UMA BREVE HISTÓRIA DO ISLÃ
(07/03/2018)
- Introdução.
Não é possível atualmente pesquisar os locais onde o Islã se originou e teve sua primeira, grande e rápida expansão, por estarem em países com regimes políticos rigidamente islâmicos. Sabe-se apenas o que revelaram refugiados pagãos e de outras religiões, expulsos de suas terras pelos muçulmanos.
Antes do século sétimo havia na região onde atualmente fica a Arábia Saudita várias religiões politeístas, além das religiões monoteístas Judaica e Cristã. Havia também muitas tribos pagãs.
A imagem acima é a impressão do selo de um governante do período de aproximadamente 2.100 antes de Cristo. Note a presença de uma lua crescente logo acima da mão do governador.
Uma das religiões adorava o “Deus-Lua” e venerava uma pedra caída do céu, por acreditarem ser proveniente da lua como sinal de Deus, daí possivelmente foi originado o culto a esse deus.
Segundo historiadores, esse “deus-lua” exigia periodicamente sacrifícios humanos. Eram sacrificadas crianças para agradar o “deus-lua” ou aplacá-lo. Para aumentar a doação de crianças para serem sacrificadas, os sacerdotes ofereciam a ida direta ao paraíso às mães que cedessem mais de uma criança para o sacrifício. O símbolo dessa religião era obviamente uma lua crescente.
- Resumo de palestra de Brigitte Gabriel.
O trecho a seguir é um resumo de uma palestra proferida pela Dra. Brigitte Gabriel descrevendo brevemente a história do Islã (vídeo legendado: https://youtu.be/F2Sv_xrtDRQ)
Brigitte Gabriel: “Para entender como a civilização ocidental é muito diferente do mundo islâmico, precisamos entender a história do Islã. Quando o Profeta Maomé disse que o anjo Gabriel lhe revelou que ele seria o último Profeta, no início dos anos de 600, ele pregava em sua cidade natal de Mecca. Tentava recrutar amigos e seguidores, para expandir sua religião.
Tentou durante 12 anos e falhou. Em 12 anos só havia conseguido convencer seus familiares e amigos mais próximos. Então decidiu ir para Medina, cidade povoada por muitos Judeus e um grande e rico centro comercial da Arábia.
Indo lá pregar sua religião e sendo aceito por eles, lhe dariam condições de voltar a Mecca e ser aceito por seu povo. Então Maomé incluiu em sua religião muitas coisas da Bíblia dos Judeus para tornar sua religião mais aceitável pelos Judeus. Para torná-la mais parecida.
Por isso vemos várias semelhanças entre o Judaísmo e o Islamismo. Por exemplo: Judeus não comem carne de porco; muçulmanos não comem carne de porco. Judeus rezam várias vezes por dia; muçulmanos rezam várias vezes por dia. Judeus jejuam no “Yon Kippur”; muçulmanos jejuam no “Ramadan”.
Por isso é que encontramos boas referências ao “Povo da Bíblia” no início do Corão. Maomé falava coisas agradáveis para os Judeus (Povo da Bíblia). Ele veio a Medina para conquistar os Judeus. Falava como seus ensinamentos eram similares aos da Bíblia.
Quando eles o rejeitaram e se recusaram a reconhecê-lo como o “Último Profeta”, ele se voltou contra eles e começou a assassiná-los. Começou uma campanha para expulsá-los. Foi quando o Islã deixou de ser o movimento espiritual dos primeiros 12 anos do Islã e tornou-se um movimento político apresentado como religião.
Depois da “Isra” (emigração). Depois que Maomé veio para Medina e os Judeus não o aceitaram. Tornou-se um líder militar e passou a persegui-los e expulsá-los. Judeus e Cristãos tornaram-se “Dhimmis” (vassalos), cidadãos de segunda-classe. Só não eram assassinados se pagassem a “Jizya” (taxa de proteção).
Tinham que escolher entre converter-se ao Islã ou pagar a taxa de proteção (Jizya), vivendo como “dhimmi” numa nação islâmica. Cristãos não podiam tocar os sinos das igrejas. Judeus não podiam tocar o “shofar” (trombeta de chifre). Não podiam rezar em público. Cristãos e Judeus não podiam construir novas igrejas ou templos.
O jeito em que pagavam a “Jizya” era numa cerimônia muçulmana. Eram agrupados no centro da cidade, onde ficavam ajoelhados e entregavam os bens ao “Mullah”, que as recebia como pagamento pela “proteção”. Em muitos lugares Judeus e Cristãos recebiam colares como comprovantes do pagamento da “proteção”. Judeus são considerados “nejis” pelo Islã. “Neji” é urina, neji é lixo. Neji é cachorro, neji é sujeira. Cristãos e Judeus eram tratados como cidadãos de segunda classe.
O Islã continuou crescendo. Conforme crescia, mais gente se tornava cidadão de segunda classe. Judeus e Cristãos tinham que usar roupas que os identificavam. Uma estrela amarela era dada aos Judeus, que muitos pensam ser invenção dos nazistas. Foi invenção dos muçulmanos no século nove, no Iraque, pelo Califa “Al-Mutawakkil Al-Iraq”, que “inventou” a estrela amarela para que os Judeus pudessem ser identificados quando caminhavam pelas ruas.
Porque Judeus eram “nejis”, se um muçulmano vinha pelo mesmo lado da rua, o Judeu tinha que ir para o outro lado da rua para que o muçulmano não fosse maculado pela “sujeira” do Judeu. Homens Cristãos recebiam um “zunnar” (cinto) que a maioria dos homens estão usando atualmente. Essa também foi uma invenção dos muçulmanos para os Cristãos.
O Islã continuou crescendo e fez todo o caminho até Jerusalém. Logo conquistaram Jerusalém. Cristãos não podiam mais tocar os sinos das igrejas em Jerusalém! Em 1.090, em Roma, o Papa disse aos Cristãos: Como podem ficar aí parados e deixar seus irmãos sofrendo na Terra Santa? Tem que ir até lá para libertar os Cristãos! Tem que ir lá ajudar os Cristãos! Essa foi a razão do lançamento das Cruzadas Cristãs.
As Cruzadas não foram lançadas porque alguém acordou de manhã e foi lá para converter um bando de muçulmanos ou para decapitá-los! As Cruzadas foram lançadas para libertar Jerusalém! E só conseguiram manter Jerusalém livre por menos de 100 anos! Porque “Salāh ad-Dīn ibn Ayyūb” (Saladino) reconquistou-a e Jerusalém ficou sob domínio muçulmano até 1967, quando o exército de Israel libertou Jerusalém, onde cristãos, judeus e Muçulmanos podem rezar sob o mesmo céu.
Os Cruzados continuaram a combater os muçulmanos. E por 300 anos eles tentaram e falharam! E lá pelos anos 1.300 os Cruzados desapareceram porque não conseguiram vencer o Islã.
O Islã continuou se expandindo. Chegaram à Europa central. Chegaram até a China! Foram à Índia. Conquistaram a Espanha! Mudaram o nome da Espanha para Andaluzia! Conforme avançavam e conquistavam mais nações mais gente pagava a “Jizya”, a “taxa de proteção”. Foi assim que o Império Islâmico cresceu.
Só foram parados nos portões de Viena em 11 de setembro de 1683. 11 de setembro não foi uma data que Bin Laden tirou da cabeça ao acaso! 11 de setembro é um dia simbólico no calendário islâmico.
Nos anos de 1600 o Islã dominava uma área maior do que o Império Romano dominou no seu ápice! Entre os anos de 1600 a 1800 os europeus experimentavam a “revolução industrial” pela qual os europeus inventaram produtos em indústrias, tornando-se capazes de acumular riquezas para formas exércitos fortes capazes de combater os muçulmanos. Por isso puderam parar os muçulmanos nos portões de Viena em 11 de setembro de 1683. (vídeo de 7 min. Leg PTBr): https://youtu.be/2YzVt4kLKLo.
Os europeus começaram a expulsar os muçulmanos. Expulsaram-nos da Europa. Combateram-nos no Oriente Médio e no norte da África.
Em 1924 o Império Islâmico terminou. Em 1924 o Califado Islâmico foi extinto na Turquia, com o Presidente Kemal Ataturk, um não-religioso, que extinguiu o Império Islâmico e concedeu o direito para as mulheres votarem. Mulheres passaram a ter direito de estudar, de trabalhar, de escolherem seus maridos. Desobrigou as mulheres de usarem o “hijab” [roupa que deixa à mostra somente os olhos]. Desobrigou os homens de usarem barba tradicional.
Os muçulmanos o odiavam tanto, que o consideravam um agente dos Judeus, e acreditavam que algum antepassado da mãe dele fosse judeu. Isso teria influenciado Ataturk. Quando o Império Islâmico ou Califado Islâmico ou Estado Islâmico foi extinto, em 1924, o Califado Islâmico já tinha existido por 1.400 anos!
O califado foi extinto há menos de 100 anos! Até a extinção do Califado Islâmico, em 1924, mais de 270 milhões de pessoas haviam sido assassinadas pelo Islã. 270 milhões! E não havia armas de destruição em massa, nem armas atômicas. Todas essas pessoas foram assassinadas pelo fio da espada! Isso até menos de 100 anos!
O Califado Islâmico foi extinto em 1924 e as pessoas achavam que o Califado e o Islã nunca mais ressurgiriam. Que o Califado nunca mais voltaria a existir.
Duas coisas aconteceram no oriente médio, no século passado, que permitiram que o Califado Islâmico ressurgisse. A primeira foi a descoberta de petróleo na Arábia Saudita, descoberto por nós e fomos idiotas em deixar que o nacionalizassem. A segunda coisa foi a tomada de poder pelo Ayattolah Khomeini, no Irã, em 1979. Isso deu aos muçulmanos dinheiro e a inspiração espiritual para situar-se bem no cenário mundial.
Dizem que foram os “Wahhabitas” fundamentalistas que exportaram sua religião islâmica radical. O termo “wahhabita” vem do nome de seu patriarca, “Al-Wahhab”. Não seguem outra interpretação do Islã. Seguem os ensinamentos autênticos do Projeta Maomé, como Maomé viveu e praticou sua religião.
É por isso que eu, você ou qualquer “infiel” é proibido de pisar em Mecca. É porque, segundo eles, nós somos todos “impuros”. “Infiéis” são proibidos de pisar em Mecca. Nem o Presidente Obama ou qualquer outra pessoa.
Membros da “Al Qaeda” usam o sucesso da Arábia Saudita como exemplo como argumento ao recrutar jovens, mostrando como exemplo, como Allah abençoou a Arábia Saudita por seguir os autênticos ensinamentos do Islã.
O Estado Islâmico não é uma “invenção” dos EUA. O Estado Islâmico recriou o Califado Islâmico, extinto há menos de 100 anos. Somos muito ignorantes e mal informados sobre o que o Estado Islâmico está fazendo e a razão de seu sucesso.
Vocês precisam saber de duas coisas sobre o Islã e sua doutrina: Uma é a palavra “Taqiyya”, que significa mentir e dissimular; significa que um muçulmano pode pôr a mão sobre o Corão e jurar dizer a verdade, sabendo estar mentindo, mas também sabendo que será perdoado porque ele está ajudando a expansão do Islã.
A outra coisa que precisam saber é que o “Tratado de Hudaybiyyah” [Udaibiá], princípio islâmico sobre a guerra e como enganar os inimigos quando tiver que assinar tratados de paz. É baseado num exemplo do Profeta Maomé. Maomé atacava caravanas de Mecca, quando já estava vivendo em Medina. Atacava as caravanas para roubar bens e dinheiro para distribuir aos seus seguidores. Era assim que conseguia recrutar mais seguidores, pois era um meio de ganhar dinheiro sem trabalhar. Atacava as caravanas também para enfraquecer Mecca.
Um dia percebeu que não podia derrotá-los e na cidade de Hudaybiyyah, assinou um tratado de paz de 10 anos com Mecca. Um tratado de paz de 10 anos, dizendo que não os atacaria, que seria pacífico, que não declararia guerra a Mecca. Maomé usou o tratado e durante dois anos reforçou seu exército.
De repente atacou Mecca, quando eles menos esperavam, porque eles pensavam que Maomé honraria o tratado de paz. Maomé quebrou o tratado e atacou Mecca apenas dois anos depois. Mecca foi derrotada em menos de 24 horas porque não esperavam serem atacados. Isso ficou estabelecido como um princípio de guerra para o Islã.
Para lhes dar um exemplo de como isso ainda é praticado, todo o acordo sobre o controle nuclear assinado com o Irã nada significa para eles! Aqui vai outro exemplo do uso desse princípio em tempos modernos: Yasser Arafat, que não era islamista, mas era muçulmano, assinou o “acordo de Oslo” com Israel, em 1993.
Arafat usou o acordo de Oslo com Israel para receber a Palestina de volta. Israel teve que financiar os militares dele, treinar e armar sua polícia. Arafat quebrou o acordo 8 anos depois (nem esperou pelos 10 anos) e declarou a segunda revolta em 2.000, causando muita confusão. Ele usou o tratado apenas para enganar e obter vantagens de seus inimigos.
A imprensa jordaniana, ao noticiar o acordo de Arafat com Israel e imprensa egípcia que o entrevistou, escreviam, “como você pode assinar um tratado de paz com o demônio”? “Como você pode assinar um acordo de paz com Israel”? Arafat respondeu: “lembrem de Hudaybiyyah”. Era tudo o que precisava dizer. Todo o mundo muçulmano sabia o que queria dizer.
Nós e todo o ocidente e os Judeus ficaram sem entender o que Hudaybiyyah queria dizer. Esse é o tipo de dissimulação com que estamos lidando. Quando o Irã assina um tratado de paz com os EUA de 10 anos estão nos usando como “idiotas úteis”, gente ignorante. Assinam um tratado de paz com o “demônio” para poderem fazer as coisas que vinham fazendo.”
- Complementos
A palestra de Dra. Brigitte Gabriel dá uma boa ideia geral sobre a cronologia e os métodos usados pelos muçulmanos para a expansão de seu movimento político-religioso. Devo acrescentar alguns eventos históricos não citados na palestra, que também foram relevantes para a expansão e posterior contenção do Islã.
Embora os muçulmanos afirmem que Maomé escreveu o Corão mediante revelações diretas de Allah a ele, existem fortes evidências de que houve absorção de partes de religiões existentes na região naquela ocasião, principalmente a que adorava o “deus-lua”, da qual o Islã herdou o símbolo da lua crescente e os “sacrifícios” humanos, por meio de ações suicidas de jovens “jihadistas” na busca do paraíso para si e seus genitores. Explica também o orgulho demonstrado pelos genitores pelo sacrifício de seus filhos pela glória do Islã.
Outra absorção de costumes das religiões existentes é a Pedra Negra (al-Hajar al-Aswad). Trata-se de uma pedra escura, que acreditam ter ficado assim por causa dos pecados das pessoas. É uma das relíquias mais sagradas do Islã e, segundo a tradição, remontaria ao tempo de Adão e Eva. A pedra teria sido um presente de Allah para Abraão.
A Pedra Negra encontra-se em uma construção chamada “Caaba”, na mesquita de “Masjid al-Haram” em Mecca (Arábia Saudita), para onde se voltam os muçulmanos em suas preces diárias e para onde fazem suas peregrinações.
A tradição islâmica diz que a pedra caiu do céu para mostrar a Adão e Eva onde construir um altar. Embora não existam provas, muitos afirmam tratar-se apenas de um simples meteorito. Aquele mesmo cultuado pelos seguidores da religião do “deus-lua”, o que é naturalmente negado pelos muçulmanos.
O termo “Islã” provém da palavra árabe “Islām” e significa “submissão”. Seus seguidores devem submeter-se à religião de todas as formas, seguindo rigidamente os preceitos interpretados e estabelecidos pelos líderes. Trata-se de um movimento político-religioso que determina o comportamento dos fiéis tanto no sentido religioso quanto no que tange aos detalhes da vida diária. Para isso, além dos livros sagrados, Corão e Sunna (Vida de Maomé), existem o “Hadith” (narrativas ou tradições), nas quais os eruditos estabelecem as interpretações mais adequadas das escrituras islâmicas.
Ao final dos anos 600 os muçulmanos atravessaram o mar Mediterrâneo e invadiram a Europa por onde atualmente fica a Espanha. A conquista do sul da Europa foi rápida e fulminante em razão daquela região ter sido muito debilitada por uma praga de peste bubônica, que matou mais de um terço da população.
Em pouco tempo estavam a caminho de Paris, tendo sido detidos no ano de 732 pelo general francês Charles Martel, na batalha de Tours ou Poitiers (vídeo legendado).
Ao final do século 11 os muçulmanos dominavam toda a região do mar Mediterrâneo, norte da África, todo o Oriente Médio, parte sul da Europa, partes da Índia e China (vídeo legendado de Bill Warner sobre a violenta expansão da Islã: https://youtu.be/iHCuA8i6Q_g ).
Os Cristãos contra-atacaram com a lançamentos de diversas Cruzadas, tendo reconquistado algumas regiões do Oriente Médio, inclusive Jerusalém, mas foram derrotados em meados do século 12.
Em 1453 os muçulmanos conquistaram Constantinopla (Istambul), último baluarte Cristão na região, dominando assim a entrada ao Mar Negro pelo estreito de Bósforo.
Em meados do século 15 os muçulmanos possuíam uma formidável força marítima, atacando à vontade as regiões costeiras do sul da Europa, mas foram derrotados em 1571 na memorável batalha naval de Lepanto, na Grécia, pela frota da Santa Aliança, comandada por Don Giovanni d’Austria, acabando assim com o domínio marítimo centenário dos otomanos no mar Mediterrâneo (vídeo legendado sobre a batalha de Lepanto: https://youtu.be/ufaUyB5P8kg ).
Os Cristãos contra-atacaram também na Espanha e Portugal, tendo expulsado os muçulmanos no final do século 15 com a reconquista da cidade de Granada, em 1492, pelos reis Cristãos Fernando e Isabel. O período que começa com a Batalha de Tours até a completa expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica foi denominado de “período da reconquista” e pode ser visto neste link, em imagens de tempo acelerado.
Os muçulmanos turcos tentaram invadir a Europa pelo leste, mas foram contidos em Viena (Áustria), em 1529, tendo representado o extremo ocidental do avanço do Império otomano pela Europa Central e, dentre todos os conflitos entre os exércitos da Cristandade e os do Islã, pode ser considerada a batalha que finalmente deteve as forças turcas, antes tidas como imbatíveis (vídeo leg. PTBr: https://youtu.be/PB44P5TDAt4 ).
Mas os turcos tentaram novamente conquistar Viena em 1683, quando finalmente foram definitivamente derrotados em 11 de setembro, depois de Viena estar sitiada pelas tropas do Império Otomano por dois meses. A batalha impediu o avanço do Império Otomano na Europa e marcou a hegemonia política da dinastia dos Habsburgos na Europa central.
A batalha em larga escala foi vencida pelas forças polaco-austro-alemãs lideradas pelo Rei da Polônia Jan III Sobieski contra o exército do Império Otomano comandado pelo Grão-vizir Kara Mustafá Paxá (vídeo Legendado: https://youtu.be/2YzVt4kLKLo ).
- Situação Atual
Embora os Judeus venham sendo perseguidos pelos Cristãos, desde a morte de Cristo, massacrados pelos muçulmanos desde o surgimento do islamismo, no século sétimo, eliminados pelos comunistas desde 1917 e eliminados pelos nazistas desde 1933, foi a criação do Estado de Israel em 1947, que exacerbou a luta dos árabes para acabar com os Judeus, com a primeira tentativa já naquele ano para impedir a criação de Israel, mas foram derrotados.
Fizeram nova tentativa em 1967, na Guerra dos Seis Dias e novamente derrotados. Em 1973 tentaram novamente, na Guerra do Yon Kippur, mas falharam novamente, tendo assinado o acordo de paz de “Camp David”, patrocinado pelo governo americano de Jimmy Carter.
Os dois Acordos de Paz de “Camp David”, negociados na casa de campo do presidente dos Estados Unidos, em Maryland (chamada “Camp David”) e assinados na Casa Branca pelo Presidente Anwar al Sadat, do Egito e pelo Primeiro-Ministro Menachem Begin, de Israel, em 17 de setembro de 1978, pelo qual Egito e Israel se comprometiam a negociar em boa fé e a assinar um tratado de paz.
O Presidente Jimmy Carter, dos Estados Unidos, foi o patrocinador e anfitrião do encontro e participou ativamente das negociações. O Tratado de Paz Israelense-Egípcio foi posteriormente ratificado em 26 de março de 1979, em Washington (EUA). Esses acordos de paz têm sido honrados tanto pelo Egito como por Israel, pelo menos até 2018.
Com o fracasso do comunismo na União Soviética e todo o leste europeu, o regime de Cuba também enfraqueceu e até reatou relações diplomáticas com os EUA. A Tentativa comunista na Venezuela também fracassou. Esses países juntamente como Brasil tentaram criar uma tal União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL), mas também fracassaram. Os regimes esquerdistas estão caindo e sendo substituídos por regimes democráticos “de direita”.
O que tem a haver comunistas e socialistas com islamismo e perseguição a Judeus? Já explico. O esvaziamento da narrativa comuno-socialista acabou criando improváveis alianças antiamericanas dessa ideologia com os…. muçulmanos!
Como as duas ideologias são autoritárias e hegemônicas, de partido único, nada é mais estranho que essa aliança, forjada somente pelo antiamericanismo e anti-judaísmo, mesmo com identidades ideológicas completamente contraditórias.
Esquerdistas defendem o multiculturalismo; países muçulmanos implantam rígido mono-culturalismo islâmico. A esquerda defende a diversidade de gênero; os muçulmanos costumam enforcar homossexuais passivos, embora tolerem homossexuais ativos. Muçulmanos costumam assassinar quaisquer pessoas não-muçulmanas, mesmo não-combatentes.
Esquerdistas são pouco religiosos; muçulmanos são extremamente religiosos e fazem qualquer coisa pela causa de sua fé, inclusive assassinar pessoas inocentes. As esquerdas valorizam as mulheres; para o Islã mulheres servem apenas para procriar e carregar coisas e assim por diante.
Com o surgimento do violento e opressor Estado Islâmico, houve várias tentativas de descrevê-lo como uma distorção do Islã, mas o que se vê é uma estreita interpretação literal do Corão e da Sunna de Maomé, conforme poder ser visto no vídeo de Bill Warner ( https://youtu.be/2FZcCN9Pnl8).
Com o advento das guerras da Síria, Iraque, Somália, Afeganistão, Líbia e outros países muçulmanos, uma enxurrada de refugiados começou a entrar para a Europa atravessando o mar Mediterrâneo e pelas fronteiras terrestres. São milhões de refugiados entrando na Europa e entre eles milhares de militantes radicais islâmicos do Estado Islâmico, Al Qaeda e outros grupos terroristas.
Inusitadamente esse fluxo de clandestinos é estimulados pelos governos socialistas da Alemanha, França, Itália e outros países da União Europeia (como é explicado aqui), liberando fronteiras, antes rigidamente controladas contra a entrada de imigrantes do leste europeu e América Latina.
Essa política está facilitando a entrada de terroristas para praticarem atentados em países europeus, principalmente na França, ironicamente um dos países mais acolhedores a imigrantes muçulmanos. Outros países europeus foram “invadidos” pelo multiculturalismo, que estão perdendo até suas identidades nacionais, como a Suécia (vídeo legendado “Adeus Suécia”: https://youtu.be/VwmLZiSEq8c).
Parece existir uma conspiração mundial a favor dos muçulmanos em todo o mundo ocidental, inclusive no Brasil, onde os governos esquerdistas têm liberado a entrada sem vistos ou investigações de pessoas provenientes de países africanos e árabes, principalmente durantes a Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016.
Depois da demissão da petista Dilma Roussef, em 2016, o presidente Michel Temer, parece ter dado continuidade à política de fronteiras abertas e de apoio a países islâmicos, eis que nomeou do nada um muçulmano Hussein Kalout para a chefia da Secretaria de Assuntos Estratégicos e doa somas significativas aos palestinos, liderados pelos grupos terroristas Hamas e Al-Fatah. Uma doação seria para a reforma da Basílica da Natividade, cujas obras já foram concluídas em 2017.
O ocidente está “flertando” com pessoas, governos e ideologia que prometem ostensivamente matar todos os “não-muçulmanos” e estabelecer a Lei Islâmica nesses países, extinguindo para sempre suas culturas e identidades nacionais.
As explicações da comunidade muçulmana de que o Estado Islâmico e outros grupos islâmicos que cometem atentados terroristas nada tem a ver com a verdadeira religião islâmica ficam bastante fragilizadas em razão de não haver notícias de que algum atentado tenha sido evitado ou algum terrorista tenha sido preso em razão de denúncias de alguém da comunidade islâmica.
Pelo contrário, as notícias que se tem é que as comunidades islâmicas estão protegendo os terroristas, como aconteceu com um dos autores de atentados em Paris, Salah Abdeslam, que ficou escondido vários meses no bairro de Molembeek, em Bruxelas (Bélgica), de predominância muçulmana, antes de ser descoberto e capturado pela polícia Belga (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/03/terrorista-ligado-ataques-em-paris-foi-ferido-e-capturado-diz-midia-belga.html).
Também ficam fragilizados outros argumentos de que a prática da religião islâmica não induz à radicalização e à prática de atos terroristas em razão de que, segundo a organização “the Religion of Peace” houve 2.038 atentados terroristas islâmicos praticados em 2017, em 61 países, que causaram 15.559 mortes e 14.390 feridos.
Por ser o Islã a única religião a ter uma doutrina tipo “jihad” (Luta) fica mais evidente o vínculo dessa religião com a prática de ações violentas (vídeo legendado: https://youtu.be/27_P40jZLHo ). Nenhum ataque foi registrado por motivações religiosas estimuladas de qualquer outra religião no mesmo ano.
Luigi B. Silvi
Nota: Este texto foi inspirado na transcrição da palestra da Dra. Brigitte Gabriel, com inserções de vídeos e textos de diversos estudiosos do Islã, cujos créditos estão nos próprios vídeos e textos, visíveis para que os acessar. Menciona também textos de jornais e blogs relacionados ao assunto, cuja identidade dos autores pode ser vista para quem acessar os respectivos endereços eletrônicos.
O conteúdo de dois textos, traduzidos por mim, foram também bastante usados, merecendo destaque especial. Podem ser baixados gratuitamente nos endereços
Texto “Arábico para não-muçulmanos – 8 palavras árabes que todos os não muçulmanos precisam conhecer”, de Peter Townsend: https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWOFpZTFZPaFE2Y0U/view?usp=sharing
“Lei Islâmica Sharia para não Muçulmanos”, de autoria de Bill Warner:
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWU3NRcVc5NVZUa28/view?usp=sharing
O texto acima está disponível também em arquivo pdf no link:
https://drive.google.com/open?id=0B_uDSKYpTRmWdjlOdm1BYnlyMW8
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Contato: spacelad43@gmail.com
Youtube: http://www.youtube.com/c/LuigiBSilvi
Twitter: @spacelad43
Significado de algumas palavras árabes:
Jihad (Luta pela causa de Allah)
https://pensa960.wordpress.com/2017/09/03/jihad-luta-pela-causa-de-allah-peter-townsend/
Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/ahl-al-kitab-povo-dabiblia-judeus-e.html
Kufar ou Kafir (não muçulmanos)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/kufar-descrente.html
ou
https://youtu.be/ulSHAlgKd_M
Dhimmi (vassalo)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dhimmi-pessoa-protegida.html
Dar-al-Harb (Terra da Espada)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/dar-al-harb-terra-da-espada.html
Sharia (Lei Islâmica)
https://pensa960.wordpress.com/2018/02/19/lei-islamica-sharia-peter-townsend/
Riddah (Apostasia)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/riddah-apostasia.html
Taqiyya (Mentira)
http://blogdoluigib.blogspot.com/2016/03/taqiyya-dissimulacao-ou-mentira.html
Tawriya (Dissimulação)
https://blogdoluigib.blogspot.com.br/2017/03/dissimulacao-e-mentiras-no-isla.html
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É Verdade que no Islã é permitido Mentir?
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Sharia para Não-Muçulmanos:
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWU3NRcVc5NVZUa28/view?usp=sharing
Uma Breve História do Islã
http://blogdoluigib.blogspot.com.br/2016/07/uma-breve-historia-do-isla.html
Arábico para Não-Crentes
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWOFpZTFZPaFE2Y0U/view?usp=sharing
Gostei muito do artigo, é excelente, Parabéns
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