O povo ficou em casa em protesto contra a traição do exército – Luigi Benesilvi
(7/9/2023)
Ao caminhar em volta da minha quadra aqui no Setor Sudoeste de Brasília, neste dia 7 de setembro de 2023, não havia sequer uma bandeira do Brasil nas janelas e sacadas dos apartamentos.

Em 2022 contei mais de 70 e era assim quase todos os anos, mesmo nos tempos do Temer, Dilma e Lula, pois o povo celebrava a independência do Brasil e prestigiava o desfile das forças armadas.
As notícias que estou tendo é que hoje havia pouquíssima gente prestigiando o tradicional desfile militar.
O que teria ocasionado uma mudança tão extrema do povo brasileiro, em tão pouco tempo?
Os esquerdistas não gostam das forças armadas e os conservadores não foram assistir o desfile.
Para explicar esse sentimento, lembrei que no início do ano eu estava numa loja, quando entrou um militar fardado, com roupas de serviço, armado e de capacete. Saí para o lado e tive um sentimento de repulsa.
Eu que sempre tive os militares em alta conta e me sentia bem ao lado deles, havia repentinamente mudado meus sentimentos em relação a eles.
Em outras ocasiões tive sentimento semelhante com militares das outras forças armadas, policia militar, polícia federal e até a polícia civil, força na qual tenho vários amigos.
Minha desconfiança com o exército começou a materializar-se lá pelo dia 15 de novembro de 2022, quando os generais começaram a manifestar-se publicamente a favor da lisura do resultado das eleições, ignorando que condução pelo TSE foi toda a favor de Lula e insidiosamente contra Bolsonaro.
Podiam pelo menos ter ficado calados em relação a isso.
O exército Brasileiro teve tempos de glória, mas teve também tempos de baixaria, como a traição do Marechal Deodoro da Fonseca, quando era Ministro da Guerra de Dom Pedro II, aliou-se aos barões do café, cana e cacau e proclamou traiçoeiramente a república, como pode ser lido neste artigo a respeito dos “Militares golpistas adorados pela mídia e historiadores”.

Agora, acho que o nível mais baixo dos militares do exército foi alcançado dia 9 de janeiro de 2023, quando ajudaram a prender mais de mil pessoas, entre as quais estavam mulheres, crianças e idosos, que apenas estavam na frente do quartel general em Brasília, pedindo socorro ao exército brasileiro.
Numa ignominiosa traição entregaram os patriotas à sanha dos inimigos do Brasil, levando-os à prisão, sem terem cometido qualquer crime e sem julgamento. Muitos deles ficaram presos por vários meses, com alguns tendo sido libertados apenas no final de agosto, após quase oito meses de prisão, por ordem de um ministro e sem julgamento.
Foram chamados de golpistas, antidemocráticos e antipatriotas, quando estavam apenas se manifestando contra os abusos de um ministro do STF.
O deputado estadual de Minas Gerais, Cristiano Caporezzo, falou algumas verdades aos militares presentes na homenagem da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na comemoração do Dia do Exército, em abril de 2023, como pode ser visto neste vídeo.

De qualquer forma quem perde é o povo brasileiro, que fica sem uma data importante em que podia manifestar seu sentimento patriótico.
Aliás, 2023 tem sido um ano de amargar, desde o primeiro dia, quando tomou posse o maior ladrão e corrupto brasileiro, o “Luladrão”.
O sentimento daquele dia nefasto, pode ser lido neste artigo, chamado de “Bolsonaro perdeu porque não teve a mesma audácia dos canalhas”.
Luigi Benesilvi
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