Chamada Para a Jihad – David Wood

As Três Fases da Jihad

Quando consultamos as fontes teológicas do Islã e suas escrituras históricas (Corão, Hadith, Sira e Tafsir), ficamos sabendo existirem três fases na chamada para a Jihad, dependendo a situação dos muçulmanos numa sociedade.

taqiyya-5FASE UM – Quando estão em completa minoria e não possuem forças para vencer uma confrontação física contra os descrentes, eles devem viver em paz com os não-muçulmanos e pregar uma mensagem de tolerância. Vemos um exemplo dessa fase quando Maomé e seus seguidores eram uma minoria perseguida em Mecca.

Como os muçulmanos representavam uma pequena minoria, as revelações que Maomé recebeu durante essa fase (e. g.  “Você pode ter sua religião e eu posso ter a minha religião”) clamava por tolerância religiosa e proclamava uma punição futura (em vez de uma punição física) para os descrentes.

FASE DOIS – Quando havia muçulmanos e recursos suficientes para defender a comunidade islâmica, os muçulmanos eram chamados para a Jihad Defensiva. Assim, quando Maomé havia formado alianças com vários grupos fora de Mecca e a comunidade de muçulmanos tornara-se numerosa o suficiente para combater, Maomé recebeu a revelação

Corão 22:39-40: “Permissão (para combater) é dada àqueles sobre os quais é feita guerra e estão oprimidos e mais que certamente Allah é capaz de ajudá-los; aqueles que foram expulsos de suas casas sem justa causa a não ser só por terem dito: Nosso Senhor é Allah…”

Embora muçulmanos ocidentais seguidamente dizem que o Islã só permite o combate defensivo, revelações posteriores mostra algo bem diferente.

FASE TRÊS – Quando os muçulmanos estabelecem uma maioria e alcançam o poder político numa região, eles são comandados a combater a Jihad Ofensiva.

Tão logo Mecca e a Arábia ficara sob controle de Maomé, ele recebeu a revelação clamando para combater os descrentes.  Na Surah 9:29, lemos:

“Combata aqueles que não acreditam em Allah e nem no Último Dia, ou guardam aquilo que é proibido que foi proibido por Allah e Seu Mensageiro, nem reconhecem a Religião da Verdade, entre o Povo da Bíblia, até que eles paguem a Jizyah [taxa de proteção] com submissão voluntária e se sintam eles próprios subjugados”.

Note que este verso não ordena aos muçulmanos combaterem opressores, mas a combaterem aqueles que não acreditam no Islã (inclusive o “Povo da Bíblia” – Judeus e Cristãos).

Não é surpresa encontrarmos comandos similares nas mais acreditadas fontes de “hadiths” (tradições contendo ensinamentos de Maomé).

Sahih al-Bukhari 6924 – Maomé disse: “Fui comandado a combater as pessoas até que elas digam: ‘La ilaha illallah’ (ninguém tem os direitos de adorar [outros deuses] a não ser Allah), e quem disser ‘La ilaha illallah’, Allah protegerá seus bens e sua vida de mim.”  Sahih Muslim 30 – Maomé disse: “Eu fui comandado a combater contra as pessoas enquanto não declararem não haver [outros deuses] a não ser Allah.”

Aqui novamente, o critério é de combater as pessoas enquanto acreditarem em qualquer coisa diferente do Islã. Fica claro então, que quando os muçulmanos alcançam o poder, versos pacíficos do Corão são “ab-rogados” por versos comandando os muçulmanos a combaterem as pessoas com base nas crenças delas. O maior erudito do Islã reconhece isso.

Jihad 9Por sinal, Ibn Kathir (o maior comentarista do Islã sobre o Corão) resume a Fase Três como segue: “Portanto todo o povo do mundo deve ser chamado para o Islã. Qualquer um que se recusar a converter-se ou recusar-se a pagar a Jizyah [taxa de proteção], ele deve ser combatido até que seja morto.”

Quando os Muçulmanos Alcançam a Fase Três

A ab-rogação também é responsável pela mudança de posicionamento no Corão em relação ao Judeus e Cristãos.

Enquanto os muçulmanos são orientados a agirem amistosamente em relação a Judeus e Cristãos quando estão em minoria, a posição Islâmica muda quando os muçulmanos alcançam a Fase Três e nesse ponto tantos os Judeus como os Cristãos são obrigados a reconhecer sua condição inferior e submeter-se ao pagamento da Jizyah (pagamento realizado em troca deles não serem assassinados).

Considere alguns ensinamentos tardios de Maomé a respeito de Cristãos e Judeus:

Corão 5:51 – “Ó você que acredita, não tome Judeus e Cristãos como amigos; eles só são amigos entre eles; e quem os tomar como amigos, então certamente ele é um deles; certamente Allah não guiará pessoas injustas”.  

Corão 9:30 – “E os Judeus dizem: Uzair é filho de Allah; e os Cristãos dizem: O Messias é filho de Allah; essas são as palavras que saem das bocas deles; eles imitam os dizeres daqueles que desacreditaram antes; que Allah os destrua; como eles são jogados fora!”  

Corão 98:6 – “Aqueles que rejeitam (a Verdade), entre o Povo da Bíblia e entre os politeístas, será o Fogo do Inferno onde habitarão. Eles são piores que as piores criaturas”.  

Sahih Muslim 4366 – “Maomé disse: Eu expulsarei os Judeus e os Cristãos para fora da Península Arábica e não deixarei aqui ninguém que não seja muçulmano”.  

Al-Bukhari, Al-Adab al-Mufrad 1103 – “Maomé disse: Não dareis preferência ao Povo da Bíblia. Forçai-os a irem para a parte pior da Estrada”.

Não é preciso dizer que esses ensinamentos não podem ser considerados pacíficos ou tolerantes.

Muçulmanos no Ocidente

Desde que Maomé comandou a seus seguidores combaterem os descrentes (simplesmente por suas crenças), por que os muçulmanos do ocidente negam isso? Aqui nós temos que ir à Surah 3:28, onde lê-se:

“Crentes não devem tomar descrentes como amigos em detrimento de outros crentes. Quem fizer isso não terá mais conexão com Allah, a não ser que (seja) para resguardar-se contra eles, tomando (se houver) precauções por segurança”.

De acordo com esse verso (que usa uma variante da palavra Taqiyya, que significa “dissimulação”), aos muçulmanos não é permitido serem amigos de não-muçulmanos.

Temer MuçulmanosEntretanto, se muçulmanos se sentirem ameaçados por adversários mais fortes, eles podem fingir amizade. Ibn Kathir comenta: “Nesse caso, a tais é permitido mostrar-se amistosos externamente, mas nunca no seu íntimo”.

Abu Darda, um dos companheiros de Maomé, coloca desta maneira: “Nós sorrimos no rosto para algumas pessoas, mas em nossos corações as amaldiçoamos”,

Avaliação

O Islã é uma religião de paz? Não. O Islã é uma religião que finge ser pacífica quando os muçulmanos são muito fracos para vencer uma Guerra. Quanto o Islã é dominante, os muçulmanos são comandados a subjugar todos os que estão próximos deles.

Observe como os não-muçulmanos são tratados em países muçulmanos; compare essas constantes queixas de abusos e perseguições que são feitas pelos muçulmanos ocidentais aos seguidores da “pacífica” religião Islâmica. É claro que existem muitos muçulmanos que não são violentos.

Muitos muçulmanos do ocidente amam a paz e a tolerância. Mas eles não obtiveram esses valores do Islã. Eles os obtiveram do ocidente e agora eles reinterpretam o Islã baseado em valores ocidentais.

Para os muçulmanos devotos, no entanto, existem somente dois comportamentos possíveis de agir: (1) combater os descrentes e (2) fingir serem pacíficos enquanto se preparam para combater os descrentes. Qualquer uma das duas, conquistar o mundo em nome de Allah é sempre o objetivo deles.

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NOTA:
O texto acima é um resumo de um panfleto elaborado por Robert Wood para explicar como atuam os muçulmanos para expandir a religião deles. O texto completo pode ser lido neste link. Um artigo mais extenso sobre a Jihad pode ser lido neste link.

                                 Luigi Benesilvi

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SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS ÁRABES:
 Jihad (Luta pela causa de Allah)
https://pensa960.wordpress.com/2017/09/03/jihad-luta-pela-causa-de-allah-peter-townsend/
Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)
https://pensa960.wordpress.com/2018/05/14/ahl-al-kitab-povo-da-biblia-peter-townsend/
Kufar ou Kafir (não muçulmano)
https://pensa960.wordpress.com/2018/05/13/kufar-descrente-peter-townsend/
ou
https://youtu.be/ulSHAlgKd_M
Dhimmi (vassalo)
https://pensa960.wordpress.com/2018/05/11/dhimmi-pessoa-protegida-vassalo-peter-townsend/
Dar-al-Harb (Terra da Espada)
https://pensa960.wordpress.com/2017/09/08/terra-da-espada-peter-townsend/
Sharia (Lei Islâmica)
https://pensa960.wordpress.com/2018/02/19/lei-islamica-sharia-peter-townsend/
Riddah (Apostasia)
https://pensa960.wordpress.com/2018/05/01/abandono-da-religiao-riddah-peter-townsend/
Taqiyya (Mentira)
https://pensa960.wordpress.com/2018/05/13/taqiyya-dissimulacao-peter-townsend/
Tawriya (Dissimulação)
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É Verdade que no Islã é permitido Mentir?
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Sharia para Não-Muçulmanos:
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Uma Breve História do Islã
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Arábico para Não-Crentes
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWOFpZTFZPaFE2Y0U/view?usp=sharing