Muçulmanos não são todos iguais – Luigi Benesilvi

(25/03/2024)

Em relação ao tratamento aos não muçulmanos (Kafirs), todas as denominações de muçulmanos têm o mesmo entendimento:

Kafirs devem converter-se ao Islã, pagar a taxa de proteção (Jizya), serem exilados ou mortos.

Quando a gente houve falar de algum atentado ou da migração de muçulmanos ou de refugiados, não percebemos o quanto eles são diferentes.

As duas principais denominações de seguidores de Maomé são os Xiitas e Sunitas, que estão espalhadas por todo o mundo, mas existem diversas outras denominações menores, quase todas restritas e localizadas em determinadas regiões.

XIITAS (Seguidores de Ali)

Os Xiitas são os muçulmanos mais fundamentalistas, que acreditam que os califas (chefes) devem ser descendentes diretos da Ali Ibn Abi Talib, genro e filho adotivo de Maomé.

Os califas reconhecidos pelos Xiitas são os 4 primeiros, Abu Bakr, Umar, Uthman e Ali, conhecidos como os quatro virtuosos.

Só os Aiatolás reconhecidos como descendentes de Ali podem usar turbantes pretos, os demais usam turbantes brancos.

Xiitas acreditam que os Imãs são as máximas autoridades religiosas e políticas e infalíveis.

Os xiitas representam menos de 10% da totalidade de muçulmanos no mundo e só são maioria no Irã, Iraque e Azerbaijão.

Atualmente estão tendo muita penetração nos países da África e da América Latina.

SUNITAS – Seguidores da Sunnah (vida de Maomé)

Os Sunitas compões mais de 80% da totalidade dos muçulmanos, sendo que na Arábia Saudita são mais de 95% da população e é onde estão as cidades sagradas de Mecca e Medina, nas quais é proibida a entrada de não muçulmanos.

Acreditam que qualquer muçulmano pode ser Califa (chefe), dependendo apenas de sua força política.

Para os sunitas os Imãs são falíveis, razão pela qual existe uma Conselho Supremo (Ulemá), para tomar decisões relacionadas à fé.

Sunitas são maioria em todos os países, exceto Irã, Iraque e Azerbaijão. No ocidente, têm grande representatividade na Europa, Canadá e Estados Unidos, onde até elegeram o presidente muçulmano Barack Obama.

São mais ricos, cultos e menos agressivos que os Xiitas, pelo menos na aparência.

Atualmente, o Primeiro-Ministro da Arábia Saudita, Mohamed bi Salman, está introduzindo vária reformas, reduzindo as restrições sociais, como a permissão das mulheres dirigirem e outras proibições.

Cabe registrar que a Arábia Saudita foi um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão, em 1962, embora ela ainda exista na prática, assim como em muitos outros países muçulmanos, pois a Lei Islâmica permite a escravidão.

Interpelado sobre diversas leis rigorosas existentes na Arábia Saudita, um embaixador respondeu ser porque é naquele país que nasceu e viveu o profeta Maomé, onde está a Kaaba (Cubo), objeto de peregrinações e onde estão as duas mais sagradas cidades do Islã, Mecca e Medina, razões pelas quais o governo precisa ser rigoroso a respeito da observância das leis islâmicas.

WAHHABITAS  (Seguidores de Wahhab)

Wahhabitas são um grupo de muçulmanos sunitas, que têm uma visão mais fundamentalista do Islã e estão praticamente restritos à Arábia Saudita, onde são cerca de 10% da população do país.

IBADIS

É um ramo do início do Islã e tem crenças parecidas com os Xiitas. Estão praticamente concentrados em Omã, único país onde são maioria.

AHAMADIYYA

É um ramo muçulmano sunita, mais concentrado no sul da Ásia, principalmente na Indonésia.

SUFIS

É um ramo de muçulmanos Xiitas, concentrados na Turquia. São aqueles que fazem aquelas danças ritmadas, quase em transe ou ficam girando por longo tempo.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Embora apregoe ser uma das 3 religiões abraâmicas, o Islã é apenas uma mistura de judaísmo, cristianismo, paganismo, com alguns acréscimos de coisas de interesse pessoal de Maomé e de seus primeiros sucessores.

O Islã foi criado cerca de 2.600 anos depois de Abraão e o filho dele com a escrava Hagar, Ismael, nunca chegou perto de Mecca. Ismael teria se estabelecido perto da península do Sinai, casado com uma mulher egípcia e fundado a etnia dos Ismaelitas.

Além disso, Ismael era um bebê quando ele e Hagar foram expulsos por Abraão e, portanto, não poderia ter sido educado na religião pelo patriarca.

Uma explicação mais detalhada das razões pelas quais o Islã não pode ser considerado seriamente uma religião monoteísta abraâmica pode ser lida neste link.

Atualmente parece que Sunitas e Xiitas dividiram suas áreas de influência no ocidente, tendo os sunitas ficado com a Europa e América do Norte e os Xiitas com a África e América Latina.

Em relação a ser uma “Religião da Paz”, como apregoam seus apologistas, os muçulmanos vêm se matando entre si desde os tempos de criação, sendo que dos primeiros 6 califas, 3 morreram assassinados.

Por estar penetrando com mais intensidade no ocidente, o Islã está sendo contestado, o que muçulmanos são proibidos de fazer.

O pesquisador Dan Gibson está contestando a origem de Maomé e o local onde criou o Islã, mostrando ter sido na antiga cidade de Petra e que Mecca sequer existia naquela época. O vídeo legendado com as pesquisas de Dan Gibson podem ser assistido neste link.

O pesquisador Jay Smith está contestado o local da criação do Islã, a origem de Maomé e a originalidade do Corão. O vídeo legendado onde ele mostra suas pesquisas pode ser assistido neste link.

Um resumo escrito dos dois vídeos pode ser lido neste link.

Luigi Benesilvi

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