Sobre o Paradoxo de Fermi
O paradoxo de Fermi é definido como sendo “o conflito entre a expectativa de alta probabilidade de existência de vida inteligente em alguma parte do universo e a aparente inexistência de vida que de fato verificamos na parte do universo por nós observável”.
Cientistas explicam que a expectativa de que o universo deveria estar cheio de vida inteligente é devido ao modelo das equações de Drake, que sugere que apesar da baixa probabilidade da existência de vida em uma determinada parte do universo, ela deve existir em uma ou outra parte dele por causa da incontável quantidade de locais potencialmente propícios à existência de vida.
Uma das explicações desse paradoxo é que as civilizações podem não durar mais de um milhão de anos, por serem extintas por algum fenômeno natural, como o choque de um meteoro, variações ambientais, vulcanismo ou a autodestruição por guerras com armas de alta capacidade destrutiva.
No período da existência de vida civilizada de menos de um milhão de anos, a capacidade de criação de eventos detectáveis pode não ser muito maior de dez mil anos.
Nas escalas astronômicas da existência do universo, a probabilidade da existência simultânea de duas ou mais civilizações com capacidade de detectar a existência de outras civilizações nas mesmas condições tecnológicas, em regiões próximas uma das outras é quase insignificante.
Assim, a nossa civilização pode estar extinta muito tempo antes de detectar outras civilizações possuidoras das mesmas capacidades tecnológicas.
Essa seria uma das razões principais de nossa civilização parecer estar tão solitária no nosso universo.
Luigi Benesilvi
NOTA:
O paradoxo é nomeado em honra do físico Enrico Fermi, mas Fermi nunca fez tal afirmação.
Ir para a Página Principal do Blog
Contato: spacelad43@gmail.com
Youtube: http://www.youtube.com/c/LuigiBSilvi
Twitter: @spacelad43