórica sendo travada agora em todo o Ocidente, na Europa, na América e em outros lugares. É o globalismo contra o populismo. Vocês podem detestar o populismo, mas digo a vocês uma coisa engraçada, ele está ficando muito popular! Ele tem grandes benefícios, nunca mais teremos contribuições financeiras, nunca mais teremos “Tribunal Europeu de Justiça”. Nunca mais “Políticas Comuns de Pesca”. Nunca mais ser “doutrinado”. Nunca mais ser assediado. Nunca mais teremos que ouvir o não eleito “Guy Verhofstadt”.
Esta é uma parte do discurso final do representante inglês no Parlamento Europeu, Nigel Farage, em 31/01/2020, cujo link está no vídeo 4, nas referências, no final deste texto.

O discurso final de Nigel Farage resume bem como foi gradualmente implantada a ditadura da União Europeia. Na década de 1950 foi iniciada a criação da união comercial dos países europeus. Na década seguinte foram feitas votações em diversos países que aprovaram a união comercial. Na década de 1970 foram realizadas votações para aprovação da criação da união política, reprovada em diversos países.
Em 2007 foi assinado o Tratado de Lisboa, que dispensava na prática a realização de votação pela população dos países signatários para a criação da união política europeia.
Nigel Farage cita a existência de dezenas de autoridades burocráticas, não eleitas, que recebem salários elevadíssimos, que detém poderes extraordinários, cujos atos não são passíveis de julgamento e responsabilização.
Cita também que os deputados eleitos para representarem seus respectivos países, não têm poderes de apresentarem propostas de projetos. Só podem discutir e votar projetos apresentados pelos representantes não eleitos, designados pelos governos dos países membros.
Em 2020 surgiu forte articulação para criação das forças armadas próprias permanentes da União Europeia.
A já existente OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é composta por todos os países membros da União Europeia, mais os Estados Unidos e Canadá, mas não é permanente.
Como a OTAN foi criada para fazer frente às ameaças dos países do Pacto de Varsóvia, liderados pela União Soviética, devia ter sido extinta em 1991, quando da dissolução da União Soviética e a consequente extinção do Pacto de Varsóvia.
Quando surge alguma necessidade, os países membros são convocados a enviarem militares e equipamentos para o cumprimento da missão estabelecida.
Geralmente as forças armadas da OTAN são lideradas pelos Estados Unidos, que costuma enviar o maior número de soldados e a maior quantidade de equipamentos de combate, além de bancar a maior parte dos custos da organização.
Com a escalada do conflito na Ucrânia, a criação das forças armadas permanentes da União Europeia vai ganhar novo impulso.
Com isso, a União Europeia, ficará muito parecida com a antiga União das Repúblicas Socialistas da União Soviética (URSS), como denuncia o exilado Vladimir Bukovsky, no vídeo, cujo link está nas referências abaixo.

Acho que a União Europeia pode ser ainda mais radical que a União Soviética e eliminará totalmente a identidade nacional dos países membros, eliminando fronteiras, abolindo governos locais eleitos.
No início a bandeira da União Europeia era hasteada um pouco mais baixa do que as bandeiras nacionais. Atualmente ela já é hasteada na mesma altura e com o mesmo destaque. Daqui algum tempo as bandeiras nacionais serão retiradas, ficando apenas a da União Europeia, assim como aconteceu na União Soviética.
Luigi Benesilvi
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NOTA
O plebiscito do Brexit foi realizado em 2016 e venceu com 51,89% dos votos. Foi muito contestado. O globalista George Soros deu 16 milhões de euros para uma campanha de descrédito do plebiscito e a realização de uma nova votação, que chegou a ir para decisão da suprema corte inglesa, onde foi derrotada.
A Inglaterra só conseguiu mesmo sair da União Europeia em janeiro de 2021, mais de 5 anos depois do plebiscito, tantos foram os obstáculos engendrados pelas forças globalistas da União Europeia.
Logo depois do plebiscito inglês, a Itália e a Grécia chegaram ensaiar a saída da União Europeia, mas foram logo silenciados e subjugados pelos globalistas e a partir daí ninguém mais teve coragem de tentar sair.
Como dá para ver na crise da Ucrânia, a União Europeia é o principal bastião dos globalistas da Nova Ordem Mundial.
Viajei pela Europa algumas vezes depois da implantação do Euro e falei com diversas pessoas da Itália, França, Espanha e Portugal. Em nenhum lugar ouvi palavras em favor do Euro. Só críticas.
Uma guia turística portuguesa falou que morava num bom apartamento alugado no centro de Lisboa. Na troca da moeda portuguesa, o Escudo, para o Euro, houve uma perda de mais de 50% do valor, segundo ela. A guia disse que teve que mudar-se para um subúrbio na periferia de Lisboa.
Disse que quem ganhou com a adoção do Euro foram os banqueiros, empreiteiras, políticos e grandes empresários. O povo perdeu.
Então, a melhoria das condições de vida da população não foi o objetivo da criação da União Europeia.
Luigi Benesilvi
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REFERÊNCIAS:
Decision-Making Before and After the Lisbon Treaty (DEUBAL) – Robert Thompson
Vídeos de Nigel Farage, principal promotor da saída a Inglaterra da União Europeia (vídeo 1, vídeo 2, vídeo 3, vídeo 4)
Filósofo inglês Sir Roger Scruton (vídeo) explica porque os ingleses não têm a mesma motivação dos europeus continentais para integrarem a União Europeia.
Exilado da União Soviética, Vladimir Bukovsky, em vídeo de promoção do Brexit (saída da Inglaterra da União Europeia)
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Gostei! Muito bom. Não tinha me atentado ainda por este viés. 👏🏼👏🏼👏🏼
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