Coisas que o Papa Francisco Deveria Saber Sobre o Islã
(15/01/2018)

“Não gosto de falar sobre a violência islâmica porque todos os dias, quando leio os jornais, vejo violência, aqui na Itália. Esse que matou a namorada dele, outro que matou a sogra, são católicos batizados. Existem católicos violentos. Se eu falar de violência islâmica, tenho que falar também da violência católica. Nem todos os muçulmanos são violentos. Nem todos os católicos são violentos. É como uma salada de frutas, tem de tudo.

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Existem pessoas violentas naquela religião, isso é verdade. Penso que em todas as religiões existem pequenos grupos de fundamentalistas. Fundamentalistas, nós também os temos. Quando o fundamentalismo mata, ele pode matar com a linguagem. Foi o Apóstolo Tiago disse isso, não eu! Mata até com uma faca, sabe?  Não penso que seja correto identificar o Islã com a violência. Isso não é correto ou verdadeiro”.

Essa declaração do Papa Francisco concede aos muçulmanos uma espécie de “equivalência moral” para justificar a violência do Islã contra os não muçulmanos.

A definição de Equivalência é a “correspondência entre duas proposições que possuem o mesmo valor de verdade, ou seja, se uma for verdadeira, a outra também é”.

Então, um homem matar a namorada dele ou sua sogra é resultado de sua fé católica? Não…

Matar sua esposa ou sogra é uma clara violação de sua fé católica. Em outras palavras, um homem tem sua fé católica, mas ele pode também ser uma pessoa violenta. Essas duas características não estão relacionadas. Quando está zangado e mata, age a despeito de sua fé católica e não por causa dela. Agora, quando muçulmanos praticam a “Jihad“, estão violando a fé islâmica deles?

Vamos ler o que o Corão diz:

“Combata aqueles que não creem em Allah” (Sura 9:29). “Ó Profeta, atinja forte os descrentes e hipócritas e seja implacável com eles” (Sura 9:73). “É certo que Allah possui as vidas e as propriedades dos crentes em troca do que dará a eles o paraíso, eles combatem pela causa de Allah, então, eles matam e são mortos” (Sura 9:111). “Ó, você que acredita, combata aqueles que não acreditam, que estão perto de você e faça-os sentir sua força” (Sura 9:123) “Maomé é o Mensageiro de Allah e quem está com ele é severo contra os descrentes e misericordiosos entre si” (Sura 48:29).

E o que diz Maomé?

Sahih Muslim 1:29, Maomé declara: “Fui comandado a combater as pessoas até que testemunhem que ninguém tem o direito de adorar [outro deus], além de Allah e Maomé é o Mensageiro de Allah”. Qual foi a tática que trouxe a vitória para Maomé? Em Sahih Buckhari 29:77, ele proclama: “Eu fui feito vitorioso com o terror“.

Certamente, há muito mais que o Papa pode aprender sobre o Islã, mas considerando o nível de ignorância dos líderes mundiais, eu ficaria entusiasmado se ele simplesmente compreendesse a razão da resposta dele ao terror islâmico é completamente insensato, sem mencionar ser perigoso, uma vez que há gente sendo massacrada, enquanto nossos líderes protegem a ideologia que comanda o massacre.

Só no ano de 2017 foram registrados 2.036 ataques terroristas islâmicos, em 61 países, deixando cerca de 15.701 mortos e 14.303 pessoas feridas, conforme consta na lista do site “Thereligionofpeace.com”. São “lobos solitários” demais, até mesmo para uma “religião pacífica”.  Por que será que as outras religiões não têm “lobos solitários” radicalizados?

atentado-terrorista

Nas últimas décadas temos visto um sem número de atentados terroristas cujos autores gritam “Allahu Akbar” (Allah é o Supremo), exclamação típica dos praticantes do islamismo, enquanto assassinam dezenas ou centenas de pessoas inocentes.

Logo depois de cada ataque, simpatizantes costumam argumentar tratar-se de uma minoria violenta entre uma multidão de pacíficos praticantes do Islã, lembrando que outras religiões também têm seguidores extremistas que praticam ou praticaram atos violentos contra muçulmanos. Citam principalmente as Cruzadas Cristãs e a Inquisição Católica.

Lembram que muitas vítimas dos terroristas também são praticantes do islamismo, sendo também vítimas, assim como muitos Cristãos foram mortos por outros Cristãos no passado, exemplificando os casos da Reforma Protestante ou do Exército Republicano Irlandês (IRA).

Isso tudo concederia à religião dos terroristas uma certa “equivalência moral”, justificando suas ações violentas como sendo parte de eventos comuns em todas as religiões.

Só para dar uma ideia da inexistência dessa “equivalência moral” entre o sistemático e generalizado terrorismo islâmico e atos violentos praticados por Cristãos no presente ou no passado, seguem adiante alguns números que desqualificam completamente a tese da “equivalência moral” dos muçulmanos.

Os Cruzados Cristãos assassinaram cerca de 600 mil muçulmanos, mas pararam de fazer isso há mais de 700 anos;

Os Cristãos Protestantes assassinaram cerca de 200 mil Cristãos Católicos, mas pararam há mais de 400 anos;

 A Inquisição Católica assassinou cerca de 300 mil Cristãos, Judeus, Muçulmanos e Ateus, mas parou há mais de 200 anos.

O IRA (Exército Republicano Irlandês) assassinou cerca de 1800 Cristãos (1150 militares e 650 civis), mas praticamente parou há mais de 30 anos;

O Islã assassinou mais de 270 milhões de Judeus, Cristãos, Hindus, Budistas e Ateus e é o único grupo religioso que continua assassinando gente inocente em todo o mundo. 

Equivalência MoralComo mostra o estudioso Bill Warnerneste vídeo legendado, a quantidade de ataques dos jihadistas muçulmanos contra todas as outras religiões e ateus, é milhares de vezes maior do que todos os ataques de todas as outras religiões contra muçulmanos.

Outra distinção a ser feita é que os ataques de outras religiões foram localizados em regiões determinadas, por um período de tempo também determinado, enquanto os ataques terroristas muçulmanos são generalizados em todas as partes do mundo e continuam acontecendo continuamente desde a fundação do Islã no século sétimo.

O uso do argumento da “equivalência moral” serve apenas para justificar a continuidade dos crimes que eles vêm praticando e tentar fazer-nos pensar que os crimes deles podem ser relativizados sem a retribuição com penalidades ou represálias.

                                    Luigi B. Silvi

NOTA:
Partes do texto acima foram extraídas deste vídeo de David Wood, publicado no Youtube, cujas legendas foram inseridas por mim.

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Significado de algumas palavras árabes:
 
Jihad (Luta pela causa de Allah)
https://pensa960.wordpress.com/2017/09/03/jihad-luta-pela-causa-de-allah-peter-townsend/
Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/ahl-al-kitab-povo-dabiblia-judeus-e.html
Kufar ou Kafir (não muçulmanos)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/kufar-descrente.html
ou
https://youtu.be/ulSHAlgKd_M
Dhimmi (vassalo)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dhimmi-pessoa-protegida.html
Dar-al-Harb (Terra da Espada)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dar-al-harb-terra-da-espada.html
Sharia (Lei Islâmica)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/sharia-lei-islamica.html
Riddah (Apostasia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/riddah-apostasia.html
Taqiyya (Mentira)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/taqiyya-dissimulacao-ou-mentira.html
Tawriya (Dissimulação)
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Arábico para Não-Crentes
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWOFpZTFZPaFE2Y0U/view?usp=sharing